O executivo municipal do Sabugal aprovou um projecto de Regulamento de Cedência e Utilização do Autocarro do Município, o qual estabelece normas que permitem uma gestão racional e justa no apoio às actividades sociais, culturais e recreativas.
A GNR comunicou ter apreendido estupefacientes e detido traficantes em Vilar Formoso e em Celorico da Beira, tendo igualmente detido quatro jovens espanhóis que faziam grafitis em comboios na estação do Pocinho.
No decurso de uma operação conjunta entre a GNR e a Guardia Civil de Espanha, realizada no dia 27 de Janeiro na zona da fronteira, foi detido um indivíduo de 23 anos de idade, residente em Barcelos, por crime de tráfico de estupefacientes. O suspeito tinha na sua posse 194,7 gramas de cannabis (liamba), adquirida, ao que tudo indica, em Espanha. Presente ao Tribunal Judicial de Almeida, foi-lhe aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
Na noite de 24 de Janeiro, militares do Núcleo de Investigação Criminal da Guarda, detiveram uma mulher de 22 anos de idade, residente em Celorico da Beira, por crime de tráfico de estupefacientes. A suspeita tinha na sua posse 6,4 gramas de haxixe, quantidade que excedia o limite máximo quantitativo, permitido para consumo. Presente ao Tribunal Judicial de Celorico da Beira, foi-lhe aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência, ficando a aguardar o resultado do Inquérito.
Na madrugada de 27 de Janeiro, militares do Posto Territorial de Foz Côa, detiveram quatro indivíduos, de 19 e 21 anos de idade, de nacionalidade espanhola, ambos estudantes e residentes em Madrid (Espanha), pelo crime de dano em comboio, na Linha do Douro. Os suspeitos foram surpreendidos quando efectuavam grafitis nas composições de um comboio que se encontrava na Estação da CP do Pocinho – Foz Côa, tendo-lhes sido apreendidas 20 latas de spray. Presentes ao Tribunal Judicial de Foz Côa, foi-lhes aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência e uma caução de 200 euros.
plb
Em Fevereiro, o Projéc~ (estrutura de produção teatral do Teatro Municipal da Guarda) e a encenadora e actriz Antónia Terrinha apresentam na caixa de palco do Pequeno Auditório o espectáculo «A dama pé de cabra». A peça ficará em cena entre 8 e 10 de Fevereiro com sessões às 21h30 e terá também apresentações para escolas nos dias 8 e 9 (às 14h30).
Trata-se de uma história do património cultural português, um dos mais maravilhosos contos da tradição oral portuguesa, aqui encenada e interpretada por Antónia Terrinha. A peça está baseada no conto homónimo escrito por Alexandre Herculano e publicado no livro «Lendas e Narrativas».
Mantendo a mesma linguagem, do texto original de Herculano, o público viaja no imaginário e língua de tempos idos, revivendo as nossas memórias colectivas enquanto povo e habitante desta Península; são as nossas mais ancestrais raízes que voltam à tona.
É uma belíssima história do nosso património cultural, onde a tradição e a lenda se misturam numa simbiose perfeita entre o onírico e o maravilhoso», refere no texto de apresentação a encenadora.
Antónia Terrinha começou o seu percurso no Teatro O Bando, tendo passado por outras companhias como A Comuna e a Cornucópia. Esteve ligada a projectos de teatro infantil, como actriz e como encenadora. Dirigiu com Cândido Ferreira a Companhia do Teatro Chaby Pinheiro da Nazaré e fundou a companhia «Teatro em Curso». Participou também em filmes para cinema e televisão. Actualmente é uma das figuras da série «Pai à força».
Esta é a 14ª produção do Projéc~ que até à data apresentou também «E outros diálogos» de João Camilo; «A Cozinha Canibal», de Roland Topor, «Na Colónia Penal», ópera de Philip Glass segundo conto de Kafka; «O Barão», de Luís de Sttau Monteiro; «Eu queria encontrar aqui ainda a terra», de António Godinho e Manuel A. Domingos; «Os Sobreviventes», de Manuel Poppe, «Querido Monstro», de Javier Tomeo, «São Francisco de Assis» e «Mundus Imaginalis num quadro de Van Gogh», de Vicente Sanches, «Simplesmente Complicado», de Thomas Bernhard, a peça radiofónica «Senhor Henri», de Gonçalo M. Tavares, «The Dumb Waiter», de Harold Pinter, «A Acácia Vermelha», de Manuel Poppe e «D’ abalada» de Jorge Palinhos.
Música no Pequeno Auditório
Os Paus são provavelmente uma das bandas portuguesas mais elogiadas pela crítica no ano que passou. O grupo actuará no Pequeno Auditório do TMG no sábado, dia 4 de Fevereiro, às 21h30. Apresentam o seu segundo disco, o primeiro de longa-duração, e definem-se como «Uma bateria siamesa, um baixo maior que a tua mãe e teclados que te fazem sentir coisas».
Depois da edição deste álbum de estreia, em Outubro de 2011, ter chegado ao 3º lugar do top de vendas, a banda foi recentemente confirmada para o Palco de Radiohead no Festival Optimus Alive.
Todos os músicos desta formação vêm de outros projectos de música moderna portuguesa de inspiração Indie como Linda Martini, Vicious Five ou If Lucy Fell.
Os Paus são Makoto Yagyu (baixo, teclados e voz), Joaquim Albergaria (meia bateria siamesa e voz), João Pereira (teclados e voz) e Hélio Morais (meia bateria siamesa e voz).
Música no Café Concerto
O Filho da Mãe a.k.a. Rui Carvalho (ex If Lucy Fell) actua na sexta-feira, dia 3 de Fevereiro, no Café Concerto do TMG.
«Conheci-o noutras aventuras sónicas com os fabulosos If Lucy Fell, já o tinha topado, mas desta vez brinda-nos com um grande disco de guitarra clássica: “Palácio” – Um disco inquietante, de uma técnica e velocidade desconcertantes, frases lindíssimas desconstruídas como luz refractária em espelhos se tratasse. Genial e original de um grande poder de abstracção e obsessão de linhas de guitarra em movimento continuo em contextos e ambientes diferentes, ouve-se a rua, as gentes que passam, ouve-se Lisboa, o mar, o silêncio e todo um imaginário que por vezes nos deixa sem fôlego!». As palavras são de Tó Trips um dos Dead Combo que considera a estreia musical de Filho da mãe «uma nova pérola da musica Portuguesa».
O concerto tem entrada livre e início marcado para as 22h00.
Cinema no Pequeno Auditório
O Cineclube da Guarda apresenta na próxima Quinta-feira, dia 2 de Fevereiro, com o apoio do TMG, o filme «Histórias de Shangai – Quem me dera saber».
Trata-se de um documentário do realizador chinês Jia Zhang-ke, o mesmo que realizou «Plataforma», «O Mundo», «Still Life – Natureza Morta« e «24 City«. Com este filme, Jia Zhang-ke volta a debruçar-se sobre o passado recente do seu país e na influência do comunismo nos dias de hoje.
A sessão está marcada para as 21h30.
plb (com TMG)
Maria da Graça. Ela foi a carteira que distribuiu o correio aos meus pais e a todos os habitantes do Casteleiro durante dezenas de anos. Num tempo em que as mulheres não tinham profissão, excepto as professoras primárias, é um caso digno de registo e de estudo.
