Tinha elaborado um texto sobre a PAZ para lembrar a todos os meus Leitores, que no primeiro dia de cada ano civil, celebramos o «DIA MUNDIAL DA PAZ», que deve estar na preocupação de cada ser humano. Porém, entendi substituí-lo por um texto maravilhoso e actual, um hino à PAZ, que o Bismulense – José Maria Fernandes Monteiro, meu saudoso Pai, que agora faria 107 anos – escreveu na década de setenta do século passado, muito bem inserido no livro «Pater Famílias», da autoria do meu irmão Ezequiel Alves Fernandes, que poderá brevemente fazer uma terceira edição. Com humildade e respeito, vou transcrevê-lo…
Os vereadores do executivo municipal do Sabugal eleitos do PS e pelo MPT uniram os votos para chumbar a proposta do presidente da Câmara que pretendia aumentar o quadro de pessoal do Município no próximo ano, criando lugares para mais 15 funcionários.
Conjuntamente com a proposta de orçamento para 2012, que foi aprovada, o presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, levou para a reunião do executivo do dia 7 de Dezembro um novo mapa de pessoal para o ano que vem, tendo porém o mesmo sido reprovado pela oposição, que considerou não se justificar o aumento dos gastos em pessoal numa altura de forte contenção orçamental.
Seriam mais 15 os postos de trabalho a ocupar na Câmara, nas áreas de Relações Públicas (1), Geografia (1), Economia e Gestão (1), Gestão de Recursos Humanos (1), Assessoria Jurídica (1), Sociologia (1), Secretariado e Comunicação (1), Assistente Técnico Administrativo (3), Encarregado Geral (1), Assistente Operacional (3) e Coordenador Técnico de Informática (1).
Os vereadores Sandra Fortuna, Francisco Vaz e Luis Sanches (eleitos pelo PS) e Joaquim Ricardo (eleito pelo MPT) criticaram fortemente a proposta apresentada, que equivaleria a um agravamento nas despesas com pessoal muito significativo, assim se explicando a razão pela qual o orçamento continha uma rubrica designada «recrutamento de pessoal para novos postos de trabalho» a qual tem previstos gastos que rondam os 90 mil euros. A oposição aventou ainda tratar-se possivelmente de garantir lugares seguros a pessoal que já trabalha na câmara em cargos de nomeação politica e outros seriam para «pagar» promessas de emprego a apoiantes políticos, pois só assim se pode explicar querer aumentar os quadro do pessoal da autarquia numa altura de forte contenção orçamental e quando a Câmara Municipal vive uma situação dificílima do ponto de vista financeiro.
Os quatro vereadores da oposição (os três do PS e Joaquim Ricardo) votaram contra a proposta, tendo votado favoravelmente os três eleitos pelo PSD.
plb
Porque um novo ano se anuncia, é altura de expressar os meus desejos.
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