No âmbito da geminação Foios – Eljas realizou-se, no passado sábado, dia 29, mais um magusto, castañada como dizem nuestros hermanos, na típica povoação vizinha de Eljas.
Tal como constava no programa às 15:30 horas as autoridades autárquicas deslocaram-se até à estátua do contrabandista onde foi depositada uma coroa de flores em homenagem aos nossos queridos antepassados visto que foi por eles que foi feita a geminação.
Às 16 horas o grupo de jovens de Eljas, designado por sevilhanas, exibiu-se ao mais alto nível.
Enquanto o grupo actuava os sapadores de Foios e os empregados del Ayuntamiento espalhavam as castanhas que, por sua vez, iam sendo cobertas pela respectiva caruma.
Após a actuação do grupo de sevilhanas os alcaldes deram ordem para que se pudesse pegar o lume à caruma.
Foi um espectáculo de alto nível o elevar das chamas que afastava algumas pessoas e aproximava outras visto que a tarde estava algo fresquinha.
Passado meia hora as castanhas estavam prontas tendo todas as pessoas cercado essa grande circunferência e recolhido em pratos, em sacos ou de qualquer outra forma, castanhas que eram comidas em grupo e mergulhadas no mel que cada pessoa havia colocado no seu prato.
Por outro lado viam-se também grupos de amigos junto das mesas onde havia os tradicionais pinchos que eram acompanhados pelo típico vinho de Eljas ou pela saborosa jeropiga que os fojeiros haviam levado.
Por volta das 20 horas estava tudo arrumado e a festa continuou pelos bares e discotecas das Eljas.
Para o ano haverá, certamente, mais apesar da crise.
Carlos
Em homenagem aos promotores do magusto,deixo aqui
alguns fragmentos do poema de LORCA
ROMANCE DE LA GUARDIA CIVIL ESPAÑOLA
Oh ciudad de los gitanos
En las esquinas banderas
La luna y la calabaza
Con las guindas en conserva
Oh ciudad de los gitanos
Quien te vio y no te recuerda
Ciudad de dolor y almiscle
Con laas torres de canela.
Cuando llegaba la noche
Noche que noche nochera
Los gitanos en sus fraguas
Forjaban soles y flechas
Un caballo mal herido
Llamaba a todas las puertas
Gallos de vidrio cantaban
Por Jerez de la Frontera
El viento vuelve desnudo
La esquina de la surpresa
En la noche platinoche
Noche que noche nochera