Olá Côa! Hoje vim direto ter contigo. Após os 230 quilómetros da praxe não parei em casa. Aqui estou junto de ti, meditando naquilo que durante a viagem mais me bem dispôs interiormente: «A Paz que ultrapassa toda a compreensão Humana.»
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(Clique nas imagens para ampliar.)
Sei que isto deveria ser sentido em qualquer lugar, e sempre. Mas de facto não consigo, pelo menos por agora.
Só junto de ti, Côa, isto é bem possível, este sentimento inexplicável, de quietude, paz e alegria interior.
Confesso-te que os meus olhos já se molharam, com tal Sentimento.
Obrigado Côa do Universo e de todos nós!
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«Paixão pelo Côa – Fotografia», por Carlos Marques
Caros amigos Teresa e Emidio ( permitam-me que os trate assim ). Se há certezas, e no Universo há! O seu bairrismo não é doentio, é salutar! Fundamentalismo bairrista? Talvez, mas oxalá que sim,… que bom!
Suas boas raízes e sua boa alma? Sim, de certeza e sem dúvida alguma!
Que o rio Côa continue a ser o nosso bom “alimento” para este e outros tempos.
Não gosto, e até chego a destestar este ritmo vertiginoso dos tempos modernos, do chamado « Mundo civilizado ». Quando saio uns dias destas terras, a lembrança é tanto que um dia a milhares de quilómetros deu-me a impressão de ouvir o bater do relógio da Vila. Isto só tem um significado, o que é daqui está na minha alma e na minha mente. O rio Côa! Para mim não há melhor fonte de inspiração do que as suas margens e as suas águas. Será bairrismo doentio? Fundamentalismo bairrista? Não sei, só se sei que tudo me sai da alma, porque são as minhas raízes a alimentarem-se para poderem viver.
Pensamento lindo. E como eu o entendo, em relação ao lugar onde eu cresci, passava os Verões, brincava com as lagartixas nas cascalheiras e tomava banho nas lagoas frescas de águas límpidas. É um fascínio que nos arrebata, nos prende no mais profundo das nossas entranhas!