Um mar de gente foi a Sortelha no passado fim-de-semana para visitar a feira medieval que ali aconteceu, dentro da iniciativa «Muralhas com História».
Ler MaisPresentemente a política deixou de ser serviço à comunidade nacional, regional e local, não passa de uma luta de interesses entre grupos de pressão (lobbys) que abundam no Mundo e, como é lógico, também em Portugal.
Ler MaisApós a batalha do Sabugal, em 3 de Abril de 1811, o exército francês retirou para Espanha. Contudo Napoleão Bonaparte não desistira de submeter Portugal, continuando à espera de uma oportunidade, de que foi exemplo a perseguição ao exército anglo-luso que culminaria no combate de Aldeia da Ponte, acontecido em 27 de Setembro de 1811, há precisamente 200 anos.
Face ao fracasso da terceira invasão, Massena caiu no desfavor de Napoleão, que lhe retirou o comando do Exército de Portugal, entregando-o a August Marmont, um jovem marechal de 36 anos, que detinha o título de Duque de Ragusa. Oriundo de famílias nobres, coisa pouco comum entre a oficialidade francesa, Marmont não tinha o prestígio de Massena, mas o Imperador considerava-o um comandante talentoso e muito promissor.
Marmont começou por instalar o seu exército junto a Salamanca, para lhe dar descanso pois estava fortemente desgastado com a campanha em Portugal e a recente investida sobre Fuentes de Oñoro, nos dias 3 e 4 de Maio, que fora repelida pelos aliados. Extinguiu os corpos e reorganizou as divisões e as brigadas, mudando alguns comandantes, ao mesmo tempo que procurou arranjar subsistências, lançando no terreno destacamentos de forrageadores e constituindo depósitos de víveres e de armamento. Sabia que Napoleão queria reentrar em Portugal e assim tratava de colocar o exército pronto para a missão. A ideia de que o próprio Imperador viria em pessoa comandar a expedição vitoriosa, animava-o a prosseguir os preparativos para esse grande momento de glória.
Porém Bonaparte deu-lhe ordem para ir para sul, em socorro do marechal Soult, que tentava salvar a praça de Badajoz do cerco a que fora sujeita pelo exército anglo-português, comandado pelo duque de Wellington. A 6 de Junho o Exército de Portugal colocou-se em movimento e no dia 18 Marmont juntou-se a Soult. A simples união dos dois exércitos franceses, fez desistir Lord Wellington, que levantou o cerco a Badajoz, recuando para Elvas e Campo Maior.
Os dois marechais (Soult e Marmont) pensaram perseguir o exército anglo-luso, lançando uma nova ofensiva em Portugal, que facilmente chegaria a Lisboa atravessando as planícies do Alentejo. Contudo, as ordens formais de Bonaparte, que tudo comandava desde Paris, foram para que Marmont subisse para o vale do Tejo e Soult descesse para sul, retomando as posições anteriores.
Wellington, face ao fracasso da tentativa de tomada de Badajoz, decidiu partir com a maior parte do seu exército para Riba-Côa, a fim de tomar Ciudad Rodrigo, que igualmente permanecia nas mãos dos franceses. A partir da Freineda, onde instalou o quartel-general, enviou uma boa parte das suas tropas por Espanha adentro, até perto de Ciudad Rodrigo, para bloquear a praça-forte.
Em 23 de Setembro, o marechal Marmont, após reunir o grosso do seu exército, resolve desalojar os aliados das suas posições, atacando-os. Nos dias seguintes, os aliados, não aguentando as cargas sucessivas dos franceses, recuaram de posição em posição, usando a tácita de retirada por escalões, e aproximaram-se da fronteira.
A 27 de Setembro, já com o exército anglo-luso em Portugal, Marmont decide lançar um forte ataque à povoação de Aldeia da Ponte, onde uma boa parte dos aliados se haviam instalado. Coube aos generais Thiebault e Souham comandar as investidas, que encontraram nos portugueses e ingleses firme e determinada resistência. Porém ao final do dia, após uma renhida disputa, com dezenas de baixas de ambos os lados, os aliados abandonam a aldeia, que foi tomada pelos franceses.
No dia seguinte, 28 de Setembro, a tropa anglo-lusa ocupava firmemente as alturas do Soito, com a direita nos Fóios e a esquerda em Rendo, em posição de evitar a continuação da progressão. Nesse mesmo dia os Franceses, considerando arriscada uma nova manobra de ataque, decidem retirar para tomar posições que evitassem uma nova aproximação a Ciudad Rodrigo.
Veja Aqui a descrição do Combate de Aldeia da Ponte, da autoria de Manuel Peres Sanches.
Paulo Leitão Batista
Militares do posto da Guarda Nacional Republicana de Mêda, detiveram, na passada sexta-feira, dia 23 de Setembro, uma mulher de 56 anos de idade, suspeita da prática de um crime de incêndio que deflagrou na floresta circundante à sua residência, sita na localidade Ranhados, concelho de Mêda.
A suspeita, doméstica de profissão, foi pelas 15 horas, surpreendida por um militar da GNR, que estava nas proximidades a vigiar aquela zona, pelo facto de ali anteriormente terem ocorrido 35 ignições desde o inicio do presente ano.
A detida justificou os seus actos, alegando que eram para afastar os «bichos» (animais selvagens), com medo que entrassem na sua residência.
Conforme legislação vigente, a suspeita foi entregue à Policia Judiciária da Guarda, que por sua vez a apresentou no dia seguinte, no Tribunal Judicial de Turno, tendo-lhe sido aplicada como medida de coação a apresentação duas vezes por semana no Posto Territorial local.
No mesmo dia, o Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento Territoriais de Vilar Formoso, deteve um indivíduo de 32 anos idade, também indiciado pela prática de um crime de incêndio, que deflagrou em floresta, próximo da localidade de Algodres, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.
A patrulha, que se encontrava naquela zona com a missão prioritária de vigilância e defesa da floresta contra incêndios, ao avistar o foco de incêndio, alertou os bombeiros e deslocou-se de imediato para o local, tendo verificado que o suspeito, pastor de profissão, quando já em retirada, circulava num caminho rural, que dá acesso ao sinistro, ao avistar a mesma, abandonou à presa o seu ciclomotor pondo-se em fuga, vindo de seguida a ser detido e a confessar a autoria do ilícito criminal.
Os factos, motivados por interesse do indivíduo em renovação das pastagens, ocorreram pelas 20h15 horas do mesmo dia e o fogo só não produziu danos de valor mais elevado devido à rápida intervenção dos militares da GNR e Bombeiros, sendo que a vegetação era composta por pasto, existindo azinheiras e uma considerável mancha florestal nas proximidades.
O detido, natural de Figueira de Castelo Rodrigo, foi entregue à Policia Judiciária da Guarda, que o apresentou no Tribunal Judicial de Turno da Guarda, tendo-lhe sido aplicado como medida de coação a apresentação semanal no Posto da área de sua residência.
plb