O património que conservam as antigas caldas do Cró, na Rapoula do Côa, e as Águas Rádium, junto ao Casteleiro, são um excelente pretexto para uma visita a esses locais, onde muitas surpresas nos podem esperar.
«Quem sou eu para avaliar?!» Foi com estas palavras, que o senhor ministro da Educação e da Ciência, doutor Nuno Crato, respondeu no final da entrevista que concedeu há duas semanas ao canal público RTP1, à questão colocada pelo jornalista: «Como avalia o trabalho dos seus antecessores?»
Ler MaisCom as obras de ampliação do quartel em curso, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Soito, lançou uma campanha de recolha de donativos, tendo em vista cobrir a parte do financiamento que tem de ser feito com verbas próprias.
Ler MaisHá cerca de meia dúzia de meses abordei o Sr. Eng.º António Borges, Director de Serviços da Autoridade Florestal Nacional do distrito da Guarda, no sentido de se poder repovoar o rio Côa com espécies de trutas autóctones (fário).
Ler MaisO primeiro-ministro apresentou no dia 26 de Setembro as propostas do Governo da República para a reforma da administração local que, naturalmente, têm implicações directas no Concelho do Sabugal.
Ler MaisDetenho-me, num olhar, perante o espaço que, das escarpas da Estrela, se estende e acinzenta para bandas do Sabugal.
Ler MaisUm mar de gente foi a Sortelha no passado fim-de-semana para visitar a feira medieval que ali aconteceu, dentro da iniciativa «Muralhas com História».
Ler MaisPresentemente a política deixou de ser serviço à comunidade nacional, regional e local, não passa de uma luta de interesses entre grupos de pressão (lobbys) que abundam no Mundo e, como é lógico, também em Portugal.
Ler MaisApós a batalha do Sabugal, em 3 de Abril de 1811, o exército francês retirou para Espanha. Contudo Napoleão Bonaparte não desistira de submeter Portugal, continuando à espera de uma oportunidade, de que foi exemplo a perseguição ao exército anglo-luso que culminaria no combate de Aldeia da Ponte, acontecido em 27 de Setembro de 1811, há precisamente 200 anos.
Face ao fracasso da terceira invasão, Massena caiu no desfavor de Napoleão, que lhe retirou o comando do Exército de Portugal, entregando-o a August Marmont, um jovem marechal de 36 anos, que detinha o título de Duque de Ragusa. Oriundo de famílias nobres, coisa pouco comum entre a oficialidade francesa, Marmont não tinha o prestígio de Massena, mas o Imperador considerava-o um comandante talentoso e muito promissor.
Marmont começou por instalar o seu exército junto a Salamanca, para lhe dar descanso pois estava fortemente desgastado com a campanha em Portugal e a recente investida sobre Fuentes de Oñoro, nos dias 3 e 4 de Maio, que fora repelida pelos aliados. Extinguiu os corpos e reorganizou as divisões e as brigadas, mudando alguns comandantes, ao mesmo tempo que procurou arranjar subsistências, lançando no terreno destacamentos de forrageadores e constituindo depósitos de víveres e de armamento. Sabia que Napoleão queria reentrar em Portugal e assim tratava de colocar o exército pronto para a missão. A ideia de que o próprio Imperador viria em pessoa comandar a expedição vitoriosa, animava-o a prosseguir os preparativos para esse grande momento de glória.
Porém Bonaparte deu-lhe ordem para ir para sul, em socorro do marechal Soult, que tentava salvar a praça de Badajoz do cerco a que fora sujeita pelo exército anglo-português, comandado pelo duque de Wellington. A 6 de Junho o Exército de Portugal colocou-se em movimento e no dia 18 Marmont juntou-se a Soult. A simples união dos dois exércitos franceses, fez desistir Lord Wellington, que levantou o cerco a Badajoz, recuando para Elvas e Campo Maior.
Os dois marechais (Soult e Marmont) pensaram perseguir o exército anglo-luso, lançando uma nova ofensiva em Portugal, que facilmente chegaria a Lisboa atravessando as planícies do Alentejo. Contudo, as ordens formais de Bonaparte, que tudo comandava desde Paris, foram para que Marmont subisse para o vale do Tejo e Soult descesse para sul, retomando as posições anteriores.
Wellington, face ao fracasso da tentativa de tomada de Badajoz, decidiu partir com a maior parte do seu exército para Riba-Côa, a fim de tomar Ciudad Rodrigo, que igualmente permanecia nas mãos dos franceses. A partir da Freineda, onde instalou o quartel-general, enviou uma boa parte das suas tropas por Espanha adentro, até perto de Ciudad Rodrigo, para bloquear a praça-forte.
Em 23 de Setembro, o marechal Marmont, após reunir o grosso do seu exército, resolve desalojar os aliados das suas posições, atacando-os. Nos dias seguintes, os aliados, não aguentando as cargas sucessivas dos franceses, recuaram de posição em posição, usando a tácita de retirada por escalões, e aproximaram-se da fronteira.
A 27 de Setembro, já com o exército anglo-luso em Portugal, Marmont decide lançar um forte ataque à povoação de Aldeia da Ponte, onde uma boa parte dos aliados se haviam instalado. Coube aos generais Thiebault e Souham comandar as investidas, que encontraram nos portugueses e ingleses firme e determinada resistência. Porém ao final do dia, após uma renhida disputa, com dezenas de baixas de ambos os lados, os aliados abandonam a aldeia, que foi tomada pelos franceses.
No dia seguinte, 28 de Setembro, a tropa anglo-lusa ocupava firmemente as alturas do Soito, com a direita nos Fóios e a esquerda em Rendo, em posição de evitar a continuação da progressão. Nesse mesmo dia os Franceses, considerando arriscada uma nova manobra de ataque, decidem retirar para tomar posições que evitassem uma nova aproximação a Ciudad Rodrigo.
Veja Aqui a descrição do Combate de Aldeia da Ponte, da autoria de Manuel Peres Sanches.
Paulo Leitão Batista
Militares do posto da Guarda Nacional Republicana de Mêda, detiveram, na passada sexta-feira, dia 23 de Setembro, uma mulher de 56 anos de idade, suspeita da prática de um crime de incêndio que deflagrou na floresta circundante à sua residência, sita na localidade Ranhados, concelho de Mêda.
A suspeita, doméstica de profissão, foi pelas 15 horas, surpreendida por um militar da GNR, que estava nas proximidades a vigiar aquela zona, pelo facto de ali anteriormente terem ocorrido 35 ignições desde o inicio do presente ano.
A detida justificou os seus actos, alegando que eram para afastar os «bichos» (animais selvagens), com medo que entrassem na sua residência.
Conforme legislação vigente, a suspeita foi entregue à Policia Judiciária da Guarda, que por sua vez a apresentou no dia seguinte, no Tribunal Judicial de Turno, tendo-lhe sido aplicada como medida de coação a apresentação duas vezes por semana no Posto Territorial local.
No mesmo dia, o Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento Territoriais de Vilar Formoso, deteve um indivíduo de 32 anos idade, também indiciado pela prática de um crime de incêndio, que deflagrou em floresta, próximo da localidade de Algodres, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.
A patrulha, que se encontrava naquela zona com a missão prioritária de vigilância e defesa da floresta contra incêndios, ao avistar o foco de incêndio, alertou os bombeiros e deslocou-se de imediato para o local, tendo verificado que o suspeito, pastor de profissão, quando já em retirada, circulava num caminho rural, que dá acesso ao sinistro, ao avistar a mesma, abandonou à presa o seu ciclomotor pondo-se em fuga, vindo de seguida a ser detido e a confessar a autoria do ilícito criminal.
Os factos, motivados por interesse do indivíduo em renovação das pastagens, ocorreram pelas 20h15 horas do mesmo dia e o fogo só não produziu danos de valor mais elevado devido à rápida intervenção dos militares da GNR e Bombeiros, sendo que a vegetação era composta por pasto, existindo azinheiras e uma considerável mancha florestal nas proximidades.
O detido, natural de Figueira de Castelo Rodrigo, foi entregue à Policia Judiciária da Guarda, que o apresentou no Tribunal Judicial de Turno da Guarda, tendo-lhe sido aplicado como medida de coação a apresentação semanal no Posto da área de sua residência.
plb
Hoje vou «falar» de… imagine… batatas. Não de batatas como realidade gastronómica. Não! A batata como um ente importante da economia regional. Cresci a ouvir falar de três tipos de batata, conforme a origem da semente: batata de Montalegre; batata «rambana»; e batata «ranconse».
Ler MaisPlatão critica violentamente o regime democrático, porque incompatível com governantes que governem e governados que se deixem governar.
Ler MaisPor vezes faltam as palavras e fica a história. E que falta faz o cheiro das palavras impressas…
jcl (assinante da edição papel do «Nova Guarda»)
Aceitei o desafio de escrever um texto semanal neste blogue numa daquelas tardes quentes de Verão e em que «el roedo quemava» na principal das capeias arraianas – o festival «ó forcão rapazes» na praça de touros de Aldeia da Ponte. Portanto, o ambiente em que todos somos arraianos, os de lá e os de cá, dessa princesa de ribeira que é a Côa ou príncipe rio Côa!
Ler MaisAs autarquias locais são, nos termos da Constituição, «pessoas colectivas territoriais dotadas de órgãos representativos que visam a prossecução de interesses próprios das populações respectivas». E será que todos os eleitos sabem isto?
Hoje não me posso calar!
Ler MaisNa madrugada de ontem, 21 de Setembro, três assaltantes abalroaram, com recurso a uma viatura, as portas de uma superfície comercial da Guarda, onde entraram e roubaram a ourivesaria que estava no interior.
A ourivesaria assaltada situa-se dedntro da superfície comercial Intermarché, na Guarda, e foi assaltada cerca das 4 horas da madrugada, tendo os assaltantes rebentado com uma carrinha as portas de acesso ao complexo comercial e depois, já no seu interior, as grades de protecção da ourivesaria.
Os ladrões levaram jóias em ouro e prata, relógios e outros artigos de elevado valor, causando um prejuízo de milhares de euros.
Quando a PSP acorreu ao local os assaltantes já se haviam colocado em fuga, deixando um rasto de destruição. Com recurso às imagens das câmaras de vigilância foi possível apurar que foram três os assaltantes e que actuaram de cara tapada.
Depois de introduzirem a viatura dentro do supermercado, avançaram com a mesma pelo corredor, num percurso de cerca de 40 metros, e foi com recurso à mesma viatura que arrombaram o gradeamento da ourivesaria, actuando com uma incrível rapidez.
O país tem assistido, de norte a sul, a uma nova vaga de assaltos a ourivesarias, facto que preocupa as autoridades.
plb
A empresa Estradas de Portugal (EP) está pronta para iniciar a cobrança de portagens nas SCUT do Algarve (A22), Beiras Litoral e Alta (A25), Beira Interior (A23) e Interior Norte (A24), assegurou ontem, 21 de Setembro, na Assembleia da República, a administradora da empresa Ana Tomaz.
A empresa aguarda apenas pela a conclusão do processo legislativo necessário para o início do pagamento, o que sucederá em breve. «Temos tudo preparado para começar com a cobrança de portagens», garantiu a administradora durante uma audição nas comissões parlamentares de Orçamento, Finanças e Administração Pública e Economia e Obras Públicas sobre uma auditoria à EP, que conclui que a empresa corre o risco de insustentabilidade financeira a partir de 2014.
A administradora informou mesmo os deputados que os veículos com matrícula estrangeira já estão a pagar portagens. «Já há cobrança de veículos com matrícula estrangeira. Já temos brigadas de fiscalização na rua, que esclarecem sobre estas matérias», assegurou Ana Tomaz.
Entretanto a comissão contra as portagens nas autoestradas A23, A24 e A25 anunciou ir desenvolver novas acções de protesto, a fim de evitar a efectiva cobrança de portagens nas auto-estradas do interior. A comissão considera que as alternativas não são viáveis, o que torna injusta a cobrança de portagens.
Para dar expressão ao protesto os jornalistas vão ser convidados para seguirem, em autocarro, um ou mais camiões pesados entre Viseu e Aveiro pela Estrada Nacional 16. «Assim ficará claro quando dizemos que não há alternativas», disse Francisco Almeida, da Comissão, numa conferência de imprensa realizada em Viseu. A comissão divulgou um modelo de carta a entregar a todas as autarquias próximas das auto-estradas, para que aprovam moções contra as portagens. Haverá ainda outras acções de protesto, como abaixo assinados, buzinões, marchas lentas e cartas individuais que os prejudicados poderão enviar ao primeiro-ministro.
plb
Os funcionários da Câmara Municipal do Sabugal vão ter de repor montantes recebidos ao longo de meses, em consequência de uma indevida aplicação do Sistema de Avaliação dos Funcionários da administração Pública (SIADAP) e da alteração à posição remuneratória.
A inspecção de que a Câmara Municipal está a ser alvo continua a detectar irregularidades. Agora foi a vez das alterações à posição remuneratória da generalidade dos funcionários da autarquia, decorrente de uma deficiente aplicação da chamada «opção gestionária» prevista no SIADAP. Um conjunto de funcionários não terão sido avaliados, situação que impedia adoptar a regra de excepção em que o Presidente da Câmara, ouvido o Conselho de Coordenação da Avaliação, e respeitando os limites orçamentais, pode alterar, para a posição remuneratória imediatamente seguinte àquela em que se encontram, o posicionamento remuneratório dos funcionários em cuja última avaliação do desempenho tenham obtido a nota máxima ou a imediatamente inferior. As alterações de posição remuneratória reportam-se aos anos de 2009 e 2010.
A irregularidade, que o inspector da Inspecção Geral da Administração Local (IGAL) detectou, levou a que o presidente da Câmara, António Robalo, tomasse a decisão de suspender o valor do aumento resultante das alterações remuneratórias, até que haja uma decisão final sobre a reposição das verbas indevidamente recebidas.
«Determino, como medida puramente cautelar, não pagar o acréscimo remuneratório decorrente da opção gestionária até esclarecimento da situação», reza o despacho proferido por António Robalo, datado de 7 de Setembro.
O inspector ainda não elaborou o relatório, nem formalizou qualquer «alerta» sobre as irregularidades que detectou, porém avisou os chefes das divisões de Administração Central e Financeira que a única solução passaria pela devolução dos valores indevidamente pagos.
Para os funcionários a situação é dramática, pois nalguns casos as verbas a repor elevam-se a centenas de euros. Dirigentes do Sindicato da Administração Local (STAL) deslocaram-se já ao Sabugal, onde reuniram com alguns trabalhadores da autarquia. Com a ajuda do STAL os funcionários vão recorrer ao tribunal, defendendo que não têm que sair prejudicados pelo facto do processo do SIADAP não ter sido convenientemente formalizado.
Na anterior inspecção ao Município sabugalense, que sucedeu em 2005, quando era presidente António Morgado, foram também detectadas irregularidades com o acréscimo de vencimentos a alguns funcionários antes das suas promoções serem publicadas no Diário da República, o que levou a que devolvessem os valores que receberam indevidamente.
plb