Não irei fazer grandes comentários sobre a Festa da Europa, que decorreu nos dias 28, 29, 30 e 31 de Julho, no Sabugal.
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(Clique nas imagens para ampliar.)
Refiro, apenas, que me pareceu interessante que para além dos espectáculos musicais, realizados à noite, tenha havido animação de rua com insufláveis, carrinhos e touro mecânico, o que faz com que mais gente participe na Festa. Também me pareceu interessante a Exposição sobre os trajes da Europa e do Mundo, patente junto ao Palácio da Justiça, para além da participação, já habitual, dos artesãos do concelho.
Enfim, este ano havia mais gente, o tempo ajudou e penso que tudo correu bem.
Em termos de espectáculos também foi muito bom…
Os Diabo na Cruz deram um bom espectáculo, os Quadrilha dera o melhor espectáculo que já tive oportunidade de presenciar (e já os vi ao vivo algumas 10 vezes). Os Anaquim foram fantásticos e A Caruma superou as minhas expectativas. Só é pena que haja gente que abandone o recinto, mal comecem os espectáculos, apenas por não conhecerem… Se fosse o Tony ficavam até ao fim… Mas aquela mania de as pessoas não se quererem aproximar do palco é que nunca mais tem fim… Devo dizer que eu estive, todas as noites, na primeira linha, bem junto ao palco.
Transcrevo aqui um comentário retirado do facebook, com o qual estou de acordo, de um fã de A Caruma que fez uma viagem de uma hora e meia para vir ver a banda ao Sabugal:
«Muito bom concerto no Sabugal. Pena que o público tenha desistido ainda o concerto não ia a meio, o que para mim indica uma falta de gosto pela qualidade musical e uma falta de respeito pelos artistas em palco. Mas pronto, bom concerto na mesma, valeu a pena a viagem de 1h30m que fiz para vos ir ver e ouvir os vossos grandes temas. – Tiago Leal»
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«Memória, Memórias…», crónica de João Aristides Duarte
(Membro da Assembleia Municipal do Sabugal)
Olá, João Aristides Duarte!
Este comentário é colocado um bocadinho fora de época mas o facto é que os portugueses se mobilizam para a musica brejeira. Venham um Quim Barreiros, um Zé Cabra, ou um pimba qualquer que o pessoal cola!
Tudo o que são raízes culturais de um povo ou géneros musicais góticos e exóticos é coisa para minorias de melómanos com pancada!
Abandonar o recinto a meio de um concerto musical é a mais pura falta de respeito pelos músicos.
Algumas vezes este Cidadão já se aguentou até ao final de um espectáculo, mesmo sem o dito cujo lhe transmitir qualquer afinidade porque entende que quem actua merece consideração pelo trabalho desenvolvido e trazido até ao local.
Outro ponto lastimoso é o daquelas pessoas semi-embriagadas que se introduzem na assistência e passam o tempo da actuação com gritos, macacadas dessincronizadas, gesticulações e observações fora do contexto, incomodando quem ali está para curtir, ouvir, sentir, beber e vibrar!
Geralmente estes cromos são alguns dos pais que criticam os jovens que vibram com sons vanguardistas!
Ou seja, assumem comportamentos primitivos de falta de respeito pela assistência, quando o som não lhes agrada.
Enfim, estes fulanos são uns tristes que desconhecem as regras do respeito e do civismo.
Quanto à linha da frente, ela é fundamental para que os músicos possam receber o merecido feedback e melhor perceberem o seu desempenho.
Neste ponto, as claques de fãs desempenham um papel preponderante no sucesso do concerto, sendo o oxigénio que motiva os músicos a bisarem, dando-lhes a satisfação de quem está de facto a fazer um excelente trabalho em palco.
Enfim, são as gentes que temos.