O ministro alemão das finanças, disse numa conferência em Berlim: «Depois do desastre Nazi, o novo poder alemão na Europa, através da União, criou a Segunda Oportunidade Histórica da Alemanha.»

Depreende-se destas palavras que a Alemanha quer dominar a Europa economicamente, já que militarmente, por enquanto, é impossível, e neste momento não o necessita, convém dizer que é o terceiro país exportador de armas do Mundo.
Aliás, um observador atento de todo este emaranhado político/económico da União Europeia já chegou à conclusão que a independência económica dos Estados Membros é uma miragem. Todas as capitais europeias estão debaixo do jugo político/económico alemão.
Passados 72 anos em que tudo falhou, é a – Segunda Oportunidade Histórica da Alemanha – para o domínio total da Europa. Que a história não se repete, é uma realidade, mas caminha sempre acompanhada com o passado. Este, com matizes diferentes, próprias do momento histórico, faz a sua aparição, aí o temos!
A Alemanha tem vontade de poder, não está na União Europeia desinteressadamente, ou no intuito de fazer dela um bloco económico e social próspero.
Se olharmos para a história da Alemanha, desde a sua unificação por Bismark, veremos que dentro dela existe a mentalidade do mando, nasceu para mandar. É racista, a Segunda Guerra Mundial demonstrou-o até à saciedade, a barbárie foi monstruosa. Já Engels, um revolucionário internacionalista, dizia que o destino dos povos do Leste Europeu era serem colonizados pela Alemanha. Os alemães consideram alguns dos outros povos europeus, civilizados, mas a cultura é um privilégio alemão, dizem eles.
E a Democracia dentro da própria Alemanha deixa muito a desejar. A Alemanha tem uma polícia política de nome pomposo «Oficina Federal para a Protecção da Constituição». O partido político Die Link, tem os seus parlamentares no Bundestag, debaixo da vigilância dessa polícia política, o conteúdo dos seus telefonemas e e-mails, são do conhecimento dessa Oficina Federal. Isto é do domínio público, mas não provoca indignação…
Estes parlamentares foram eleitos pelo povo alemão democraticamente, mas tem mais valor e força, a vontade da polícia política do que os eleitores!!!
Um dos divertimentos da senhora Merkel é legislar contra os sectores mais desfavorecidos da Alemanha, o que equivale a dizer que vai exigir o mesmo aos outros Estados Membros da União Europeia, no que concerne aos seus próprios povos.
Querido(a) leitor(a), o ser humano nada aprende da história, essa mestra, aprende do seu próprio sofrimento.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
Amigo Ramiro:
Fiquei a pensar o seguinte com esse teu comentário:
1º – Não há desemprego em Portugal. Tudo é má fé da oposição.
2º – Os portugueses são uns madraços que não querem trabalhar.
Triste Povo quando assim é tratado…
Amigo António
Já havíamos falado sobre este assunto durante o almoço da Confraria e estou, no geral de acordo contigo.
Mas ele há coisas que nos fazem pensar E esta ultrapassa tudo:
A empresa INSERCOL com sede em Moimenta da Beira, resolveu expandir a fábrica e investir 1,5 milhões de euros.
Resolveu agora não fazer o investimento. Porque?
Não, não foi por causa da Alemanha.
Não, não foi por falta de crédito bancário.
Não, não foi por causa da crise mundial.
Não, não foi por causa do governo do Sócrates.
Foi, pura e simplesmente porque não encontrou pessoal para trabalhar!
Ramiro Matos
Fico-me pelas cervejas.
Mono: espero que tenhas superado a falta do feriado com umas geladas cervejas alemãs e, com uma fria loura também alemã…
Estou neste momento na Alemanha e concordo plenamente consigo. O carnaval aqui não tem piada nenhuma, nem sequer é feriado…