«O Rei e o Judeu» é uma peça teatral em três actos da minha autoria, cuja cena se passa no Sabugal, no tempo d’El-Rei D. Dinis. Leia o Prólogo e clique no link para ler o resto da peça.

Prólogo (Apresentação)
Era a Semana da Paixão de 1296, pela tarde. hora das vésperas, e pela rua direita, a mais movimentada e formosa da terra, que atravessa o velho casario da judiaria, a multidão circulava, apertada, por entre as tendas que se estendiam até ao largo, onde se realizava a feira franca.
O reboliço desacostumado, de povo comprando e vendendo, fervilhava no largo fronteiro à velha matriz da Senhora do Castelo, para onde se debruçava o castelo, na posse dos leoneses, a infanta viúva D. Maria, e seu filho adolescente, D. Sancho de Ledesma, senhores daquelas terras em redor.
El-rei D. Dinis, intervindo, aliado a D. Maria e Sancho de Ledesma, na sucessão dinástica de Leão, a favor do Infante D. João, entrara no país vizinho até Tordesilhas, de onde retirava contrariado, depois de as partes, à sua revelia, se comporem, e D. João reconhecer o sobrinho, D. Fernando, como rei de Leão.
D. Dinis, regressava à frente da sua hoste armada, fazendo ressoar pelos becos e encruzilhadas um tropear de passadas e cascos, um sussurro de vozes vagas, que indicavam ser inesperado, agitado e contrariado aquele regresso.
E assim foi, com efeito, como o ouvinte poderá averiguar por seus próprios olhos e ouvidos, se, manso e disfarçado quiser misturrar-se naquela turba de povo, que no largo do vetusto castelo, deambula entre as tendas da feira, ou assiste ao teatro religioso no adro da Senhora do Castelo. umas vinte casas acima da torre das portas da cidadela…
Para ler a peça completa… Aqui.
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«Arroz com Todos», opinião de João Valente
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