O povo da raia sabugalense designava por «graminês» o vinho de produção local, ou seja, o chamado vinho do lavrador, colhido na vinha, fermentado no lagar e guardado na adega.
«Lobos» é o nome do filme cuja estreia em televisão aconteceu na passada sexta-feira, 26 de Novembro, na RTP-1.
O filme foi produzido na sua maioria, na nossa região, com filmagens que tiveram lugar em Caria, Belmonte e Guarda. Contou com a participação de várias entidades e personalidades do concelho de Belmonte e a Rádio Caria foi convidada a participar numa das cenas deste filme, com uma noticia de última hora que interrompia a emissão para dar a informação de que se encontrava no terreno uma acção policial de busca do furagido, de nome Joaquim, num papel representado pelo actor Nuno Melo. Em plena viagem, os actores principais, que na altura ouviam a rádio do concelho de Belmonte, ficavam a saber desta operação policial.
Este o momento em que a Rádio Caria participa no filme «Lobos», dando a notícia da fuga de um casal, tio e sobrinha menor, que viriam a ter um caso e todo o filme que se desenrola em torno desta fuga, depois da morte acidental do casal na localidade de Ansiães da Serra. No papel principal, Nuno Melo, figura conhecida das telenovelas e cinema nacional, passou cerca de uma semana em filmagens na nossa região.
Fernando Centeio, o produtor do filme na altura das gravações entrevistado pela Rádio Caria, dava conta de alguns pormenores do filme, que inicialmente teria o nome de «A Monte», «uma vez que o casal se encontrava a monte pela região, pedindo ajuda para que pudesse atravessar a fronteira», sublinhou.
A estreia do filme «Lobos» aconteceu na passada sexta-feira, 26 de Novembro, na RTP-1. Foi filmado quase na sua totalidade na nossa região, contou com a participação de gente conhecida do concelho de Belmonte e numa das cenas principais contou com uma das vozes da informação da Rádio Caria.
Sérgio Paulo Gomes
O Banco Alimentar Contra a Fome da Cova da Beira (BACB) angariou mais de 53 toneladas de alimentos nesta Campanha de Natal, que decorreu no último fim-de-semana (27 e 28 de Novembro) em diferentes superfícies comerciais de Belmonte, Covilhã, Tortosendo, Fundão, Guarda, Seia, Gouveia, São Romão, Sabugal e Trancoso.
O número de toneladas de alimentos angariados constituiu um novo recorde. O melhor resultado tinha sido conseguido no ano passado, altura em que deram entrada no armazém do BACB 45 toneladas.
«Nesta Campanha de Natal chegámos a um valor nunca antes imaginado sequer, pelo que o balanço é muito positivo», disse o presidente da Direcção do BACB, Paulo Pinheiro. Comparativamente à quantidade angariada em 2009, «são mais oito mil quilos. É um número extraordinário e nem nas previsões mais fantásticas sonhávamos que fosse possível alcançá-lo», acrescentou.
Relativamente aos voluntários, estiveram envolvidas este ano mais de 450 pessoas distribuídas pelas superfícies comerciais, armazém e transportes, o que também constitui um recorde.
Os alimentos angariados vão ser distribuídos pelas 41 instituições que o BACB apoia, abrangendo um universo de 4.200 pessoas, nos concelhos correspondentes aos locais onde a ajuda alimentar foi conseguida. «Vai ser feita uma gestão criteriosa dos alimentos, para que consigamos chegar às 4.200 pessoas que ajudamos», explicou o presidente do BACB.
Até ao próximo dia 5 de Dezembro é possível continuar a contribuir com alimentos para o BACB nas superfícies comerciais, através da Campanha «Ajuda Vale». Em muitas das que foram abrangidas nesta campanha estão disponíveis vales de alimentos, nas caixas. Basta pagá-los na caixa, sendo que as superfícies comerciais fazem depois chegar ao BACB os alimentos correspondentes aos vales.
A Campanha «Ajuda Vale» permite a recolha de alimentos que representam seis produtos básicos à alimentação. Esta modalidade de campanha, em que cada pessoa continua a decidir o que quer doar, permite aumentar a recolha de alimentos para quem não pôde contribuir no fim-de-semana.
A próxima campanha é a da Primavera e está agendada para os dias 28 e 29 de Maio de 2011.
plb
A notícia relativa à proposta da imediata suspensão da obra da estrada Sabugal-A23, defendida pelos eleitos do PS no executivo municipal, levou a uma reacção do vereador Joaquim Ricardo que afirma nunca ter mudado de opinião nesta matéria, sendo frontalmente contra a continuidade da obra a expensas da Câmara.
A vereadora socialista Sandra Fortuna afirmou-nos que o PS sempre foi coerente em relação à obra em questão, o mesmo não se passando com Joaquim Ricardo, que «de crítico assumido da execução da obra passou a tolerá-la ao optar pela abstenção nas votações sobre o assunto».
«Sempre fui crítico da ligação do Sabugal à A23, a custas da nossa Autarquia: disse-o em voz bem alta na campanha eleitoral, escrevi-o por diversas vezes e não mudei a minha opinião», garantiu ao Capeia Arraiana Joaquim Ricardo.
O vereador do MPT, que agora exerce funções a tempo inteiro na autarquia, sustenta que se absteve numa votação recente acerca da alteração ao orçamento para enquadrar gastos com essa obra, assim a viabilizando, por respeito a um compromisso assumido no seio do executivo. «No dia 19 de Maio de 2010, face aos pagamentos em falta ao Regimento de Engenharia de Espinho, pelos trabalhos já realizados, aprovámos (ou ratificámos!), por unanimidade, repito, por unanimidade, o protocolo com o Regimento, com validade até Outubro de 2010, altura em que seria reavaliada a participação dos militares», sustentou-nos Joaquim Ricardo. Com base nessa posição, conclui: «Ora, tendo assumido um compromisso o que tenho feito daí para a frente foi respeitá-lo, viabilizando os pagamentos daí resultantes.»
O vereador do MPT quis ainda deixar claro que aguarda apenas pela apresentação de uma análise aos gastos já efectuados, para expressar no executivo a sua firme oposição à continuidade do projecto a expensas da Câmara.
Como alternativa à ligação do Sabugal à A23, diz defender há muito tempo – «também aqui não mudei!», afirmou-nos – a requalificação das estradas para a Guarda, a Norte, e para Caria, a Sul, ambas «a custas do Governo Central, por ser esta a solução que melhor serviria os interesses do concelho».
plb
Não ficava de consciência tranquila e seria incoerente se não tivesse aderido à Greve Geral que decorreu, no nosso país, em 24 de Novembro. Efectivamente, sendo eu um crítico, desde o início, do Governo de José Sócrates, não poderia deixar de continuar a pensar da mesma maneira.
