Faleceu ontem, dia 19 de Novembro, em Lisboa, onde residia, Joaquim Augusto Batista, de 59 anos, natural do Sabugal. A missa de corpo presente está marcada para as 10.30 horas de domingo na Capela da Igreja da Buraca.
O sabugalense Joaquim Augusto Batista, de 59 anos, era filho de Manuel Joaquim Batista e de Rosalina Cunha (Ti Lina).
Estudou no Colégio do Sabugal até ao antigo 7.º ano.
O serviço militar foi cumprido em Angola como oficial «Comando».
Em Maio de 1970, iniciou a carreira de funcionário, na Administração Pública, como funcionário dos Impostos na Repartição de Finanças de Manteigas, com a categoria de aspirante, transitando dali para a Covilhã e mais tarde para Lisboa onde como estudante trabalhador concluiu o curso de Direito.
Licenciado em Direito, foi um alto quadro da Administração Fiscal.
Grande parte da sua carreira esteve ligada à Justiça Tributária tendo, em regime de substituição, desempenhado as funções de Director de Serviços.
Actualmente encontrava-se aposentado.
À esposa, filhas e demais familiares o colega e amigo apresenta sentidas condolências.
Manuel Corte
Meu excelente Amigo continuas a VIVER no coração dos que tiveram o privilégio de te conhecer e disfrutar da tua amizade. A nossa, que em Mafra germinou, sólida como um castanheiro da tua Beira Alta, e em Luanda, regada e adubada pelas tremendas dificuldades das “provas da sede” ou das “semanas malucas”, cresceu e se transformou num forte e resistente embondeiro, só acabará no dia em que a ceifeira, a mesma que que tão cedo te levou, me obrigar a encetar a última viagem.
Só ontem soube, pelo Boletim de Janeiro da Ordem dos Advogados, que o Joaquim Baptista nos havia deixado.
Sucede que dos 8 advogados falecidos, noticiados pelo Boletim, 3 eram naturais do concelho do Sabugal:
Além do Dr. Joaquim Augusto Baptista, do Sabugal, a exercer em Lisboa,
também
o Dr. José Roque, de Alfaiates, a exercer também em Lisboa e
o Dr. Mário Cáceres, de Vale das Éguas, a exercer no Porto.
Não conhecia o Mário Cáceres,
Do José Roque tinha conhecimento através de amigos comuns.
O Joaquim Baptista foi:
O “Luquinhas”, meu condiscípulo do Colégio do Sabugal,
depois Colega, mais adiantado, na Faculdade de Direito da Clássica em Lisboa
e, durante muitos anos, o sempre disponível e profícuio conselheiro na Área da Fiscalidade.
Obrigado Amigo.
À Família enlutada os meus sentidíssimos pêsames.
Isidro Candeias
Costumo dizer que amigos amigos são aqueles que trago da minha infância.
Podemos não nos ver durante anos, que quando nos encontramos é a alegria de encontramos um dos nossos.
Infelizmente não voltarei a sentir a alegria de reencontrar o Baptista…
à família enlutada os meus sinceros pêsames.
Ramiro Matos