• O Primeiro…
  • A Cidade e as Terras
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica

Menu
  • O Primeiro…
  • A Cidade e as Terras
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica
Home  /  Covilhã • O Cheiro das Palavras • Opinião/Crónica • Poesia  /  Parabéns Covilhã
12 Novembro 2010

Parabéns Covilhã

Por Teresa Duarte Reis
Covilhã, O Cheiro das Palavras, Opinião/Crónica, Poesia teresa duarte reis Deixe Comentário

Teresa Duarte Reis - O Cheiro das Palavras - Capeia ArraianaA Covilhã fez 140 anos da sua elevação a cidade, pelo Decreto de D. Luís de 1870. Uma cidade que cresceu, desde a criação dos seus rebanhos, passando pela água das ribeiras até ao fio e ao têxtil, uma cidade lutadora, onde tantos operários deram o seu braço, para que o gemido dos teares fizesse dela a «Manchester Portuguesa». O passado é uma página dourada da história mas o presente mostra nova página de livros no braço ou capa ao ombro, onde muitos jovens dão vida a uma carreira diferente mas igualmente digna. Permitam-me que deixe aqui a minha homenagem a esta cidade beirã.

Cidade da Covilhã
Cidade da Covilhã

COVILHÃ – A NOVA FACE

Onde os teares bateram
Onde a sirene tocou
As filas de operários
Entrando e saindo…
Há novo habitar
De livros no braço
Ou capa ao ombro.

É um virar de página
Estratégias, mudar
De lutas, futuros…

É um abrir, renovar
Há novos projectos
Num trocar de valores
De sons, de teares
Esvaecidos no tempo
De cortejos humanos
Que acordavam alvoradas
Sirenes para o almoço
Que já não tocam.

As chaminés fumegantes
Apagaram fumaças
Vielas que se alargam
Em rotundas e praças
Casas velhas
Que desfazem contos
Lendas de outrora
Onde se esconderam fantasmas.

E veio nova hora
De erguer outros muros
De fabricar projectos
Não de fim, mas de mudança.

E fazem história…
O pregão do Leal dos jornais
A chaminé do Mestre Abílio
O Montalto e a «placa».
O Pelourinho só de nome
Também já perdera o coreto!

É a alma da Covilhã
Que muda «O rosto e o resto»
Que toma novos valores
Urbaniza, desafoga
Abre outros horizontes
E se entrega
Num caminho de esperança.

Não renega o seu passado
Vive-se agora outro sabor
Recordar, mas não parar
De progredir, concretizar
Num presente para a história
Dos seus avós nos seus netos!

:: ::
«O Cheiro das Palavras», poesia de Teresa Duarte Reis

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print

Related

Share On
Share on Facebook
Share on Twitter
Teresa Duarte Reis

 Previous Article Convenção anual Best Travel na Guarda e Sabugal
Next Article   Aposta turística em rede nacional de judiarias (2)

Related Posts

  • Festa do Bucho Raiano

    Sexta-feira, 7 Março, 2014
  • Ao Capeia…

    Quinta-feira, 6 Dezembro, 2012
  • Ruta de los Castillos – Guarda

    Sexta-feira, 9 Novembro, 2012

Leave a ReplyCancel reply

Social Media

  • Connect on Facebook
  • Connect on Twitter

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2023. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
 

Loading Comments...