O ex-presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito Alves, voltou a uma reunião do executivo, desta vez para reclamar, enquanto presidente da Assembleia de Freguesia do Soito, do provável encerramento dos Correios naquela vila raiana.
A reunião de 25 de Agosto não era pública, pelo que não poderiam estar presentes outras pessoas para além dos elementos do executivo, mas o presidente António Robalo autorizou o ex-presidente Manuel Rito a expor a questão que o ali trouxera.
Manuel Rito leu então aos vereadores um documento onde propunha à Câmara Municipal a tomada de uma posição firme face à anunciada transformação da Estação dos CTT em simples Posto, o que poderia ser o caminho para um encerramento definitivo desse serviço naquela vila raiana, face à previsível privatização da empresa.
Para evitar o imediato encerramento do serviço de Correios no Soito, a Junta de Freguesia celebrou um protocolo com os CTT para que a Estação passasse a Posto, mas apenas conseguiu garantir essa solução durante dois anos. Os autarcas temem contudo que, passado esse período, o serviço feche as portas em definitivo, privando as populações do Soito e das aldeias da raia de beneficiarem do mesmo.
Manuel Rito, propôs à Câmara, em nome da Junta de Freguesia, que emita uma declaração onde refira que a vila do Soito é uma área dinâmica, com diversos serviços e equipamentos de importância regional, especialmente para a zona raiana. A vila vai ser servida a breve trecho por um novo eixo viário que lhe dará possibilidades de «competir com as cidades da região na captação de activos que saem das aldeias».
Face a essas considerações propôs ainda à Câmara que enviasse um ofício ao Conselho de Administração da empresa pedindo para não encerrar a Estação de Correios do Soito.
Declarou ainda que a junta de freguesia do Soito envidava esforços no sentido de levar as demais juntas do concelho a assinarem um documento contra o encerramento da Estação de Correios, que também seria depois enviado à empresa como forma de pressão.
Tendo o presidente António Robalo colocado o documento entregue por Manuel Rito a votação, o mesmo foi aprovado por unanimidade.
plb