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14 Agosto 2010

PS do Sabugal critica projecto do PROT-Centro

Por leitaobatista
leitaobatista
Beira Alta, Beira Baixa, Beira Interior, Câmara Municipal Sabugal, Castelo Branco, Covilhã, Guarda, Política, Serra da Estrela, Serra da Malcata, Termas do Cró, Turismo prot-centro, ps sabugal 8 Comentários

A comissão política concelhia do Partido Socialista do Sabugal criticou severamente o projecto de Plano Regional de Ordenamento do Território da Região Centro (PROT-Centro), considerando que o documento deixa o Sabugal «completamente à margem das dinâmicas de desenvolvimento», lamentando que o presidente da Câmara nunca tenha informado o executivo municipal do seu conteúdo.

PS - Partido Socialista - SabugalOs vereadores socialistas apresentaram na reunião do executivo municipal de 11 de Agosto, um documento que denuncia os erros do projecto do PROT-Centro, que na sua opinião «contribuirá para a agravar a situação com que o concelho se defronta, ou mesmo a colocar em risco a própria sobrevivência da nossa terra».

Numa posição extremamente crítica da acção do Município no processo, a comissão política do PS vem agora lamentar que o presidente da Câmara nunca tenha informado o Executivo da proposta nem das posições assumidas pela edilidade. Dando consequência à sua indignação os socialistas propõem que todos (Executivo, Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia e cidadãos) sejam ouvidos, «de forma que em Coimbra se compreenda que não permitiremos ficar arredados do desenvolvimento e condenados a assistir à lenta agonia do nosso concelho».

Numa análise ao projecto, considera-se que o mesmo deixa o concelho «completamente à margem das dinâmicas de desenvolvimento propostas», e denuncia-se que «o Sabugal não integra nenhuma das Unidades Funcionais Relevantes» identificadas, que na Beira Interior se concentram somente no corredor Guarda – Castelo Branco (A23) e na ligação Litoral – Guarda – Espanha (A25). O documento classifica o Sabugal com a polaridade mais baixa (de nível 3), fazendo parte de uma constelação de pequenos centros, condenados à quebra demográfica e ao envelhecimento.

No modelo territorial defendido pelo plano nada de estruturante é reservado ao Sabugal, restando-lhe a inclusão na rede urbana mais fina, pertencente às extensas áreas tocadas pelo processo de desruralização. «E é tudo… Pois para nós, o que parece é que para os autores deste Plano, a Beira Interior é Guarda, Fundão, Covilhã e Castelo Branco, e o resto é paisagem…», dizem os socialistas.

No Turismo o plano destaca a Serra da Estrela, «o que até interessa ao Sabugal», dizem, mas fazem notar a exclusão das Termas do Cró entre as estâncias termais identificadas, a falta de referência à Serra da Malcata e à Albufeira do Sabugal, o que mais uma vez significa a completa marginalização do concelho.

No que toca a acessibilidades, os socialistas dão conta da identificação dos «corredores estruturantes», dos «eixos prioritários de coesão» e das estradas a construir no futuro, com o Sabugal mais uma vez excluído, daí concluindo: «As prioridades em termos de acessibilidades, acentuam o carácter de marginalidade que parece querer ser atribuído ao concelho do Sabugal».

No referente à inovação e competitividade, a análise dos socialistas leva-os à conclusão de que «o Sabugal não conta para as estratégias de desenvolvimento da Região Centro e da Beira Interior». O sabugal inclui-se, segundo o documento, nas áreas geográficas que «deverão assumir o desígnio estratégico de se estruturar como palco para a articulação com os principais núcleos de desenvolvimento (principalmente no acesso a serviços) e para a amarração da estratégia de desenvolvimento regional».

Face a gravidade da situação, os socialistas consideram que o assunto não pode ficar limitado aos gabinetes técnicos ou ao presidente da Câmara e aos vereadores com pelouros atribuídos, defendendo que todos devem ser ouvidos.

O documento elaborado pelos socialistas, acaba com a identificação de três propostas: a disponibilização de todos os documentos do projecto no site da Câmara, o agendamento de uma reunião com a Mesa da Assembleia e as Juntas de Freguesia, para a tomada de uma posição conjunta, e a realização de uma «jornada de reflexão pública» sobre o assunto.

Ver documento oficial na íntegra… (Aqui.)

plb

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8 Comments

  1. João Aristides Duarte João Duarte Responder a João
    Quinta-feira, 19 Agosto, 2010 às 19:22

    Notícia do “Diário de Notícias” de hoje (Agora, venham cá os do PS insistir que as escolas fecham para garantir o sucesso escolar ou para aliviar a sobrecarga dos professores…)

    «”Nós não garantimos o transporte escolar enquanto os pais, ou algum pai, não vierem solicitar o transporte escolar para os alunos. Aí, não deixamos ninguém sem esse serviço”, avisou Jerónimo Lóios, presidente da Câmara de Arraiolos.

    O Município de Arraiolos (Évora) já tinha discordado, em Julho, da intenção da Direcção Regional de Educação (DRE) do Alentejo de encerrar a escola de Santana do Campo, pequena povoação a “sete a oito quilómetros” da sede de concelho.

    Mas Santana do Campo integra a lista final do Ministério da Educação (ME) das escolas do primeiro ciclo que não abrem no novo ano lectivo, divulgada na quarta feira pela Lusa.

    Uma “decisão unilateral” do ministério que a Câmara de Arraiolos, concelho onde não fecha mais nenhuma escola, alerta que não vai cumprir, pois, no primeiro dia de aulas, os alunos vão-se apresentar na escola.

    “Se a câmara não está de acordo com o encerramento da escola, não realiza os transportes escolares. Se os pais não estão de acordo, a abertura do ano letivo vai ser feita na escola. É essa a vontade dos pais e que a autarquia acompanhará”, frisou Jerónimo Lóios.

    O autarca lembrou que as competências na área educativa do primeiro ciclo se repartem entre o ME, que “coloca os professores”, e os municípios, que “realizam o transporte escolar”, pelo que o fecho de escolas “pressupõe um acordo entre as duas partes”.

    “O ME quer poupar dinheiro, quer fazer a redução da despesa pública, à custa da educação das nossas crianças, o que é absolutamente inaceitável”, disse.

    Por isso, insistiu, sem acordo, “no primeiro dia de aulas, e possivelmente nos seguintes, os alunos irão apresentar-se na escola de Santana do Campo e passarão lá o dia”.

    O município considera que o fecho deste estabelecimento, que “tem matriculados actualmente nove alunos”, mas “é expectável que sejam mais” até ao arranque das aulas, “não tem justificação nenhuma”.

    Como exemplo da importância da escola, Jerónimo Lóios aludiu aos “projectos intergeracionais” desenvolvidos, “há anos”, entre as crianças e idosos e garantiu que os alunos, quando passam daquele estabelecimento para os outros ciclos de ensino, obtêm “notas de excelência”.

    O autarca asseverou ainda que um dos argumentos da DRE para justificar a transferência das crianças para outra escola na sede de concelho era o da sua integração em “turmas únicas”, consoante os diferentes anos de ensino.

    “Esta questão, ao que tudo indica, não se vai verificar e há alunos do primeiro ano da escola a encerrar que serão integrados em turmas de segundo ano na escola de acolhimento” e por aí fora, acusou.»

  2. João Aristides Duarte João Duarte Responder a João
    Quinta-feira, 19 Agosto, 2010 às 14:10

    Ainda a propósito do PS (que não do Partido Socialista que só pode ser outra coisa) ouvi , hoje, na TV uma coisa que me deixou completamente indignado.
    Um autarca do tal PS disse que era sobrehumano o que estava a acontecer com os professores nas turmas únicas, com vários anos de escolaridade (no 1.º Ciclo), uma vez que tinham que trabalhar mais. Quer dizer, nunca se preocuparam com isso e , agora, arranjam mais esse argumento esfarrapado para justificar o fecho das escolas. Primeiro era por causa do insucesso escolar, depois era por causa do abandono escolar, depois era por isto e mais aquilo, até se chegar ao ridículo de se dizer que era para evitar que os professores tivessem muito trabalho nessas turmas. Os do PS preocupados com o muito trabalho dos professores nessas turmas só pode ser para rir…
    De uma vez por todas: definam-se e digam que é para diminuir os gastos com a Educação que fecham as escolas. Não inventem mais… ou vão passear (para não ser ainda mais duro).

  3. Ramiro Matos Ramiro Matos Responder a Ramiro
    Terça-feira, 17 Agosto, 2010 às 14:07

    Caros conterrâneos

    Tendo lido o comunicado do PS e tendo conhecimento por motivos profisionais do conteúdo da proposta do PROT Centro, penso que este é um momento demasiado grave para nos perdermos em questões paralelas.
    Primeiro, não vi no comunicado do PS qualquer ataque ao Sr. Presidente da Câmara, atitude com a qual estaria em completo desacordo.
    Em segundo lugar, não está em causa, nem pode estar, qualquer disputa partidária quando se tem conhecimento de propostas para a região Centro que, praticamente, anulam o Concelho do Sabugal.

    Este é um momento em que devemos unir esforços para responder a mais um ataque de um conjunto de “funcionários públicos” e de “universitários encartados” que não sabendo como se combate a desertificação do interior, deitam cá para fora um conjunto de ideias velhas e relhas, agarrando-se ao que é óbvio (pessoalmente defendo que o eixo Guarda-Castelo Branco deve liderar o desenvolvimento da Beira Interior há mais de 15 anos…), e passando ao lado do que seria importante que era propôr soluções para os Concelhos como o do Sabugal.

    Como sabugalense, como técnico e, sobretudo, como Presidente da Assembleia Municipal, estou completamente disponível para ajudar na definição de uma estratégia alternativa àda CCDR-Centro.

    Este não é um momento de afirmação partidária; este não é um momento de divisão entre os que apoiam este ou aquele; este é um momento de, todos, ao seu nível, e de acordo com as suas responsabiliaddes, contribuirem para a resposta.

    E também por isso, confirmo que fiz bem quando aceitei candidatar-me com o Toni e com as mulheres e homens que os acompanharam…

    Ramiro Matos

  4. Avatar Diogo Correia Responder a Diogo
    Segunda-feira, 16 Agosto, 2010 às 23:25

    Está, certamente, enganado o José mendes Afonso!
    Que eu tenha conhecimento, do que vejo, oiço e leio, o Toni continua activo, e muito, na política sabugalense. Embora os seus problemas de saúde! Não vale a pena lançar atoardas sem qualquer sentido. Os sabugalenses sabem que neste momento difícil da vida do concelho, onde o actual poder camarário nada faz a não ser distribuir subsídios por tudo o que é associação, os socialistas estão unidos como nunca na defesa da sua terra. E a verdade é que contam cada vez mais com o apoio de muitos que votaram no actual presidente.
    Aos poucos, os factos dizem que o projecto do Toni era o mais consistente e o mais apropriado para um concelho que vai desaparecendo. Infelizmente com a benção de uma presidência vazia de ideias, projectos ou iniciativas!

  5. Avatar jose m. afonso Responder a jose
    Domingo, 15 Agosto, 2010 às 11:35

    Há com certeza um grande estratega por de trás de todos estes ataques demolidores ao sr. Presidente da Câmara.
    Nunca o Concelho esteve tão politizado.
    É dum PS forte que o Concelho precisa. Assim vamos lá.
    Todos os Sabugalenses sabem quem é o estratega e os peões!
    Talvez fosse por essa razão que o Tony os abandonou. O que será?

    josé mendes afonso

    • Avatar joao valente Responder a joao
      Segunda-feira, 16 Agosto, 2010 às 18:19

      Há? Teoria da conspiração, é?

  6. João Aristides Duarte João Duarte Responder a João
    Sábado, 14 Agosto, 2010 às 11:07

    Segundo informações que recolhi o Projecto PROT- Centro é da responsabilidade da CCDRC, uma entidade tutelada pelo Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, logo do Governo PS.
    Mas, agora, os do PS, que são a favor de tudo o que faz o PS (por exemplo: fecho das escolas, fim dos chumbos, concurso de colocação de professores “à la PS & Lemos, Lda”, privatização dos CTT, fecho dos SAP, portagens nas SCUTS, etc, etc. ), criticam uma coisa que vem desse mesmo Governo do PS e ainda tornam a culpa ao Presidente da Câmara do Sabugal?
    Estamos mesmo na “Silly Session”, só pode ser…

    • Avatar joao Valente Responder a joao
      Sábado, 14 Agosto, 2010 às 12:17

      Por serem do PS, nada implica que tenham de concordar com tudo o que vem lá de cima, tanto mais que duvido que o PS ainda seja socialista… A Câmara não pode impôr nada ao Governo nem à CCDRC, que fazem o que bem entendem e lhes dána real gana ( a prova está em que não só se agrava o foço entre o interior e o litoral, como até no próprio interior entre os grandes eixos dos grandes polos urbanos e as zonas periféricas. E o Sabugal é cada vez mais uma zona periférica). Podem é todas as forças políticas e forças vivas do concelho deixarem-se de “salamaleques” e baterem o pé de uma vez por todas. “Quem não berra, não mama”… Não dizia o outro?

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