A caricatura da barca do Estado em 1894 publicada na folha «O Micróbio», em 21 de Outubro de 1894, parece continuar actual.

A caricatura é da barca do Estado em 1894, mas mutatis mutantis, transpondo para agora e para o Sabugal…
d’um lado a voz da sereia, que chama os Sabugalenses para novos rumos, do outro o sopro do mais velho dos Adamastores (de bigode, corcunda, nariz aquilino; traços que mais parecem os de um velho do Restelo … não se arranjou melhor figura; paciência!), bom de foles, dando vento pela proa, só para irritar e pôr à prova a gente empreendedora e aventureira do Sabugal:
– Velocidade de cruzeiro! – incita a sereia, no Cinco Quinas…
Com marinhagem d’agua doce, habituada às águas calmas e pouco profundas do Côa, palpita-me que o barquinho vai é ao sabor da corrente… Não tarda encalha ou vai ao fundo, se o capitão não substituir a tripulação! Vai uma aposta?
Então, força nisso!
Ass. Velho do Restelo
post scriptum: Como diz a canção: «Vão sem mim, que eu vou lá ter… Vão sem mim, que eu vou lá ter…»
«Arroz com Todos», opinião de João Valente
joaovalenteadvogado@gmail.com