E assim estamos quase na nossa casa, havendo ainda tempo para falar de locais onde me delicio a comer, ao longo da A1 e, sobretudo, da A23.
Hoje saímos da A1 no Carregado, não para irmos ao Campera, mas para almoçarmos num dos bons restaurantes deste País, a KOTTADA.
Do Carregado pouco a dizer, todos conhecemos aquela terra e os fenómenos de urbanização forçada que sofreu nos finais do século passado. É no entanto uma zona empresarial de grande pujança, tirando partido da sua proximidade a Lisboa.
Conheci Fernando Garcia Arguelles (o sr. Fernando), proprietário e responsável pelo Restaurante quando tinha um restaurante em Vila Franca de Xira. A sua simpatia e eficiência, associadas à da sua esposa que lidera na cozinha, fizeram com que ganhássemos uma amizade sincera entre os dois.
A necessidade de se expandir, levou o Sr. Fernando a mudar-se para o Carregado. Para lá chegar, pergunte-se onde é o campo de futebol e o restaurante é no final da Av. da Associação Desportiva do Carregado.
A aposta vai para pratos típicos regionais, tendo como especialidades: Cabritinho de «Alenquer», Cochinilho do «Carregado», Pato das Lezírias, Paelha Mista, Bacalhau em massa folhada e Cozido Castelhano.
Os pratos balançam assim entre o que é tradicional na zona de Alenquer e o que o Sr. Fernando trouxe das suas terras de Espanha.
Para mim, sou fã do Cochinilho do «Carregado», leitão assado no forno tão bom que faz esquecer o da Bairrada, ou o Cozido Castelhano a fazer inveja ao nosso cozido à portuguesa.
Mas aconselho também a Trouxa de Codornizes com legumes, invenção do casal e verdadeira maravilha (a Zona de Alenquer é o maior produtor de codornizes de Portugal…).
As sobremesas são deliciosas, salientando as que levam chocolate quente.
A garrafeira, como não podia deixar de ser, é muito boa e a aposta deve ser em vinhos da região onde estamos.
Preço da refeição? Andaremos pelos vinte e cinco / trinta euros por pessoa.
Estou quase em casa mas ainda tempo para paragens obrigatórias no Concelho de Vila Franca de Xira.
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Setembro de 2007)
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