Conforme prometi, desta vez falo da Estrela, em linguagem de pastor. E desejo a todos os leitores da Capeia umas óptimas férias. Se puderem, busquem na Serra – Estrela ou outra – as belezas, as flores mais pequeninas, o maior silêncio e paz de que todos precisamos, de vez em quando, nesta vida agitada que levamos.
À DESCOBERTA DA SERRA DA ESTRELA
em linguagem de pastor
Das lãs do meu rebanho
Belas mantas vão tecer
Os enchidos e o queijo
São tão bons para comer!
Pedregulhos trepei
Para a «Estrela» 1 encontrar
O meu rebanho deixei
No Covão a pastar.
Muitas pedras podeis ver
Com nomes que nunca ouvi
(Nomes que nem sei dizer)
Nem isso, no meu entender
Tem importância para aqui!
Podeis beber à vontade
As águas, pela sua leveza.
São boas, puras e frescas
Ricos dons da natureza.
Lagartixas e lagartos
Não são para temer
Mas se encontrarem a víbora
Corram a bom correr!
Na Serra há muitos pinhos
(Eram mais antigamente)
Era bom que o Governo
Mandasse semear mais
E não esquecesse da gente.
O vale é muito visitado
Por estrangeiros e turistas
Fartam-se de tirar retratos
Para os jornais e revistas.
«O Cheiro das Palavras», opinião de Teresa Duarte Reis
netitas19@gmail.com
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