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Mês: Julho 2010

31 Julho 2010

O Museu Histórico-Militar de Almeida

Por leitaobatista
leitaobatista

Instalado nas Casamatas, no subsolo do Baluarte de S. João de Deus, o Museu Histórico-Militar de Almeida contém uma exposição permanente e recebe também exposições temporárias, sendo de todo aconselhável uma vista a este local de cultura da vila histórica fronteiriça.

As Casamatas, também chamadas de Quartéis Velhos, são instalações subterrâneas datadas do século XVIII, construídas em abóbada, para efeitos de defesa militar, e que comportam vinte salas e corredores. As casamatas serviam para abrigar os militares da guarnição e a população civil nas situações de bombardeamento, servindo ainda para armazém de mantimentos, possuindo cisterna e poço de água.
Em Agosto de 2009, foi inaugurado o Museu Histórico-Militar de Almeida, que ocupou as várias galerias subterrâneas. É um espaço interactivo e multimédia em que se reconstitui a História de Portugal desde a época medieval até à era contemporânea, com especial destaque para as Guerras Peninsulares, e o cerco de Almeida.
Este interessante e muito bem cuidado museu tem-se tornado num dos locais mais visitados da vila histórica.
Num percurso pelas galerias, temos primeiramente um espaço dedicado às origens de Portugal e de Almeida, onde se expõem elmos e espadas lusitanas, bem como couraças e escudos romanos, para além de painéis interactivos. Passa-se depois à arte militar na Idade Média, onde há diversas armas antigas, elmos e armaduras.
Uma das galerias é dedicada à Guerra da Restauração, onde têm relevo os canhões e algumas gravuras alusivas. Passa-se depois à Guerra dos Sete Anos, ou «Guerra Fantástica», no âmbito da qual Almeida foi, em 1762, cercada e ocupada por franceses e espanhóis.
Merece realce o espaço dedicado à Guerra Peninsular e ao papel que a fortaleza teve no decurso das invasões francesas. Há gravuras alusivas, canhões e outras armas usadas na época, bem como recriações dos militares, envergando fardas militares.
As últimas galerias da exposição permanente são dedicadas às Lutas Liberais, onde Almeida também esteve envolvida, e à Grande Guerra, ou Primeira Guerra Mundial, onde tombaram muitos soldados naturais do concelho de Almeida.
Na actualidade está patente ao público uma exposição temporária denominada «As linhas de defesa de Lisboa durante a Guerra Peninsular». Trata-se de uma exposição cartográfica que mostra como as chamadas Linhas de Lisboa, permitiram que Portugal conservasse a sua independência ao evitarem que as tropas de Napoleão ocupassem a capital. O sistema defensivo, idealizado por Lord Wellington, foi construído pelo povo, sob orientação de engenheiros militares ingleses, portugueses e alemães.
Uma vista à fortaleza de Almeida e ao Museu Histórico-Militar é a viva sugestão que deixamos a quem anda pelas terras da raia neste Verão.
plb

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Aldeias Históricas, Almeida, Hoje destacamos..., Património, Região Raiana, Turismo museu histórico-militar Deixar Comentário
30 Julho 2010

Feira Franca no Largo do Castelo do Sabugal

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

A Feira Franca no Largo do Castelo do Sabugal «acontece» no último domingo de cada mês. Excepcionalmente em Julho está marcada para este sábado, 31 de Julho, entre as 9 e as 19 horas. As duas próximas edições podem ser visitadas nos domingos, respectivamente, dias 29 de Agosto e 26 de Setembro. A organização é da responsabilidade da Casa do Castelo e conta com o apoio da Câmara Municipal do Sabugal, do Capeia Arraiana, da Rádio Caria e da LocalVisãoTv.

Feira Franca - Largo Castelo Sabugal - Casa do Castelo

jcl

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Casa do Castelo, Feiras e Exposições, Sabugal, Tradições, Turismo feira franca, largo castelo sabugal 1 Comentário
30 Julho 2010

Simples apontamentos

Por José Manuel Monteiro
José Manuel Monteiro

Em tempo de férias há uma tendência natural para esquecer os problemas. Depois de aceitarmos não ser possível fazer aquelas férias com que sonhámos todo o ano, resta-nos aproveitar o sol. Esquecemos já o deficit e as medidas para o combater. Esquecemos o aumento do IVA, o imposto excepcional sobre os rendimentos do trabalho ou simplesmente as medidas alternativas que foram propostas, mas que o governo não aceitou.

PT - Portugal Telecom - capeiaarraiana.pt
PT – Portugal Telecom
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Largo de Alcanizes, Sabugal crise, josé manuel monteiro Deixar Comentário
30 Julho 2010

Criada a Associação de Freguesias da Raia

Por José Manuel Campos
José Manuel Campos

Foi constituída, no dia 28 de Julho de 2010, a Associação de Freguesias da Raia Sabugalense (AFRS), que inclui Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Aldeia Velha, Alfaiates, Foios, Forcalhos, Malcata, Nave, Quadrazais e Vale de Espinho.

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Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Aldeia Velha, Alfaiates, Fóios, Forcalhos, Malcata, Nascente do Côa, Nave, Quadrazais, Vale de Espinho aect, afrs, josé manuel campos 7 Comentários
30 Julho 2010

Badamalos quer restaurar a igreja matriz

Por leitaobatista
leitaobatista

A igreja matriz de Badamalos, freguesia do concelho do Sabugal, cujo orago é S. Bartolomeu, precisa de ser sujeita a obras, facto que motivou a comissão fabriqueira a lançar um apelo a todos os naturais e amigos de Badamalos para colaborarem na angariação de fundos para o efeito.

A comissão fabriqueira é formada, pelo padre Hélder Lopes e os paroquianos João Nobre, Natália Valente, Manuel Vaz, José Messias e Isabel Monteiro. A mesma pediu orçamentos e predispõe-se a fazer avançar a execução das obras de restauro, começando desde já a angariar apoios financeiros para esse efeito.
A comissão pediu ao Capeia Arraiana para colaborar através da divulgação do propósito e do NIB da conta bancária da comissão: 003507020002192683035.
Badamalos foi em tempos uma abadia da representação do reitor de Vilar Maior, em cujo concelho se situava antes de integrar o concelho do Sabugal. Em meados do século XVIII contava com 350 habitantes, mas hoje tem menos de 100 residentes, sendo uma das mais pequenas freguesias do concelho do Sabugal.
A igreja matriz é o mais importante edifício da freguesia e está situada no centro da povoação. Tem altar e retábulo em talha dourada e o tecto decorado com figuras sagradas. A igreja é ladrilhada, à excepção da capela-mor. O templo é de origem muito antiga, embora o campanário tenha sido construído apenas em 1883.
A igreja, que foi sujeita a grandes obras de restauro em meados do século XX, volta a necessitar de uma intervenção de fundo, estando o povo empenhado em garantir a angariação de meios para esse efeito.
plb

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Badamalos, Religião igreja matriz, restauro 1 Comentário
29 Julho 2010

Uma história de fantasmas

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

Depois de uma passagem pelo Indie Lisboa em 2009, chega às salas «Louise-Michel», a terceira obra da dupla Gustave de Kervern e Benoît Delépine. Uma comédia negra sobre o capitalismo e as suas consequências junto de uma fábrica numa aldeia francesa.

Pedro Miguel Fernandes - Série BRoman Polanski está a viver uma fase atribulada na sua vida, fruto de um crime cometido no passado pelo qual decidiu fugir à Justiça. Polémicas à parte, isso não o impediu de apresentar um grande filme.
Protagonizado por Ewan McGregor, «O Escritor Fantasma» é a história de um escritor sem nome, que é contratado para escrever a autobiografia de um antigo primeiro-ministro britânico, interpretado pelo anterior James Bond, Pierce Brosnan. À partida nada podia ser mais simples, mas a proposta do realizador polaco cedo nos leva para a área dos thrillers políticos, género que se pensava ter ficado perdido nos idos anos 1970, quando chegaram às salas de cinema títulos como «Os Homens do Presidente».
Neste caso, apesar de nunca assumido, percebe-se que a história podia ser decalcada da realidade actual, pois este ex-primeiro ministro esconde segredos que bem podiam ser os de Tony Blair, com algumas nuances. A começar pelas acusações de que é alvo sobre a Guerra no Iraque, que o levam a ser investigado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a Humanidade. A sua sorte é que está em território norte-americano, país que não reconhece este órgão da Justiça internacional, logo safo de julgamento. Blair nunca foi acusado de nada, mas há quem defenda a sua presença perante a Justiça para responder sobre esta questão.
O Escritor FantasmaTodos estes factos vão sendo desvendados aos poucos pelo escritor fantasma, que vai descobrindo os segredos do passado deste antigo homem de poder, que parece ser influenciado por todos os que o rodeiam, à medida que a sua investigação o leva para caminhos estranhos. Desde a descoberta de um anterior escritor que fez um primeiro esboço da obra e morreu misteriosamente, passando por ligações à CIA e a presença de antigos colaboradores do primeiro-ministro que de repente viram para o outro lado da barricada.
Com esta obra Polanski apresenta um dos grandes filmes deste ano, com McGregor em boa forma, que nos faz voltar atrás no tempo, quando os thrillers políticos fizeram História em Hollywood. Este consegue não só ser uma grande história, bastante actual e que nos dá uma boa imagem dos jogos de poder e as ligações escondidas nas relações políticas, como tem um final bastante surpreendente e irónico, que acaba fora do plano, mas que deixa bem perceptível o que acontece.
«Série B», opinião de Pedro Miguel Fernandes

pedrompfernandes@sapo.pt

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Cinema, Série B ewan mcgregor, pedro miguel fernandes, pierce brosnan, Roman Polanski Deixar Comentário
29 Julho 2010

À fala com… António Carlos Fernandes

Por leitaobatista
leitaobatista

António Carlos Saraiva Fernandes é natural do Sabugal e reside há 10 anos na Arrifana, no concelho da Guarda, onde é presidente da Junta de Freguesia, eleito nas listas do Partido Socialista nas eleições de Outubro de 2009. Engenheiro florestal e coordenador técnico do Centro de Formação Agrícola da Guarda, este sabugalense é, aos 34 anos, um dos mais jovens autarcas do distrito.

António Fernandes
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À fala com…, Guarda antónio carlos fernandes, arrifana, casais da ribeira, joão bragal de cima, joão bravo 9 Comentários
29 Julho 2010

O meu roteiro gastronómico (5)

Por Ramiro Matos
Ramiro Matos

E assim estamos quase na nossa casa, havendo ainda tempo para falar de locais onde me delicio a comer, ao longo da A1 e, sobretudo, da A23.

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Gastronomia/Bebidas, Sabugal, Sabugal Melhor carregado, kottada, ramiro matos Deixar Comentário
29 Julho 2010

Parabéns Rádio Altitude!

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

A Rádio Altitude completa hoje, 29 de Julho, 62 anos de emissões. Ou talvez mais. Ou talvez menos. É como a própria cidade: de origem ambígua; romanticamente confusa.

Dizia-se que D. Sancho teria concedido as cartas de foro a 26 de Novembro de 1199. Mas os pergaminhos, sendo anteriores – em quatro séculos – ao calendário de Gregório VIII, não se faziam valer pela contagem dos dias que desde aquele papado rege os povos cristãos. E eis que, revistos os cálculos, acontece a efeméride a 27 (e não a 26). Assim se mudou duas vezes, num curto espaço de tempo, a data do feriado municipal: de 3 de Maio, solenidade da Santa Cruz, para a data putativa do foral; e desta para a corrigida, no dia seguinte. O nascimento da Rádio Altitude também regista imprecisões. Durante décadas assumiu-se que ocorrera, oficialmente, a 29 de Julho de 1949. Assim o determinava a tradição e o testemunhava a placa alusiva que acompanha um velho disco de vinil de 78 rotações, editado pela londrina “The Parlophone” e exposto, agora, no «Átrio da Memória» da Casa da Rádio – a casa de sempre. O tango de Francisco Canaro é um adeus sentido às planícies de terra amarela da Argentina. A melodia sentida faz lembrar o nosso fado, o que tem alguma lógica: é provável que ambos os géneros encontrem raízes na tradição celta, supondo-se que os escravos africanos as tenham transportado para lá do Atlântico, de onde o tango retornou na primeira metade do século XX como novidade dançável e sensual. «Adiós, Pampa Mia» é de 1945 e também trina o começo de uma aventura que percorrerá o sonho e a esperança. É, apesar de tudo, menos fatalista do que o fado cantado. Talvez esse tenha sido o motivo, na mente dos pioneiros: a opção pela confiança no lugar do desalento; da ousadia em vez do desengano. Foi este poema de “Pirincho” Canaro, com arranjo de Mariano Mores, que rodou pela primeira vez, oficialmente, na Rádio da Guarda. A 29 de Julho de 1949. Assim está gravado no bronze. Porém, estudos respeitáveis de Hélder Sequeira, anterior director, mestre em História e Museologia (com tese dedicada, precisamente, à história da Rádio Altitude, que constitui o único documento credível do género) e agora empenhado Provedor do Ouvinte (uma figura inédita na rádio em Portugal, instituída sem obrigação legal, no pressuposto assumido de que cometemos muitos erros mas tentamos não cair no pior de todos, que é nunca reconhecê-los nem corrigi-los), concluíram que as emissões regulares desta Rádio começaram um ano antes, e que mesmo em 1946 já a Rádio existia e transmitia, datando de 21 de Outubro de 1947 o primeiro regulamento interno, assinado pelo então director do Sanatório, Ladislau Patrício. A Rádio Altitude é, pois, uma sexagenária e muito respeitável Senhora, com espírito jovem e arejado – tentando sempre surpreender com novas causas, novas abordagens e novos intervenientes. A mais exaltante característica do recente mas intenso percurso da actual Equipa tem sido, precisamente, a constante reinvenção. E os sinais de aceitação, retorno e credibilidade – que surgem continuamente e consolidam a Rádio Altitude como órgão de comunicação social de referência e um dos poucos oásis no deserto da informação que se produz no interior do país – robustecem a nossa responsabilidade e desafiam incessantemente a nossa imaginação. Tenho o privilégio de dirigir, desde Janeiro de 2004, um notável grupo de trabalho: António Jorge Ribeiro, criativo desenhador sonoro e multifacetado coordenador de emissão; Francisco Carvalho, veterano jornalista que imprime à informação uma marca de experiência e credibilidade; Carla Pinheiro, jornalista frenética e interessada; Carlos Gomes, jornalista metódico e documentado; Teresa Gonçalves, repórter e animadora empenhada e sensível; Sandra Pinto, animadora ocasional que traz um toque de frescura e sofisticação; Joaquim Martins, repórter de garra e de guerra que se fez na nova Rádio; Luís Alberto, a iniciar o caminho; João Neves, o homem da rádio num eterno reencontro com ela; Goreti Susano, fiel depositária de balanços e aflições. Este é meu primordial grupo de amigos, que se destaca pelo profissionalismo e pela vontade de alcançar os objectivos que em conjunto nos propomos. Uma pequena mas enorme Equipa, que desenvolve um extraordinário trabalho. Porque, sendo numericamente escassa, tem uma capacidade de desempenho que ultrapassa, em comparação proporcional, outros projectos com muito maior dimensão e amplitude de recursos. Acrescente-se o inestimável contributo de mais de cinquenta cronistas, comentadores e autores ou colaboradores de programas temáticos, que se foram juntando a este projecto nos últimos cinco anos. Alguns também com um lugar merecido na história da rádio em Portugal, como o «Escape Livre», em emissão desde 1973. Poder contar com a participação de tantos cidadãos – de diferentes sensibilidades profissionais, etárias, sociais, cívicas e políticas – é uma distinção para a rádio; cruzar quotidianamente tão plurais pontos de vista acerca das nossas coisas e das nossas causas é um legado para a cidade e para a região. Esta é também, fundamentalmente, a aposta de uma pessoa: José Luís Carrilho de Almeida, sócio de referência e gerente da empresa proprietária da Rádio. Que nos concede, a montante, a confiança exigente e a solidariedade atenta de empresário que assume um compromisso social e afectivo para com a cidade de onde é originário, numa área de actividade que, se fosse vista como mero negócio, não teria, na maior parte dos anos, viabilidade. Não espera proveitos – nem pode… – no sentido pecuniário do termo (antes soma perdas). O que não quer dizer que não exija uma exploração tendente ao equilíbrio. Ou que seja indiferente aos indicadores de gestão que sabe dependerem, prioritariamente, do nosso trabalho: qualidade, profissionalismo, seriedade, credibilidade, influência. É a contrapartida que nos exige, pela confiança que em nós deposita. Confiança assente em premissas simples: autonomia, independência e responsabilidade. Também é verdade que vivemos aqui um desusado ambiente de auto-estima – umas vezes a raiar a hipérbole e outras (tantas, tantas…) a provocar inveja e, por isso, a fazer-nos aturar, não raras vezes, afrontas e desrespeitos. Mas não importa: soubemos erguer uma herança desacreditada e essa é a resposta que temos, e teremos sempre, para dar. Só não desejamos fazer ainda uma rádio perfeita – apenas cumprimos uma aventura na qual sabemos que a etapa actual tem que ser melhor do que a anterior e obrigatoriamente pior do que a seguinte. Tem sido assim, temporada após temporada. Porque também não queremos conformar-nos com a rádio realizável. Nem com a cidade possível. Insisto: não queremos conformar-nos. E não nos conformaremos. Esta é a melhor garantia que posso dar, neste dia de Aniversário. E que antecipa novas e exaltantes aventuras a que queremos lançar-nos. Afinal de contas, a vida não é a feijões. Pelo menos para alguns dos que escolheram cá viver e trabalhar. Entre os quais está esta pequena mas enorme Equipa da Rádio Altitude – a mais antiga estação de radiodifusão local em Portugal, um património que deve ser motivo de orgulho para toda a Região, e não apenas para a Guarda. Hoje faço questão de recordar aqui os princípios que o actual grupo de trabalho abraça. Um grupo que integra algumas das (raras?) pessoas que não querem desistir do Interior. Nos bons e nos maus momentos, como é próprio dos afectos verdadeiros e vividos com intensidade. Um grupo que me honro de dirigir há quase sete anos: uma longevidade inédita de engrandecimento e afirmação, numa história que também já foi feita de convulsões e de sobressaltos. É por isso que, no final de cada jornada, quando vamos à nossa vida restante e ao reencontro dos nossos (outros?) afectos, deixamos sempre o lugar onde trabalhamos com um sussurro: «Fica bonita, Rádio!». Porque a Rádio Altitud
e é uma paixão. Obrigado a todos, por tudo. E Parabéns!
Rui Isidro
(Director da Rádio Altitude)

O Capeia Arraiana associa-se à data desejando muitos parabéns e felicidades a todos os trabalhadores e colaboradores da Altitude FM – Uma Rádio com História. Parabéns!
jcl e plb

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Beira Alta, Rádio Altitude, Região Raiana, Riba-Côa 62 anos, parabéns Deixar Comentário
29 Julho 2010

Torneio de Futsal anima Praia Fluvial do Sabugal

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

Jogadores de dez equipas vão participar no Torneio de Futsal, integrado nos «Jogos de Verão 2010» do Festival Artes do Alto Côa. A competição tem lugar na Praia Fluvial do Sabugal entre os dias 24 de Julho e 15 de Agosto.

O Festival «Artes do Alto Côa» não é só música. Em tempo de férias escolares e profissionais a Câmara Municipal do Sabugal, a empresa municipal Sabugal+ e a Kebrostress organizam actividades em várias modalidades no excelente espaço desportivo da Praia Fluvial do Sabugal recentemente remodelado e ampliado com campos de ténis e balneários.
Entre os dias 27 de Julho e 15 de Agosto decorre um Torneio de Futsal com a participação de dez equipas do concelho raiano.
A primeira jornada teve os seguintes resultados: «Os Maravilhas», 2-Junta Freguesia Sabugal, 3; Margem Sul, 1- Malcata, 2; e MegaPutos, 11-Sabugal+, 6.

TORNEIO DE FUTSAL – JOGOS DE VERÃO 2010
DATA HORA EQUIPA RESULTADO EQUIPA
27-07 19.00 MARGEM SUL 1 – 2 OS MALCATENHOS
27-07 21.00 OS MARAVILHAS 2 – 3 J. F. SABUGAL
27-07 22.00 MEGA PUTOS 11 – 6 SABUGAL +
28-07 19.00 OS MALCATENHOS – OS MARAVILHAS
28-07 21.00 URGUEIRA – C. M. SABUGAL
28-07 22.00 CHUPA MISTO F. C. – H’RAKI
29-07 19.00 C. M. SABUGAL – MARGEM SUL
30-07 19.00 J. F. SABUGAL – MEGA PUTOS
31-07 19.00 H’RAKI – URGUEIRA
01-08 19.00 SABUGAL + – CHUPA MISTO F. C.
02-08 19.00 MEGA PUTOS – OS MALCATENHOS
02-08 21.00 OS MARAVILHAS – MARGEM SUL
02-08 22.00 CHUPA MISTO F. C. – J. F. SABUGAL
03-08 19.00 URGUEIRA – SABUGAL +
03-08 21.00 C. M. SABUGAL – H’RAKI
03-08 22.00 OS MALCATENHOS – CHUPA MISTO F. C.
04-08 19.00 MARGEM SUL – MEGA PUTOS
04-08 21.00 C. M. SABUGAL – OS MARAVILHAS
04-08 22.00 J. F. SABUGAL – URGUEIRA
05-08 19.00 SABUGAL+ – H’RAKI
05-08 21.00 URGUEIRA – OS MALCATENHOS
05-08 22.00 CHUPA MISTO F. C. – MARGEM SUL
06-08 19.00 MEGA PUTOS – OS MARAVILHAS
06-08 21.00 H’RAKI – J. F. SABUGAL
06-08 22.00 C. M. SABUGAL – SABUGAL +
07-08 19.00 OS MALCATENHOS – H’RAKI
07-08 21.00 MARGEM SUL – URGUEIRA
07-08 22.00 OS MARAVILHAS – CHUPA MISTO F. C.
08-08 19.00 MEGA PUTOS – C. M. SABUGAL
08-08 21.00 J. F. SABUGAL – SABUGAL +
08-08 22.00 H’RAKI – MARGEM SUL
09-08 19.00 URGUEIRA – OS MARAVILHAS
09-08 21.00 CHUPA MISTO F. C. – MEGA PUTOS
09-08 22.00 SABUGAL + – OS MALCATENHOS
10-08 19.00 C. M. SABUGAL – J. F. SABUGAL
10-08 21.00 MARGEM SUL – SABUGAL +
10-08 22.00 OS MARAVILHAS – H’RAKI
11-08 19.00 MEGA PUTOS – URGUEIRA
11-08 21.00 CHUPA MISTO F. C. – C. M. SABUGAL
11-08 22.00 J. F. SABUGAL – MARGEM SUL
12-08 19.00 SABUGAL + – OS MARAVILHAS
12-08 21.00 H’RAKI – MEGA PUTOS
12-08 22.00 OS MALCATENHOS – J. F. SABUGAL
13-08 19.00 C. M. SABUGAL – OS MALCATENHOS
13-08 21.00 URGUEIRA – CHUPA MISTO F. C.
14-08 21.00 1.º LUGAR – 4.º LUGAR
14-08 22.00 2.º LUGAR – 3.º LUGAR
15-08 17.00 VENCIDO JOGO 45 – VENCIDO JOGO 46
15-08 18.00 VENCEDOR JOGO 45 – VENCEDOR JOGO 46

jcl

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Câmara Municipal Sabugal, Futsal, Sabugal praia fluvial sabugal, torneio Deixar Comentário
28 Julho 2010

Almeida recria a 3.ª Invasão Francesa

Por leitaobatista
leitaobatista

O Município de Almeida agendou para este ano um vasto programa de evocação do bicentenário da 3.ª Invasão Francesa, que terá o seu ponto alto na recriação histórica da célebre Batalha do Côa e do cerco e tomada da praça forte de Almeida.

A primeira recriação histórica acontecerá no dia 27 de Agosto, sexta-feira, em que será representada uma distribuição das sentinelas pelas portas de acesso à fortaleza de Almeida, seguida de rondas e vigias nas muralhas e baluartes, incluindo ainda uma simulação do que era há duzentos anos a rendição das sentinelas.
No dia 28 de Agosto, sábado, será representada a Batalha do Côa, no próprio local onde as tropas do general Crawford, contrariando as ordens de Wellington, aguardaram pelos franceses e lhe deram combate.
Nesse mesmo dia, à noite, recria-se em Almeida o assalto à fortaleza, com fogo de artilharia, combates de infantaria nas muralhas e fossos e simulação da explosão do castelo, que na altura servia de paiol.
No domingo, dia 29, os figurantes voltam a Almeida, onde recriam a queda da fortaleza com o assalto final das tropas francesas.
A Batalha do Côa, cujo bicentenário aconteceu a 24 de Julho, teve já uma cuidada evocação nessa mesma data. A Câmara Municipal de Almeida homenageou os que caíram na batalha e inaugurou uma exposição evocativa da terceira invasão. Realizou ainda um colóquio acerca do combate do Côa e lançou o livro do general Gabriel Espírito Santo intitulado «A divisão da infantaria ligeira no combate da ponte do Côa».
Para além das recriações históricas haverá ainda exposições dedicadas ás invasões e um seminário sobre «arquitectura na rota das invasões francesas». Haverá também muita música e animação, de forma se comemorar este bicentenário com a maior adesão por parte da população local e de outra gente que venha até Almeida para assistir aos actos comemorativos.
plb

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Almeida batalha do côa, fortaleza, invasões francesas Deixar Comentário
28 Julho 2010

Projectos turísticos na Região Centro pelo QREN

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

O QREN/Turismo 2015 vai viabilizar 12 investimentos turísticos na região Centro. Os contratos de financiamento entre o Turismo de Portugal e os promotores foram ontem assinados em Coimbra e visam aumentar a qualidade da hotelaria da região.

Os seis projectos aprovados pelo QREN/Turismo contemplam o Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela (dois), o Pólo Oeste (dois) e o Pólo de Leiria-Fátima. A soma destes projectos representa cerca de 73 por cento de todo o investimento previsto para a região Centro.
O total de apoios, ao abrigo do Pólo «Turismo 2015», ascende a 31,43 milhões de euros e compreende sete empreendimentos, na maioria de 4 e 5 estrelas, quatro projectos de actividades de náutica e de animação cultural e ambiental, bem como a criação de uma plataforma tecnológica dirigida ao segmento eventos.
Os projectos envolvem um investimento total de 49,35 milhões de euros e um incentivo reembolsável de 31,67 milhões de euros. Entre os projectos encontra-se aquele que será o primeiro empreendimento 5 estrelas do Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela, a localizar em Belmonte: Aldeamento Turístico da Quinta da Bica que irá receber um restaurante com cozinha exclusivamente judaica.
Cantanhede verá também surgir o seu primeiro hotel de 5 estrelas, enquanto Porto de Mós, São Pedro do Sul, Seia e Cadaval verão aumentada a sua oferta de estabelecimentos de 4 estrelas.
O hotel rural Cooking and Nature, a instalar em Porto de Mós, terá um laboratório de gastronomia onde os hóspedes podem confeccionar as suas refeições e tomar contacto com os produtos da região. Em Seia será instalado um hotel com centro de negócios e no Cadaval nascerá o Hotel Rural Quinta do Castro com sala de conferências e health center.
Em Mortágua e Penalva do Castelo, dois empreendimentos turísticos já existentes vão receber novos investimentos para criar equipamentos de suporte a actividades turísticas e de animação. Uma dessas unidades é o Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa (5 estrelas) onde será construído um centro de mergulho e vela, com escolas destas modalidades e zonas de animação. A outra é o Hotel Casa da Ínsua (5 estrelas) que irá receber um parque histórico museológico, resultante da recuperação de edifícios antigos e emblemáticos da quinta, como a azenha, o lagar de azeite ou a Fábrica do Gelo.
Já o Hotel Monte Rio em São Pedro do Sul vai ser remodelado, visando a reclassificação para 4 estrelas e, em Ovar a remodelação de uma albergaria dará origem ao AquaHotel, de 3 estrelas.
Em Alcobaça foi apoiado o investimento no EcoParque dos Monges, enquanto a Sociedade de Cerâmica Antiga de Coimbra irá adaptar uma olaria a museu vivo de cerâmica. Foi igualmente apoiado um projecto tecnológico da empresa Ambity, dirigido à organização de congressos e grandes eventos.
jcl (com agência Lusa)

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Nacional / Internacional, Turismo coimbra, mortágua, ovar, penalva castelo, qren, região centro, s~, são pedro sul Deixar Comentário
28 Julho 2010

Hoje não há frango à Roberto – SportTv

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

A divulgação de um vídeo no Youtube em que se pode ouvir jornalistas a fazerem comentários particulares aos jogadores encarnados e em especial ao guarda-redes Roberto, antes do jogo com o Sunderland, lançou a polémica entre o Benfica e a SportTv. O clube da Luz exigiu já «um pedido de desculpas formal e público».

[vodpod id=Video.4116219&w=425&h=350&fv=%26rel%3D0%26border%3D0%26]

Autoria: D. R. , posted with Galeria de Vídeos Capeia Arraiana

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28 Julho 2010

Passeio de Cicloturismo – Ruivós

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

A Junta de Freguesia de Ruivós e Associação dos Amigos de Ruivós organizam em parceria o 1.º Passeio de Cicloturismo da freguesia. A concentração está marcado para as 10 horas do dia 3 de Agosto junto à sede da Associação. O percurso passa pela Ponte de Sequeiros (com paragem para reabastecimento) e termina na Ponte de Badamalos com um almoço. O passeio é aberto a participantes de todas as idades portadores de fato de banho.

Passeio de Cicloturismo

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Associativismo, Badamalos, Câmara Municipal Sabugal, Caminhadas/Convívios, Ruivós, Valongo do Côa associação amigos ruivós, ponte badamalos, ponte sequeiros Deixar Comentário
28 Julho 2010

Beija-me mais uma vez

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

BEIJA-ME MAIS UMA VEZ

– Vamos para o milheiral
e beija-me…
Beija-me mais uma vez!

Propões no meio da horta,
com vontade dos nossos abraços,
corpo fervendo!

– Abraça-me só mais uma vez,
cola a tua língua à minha
e beija-me, beija-me…
Agora que ninguém vê…

Beija-me,
dá-me mil beijos,
depois centenas
e centenas de milhar
Só mais uma vez!

«Arroz com Todos», opinião de João Valente
joaovalenteadvogado@gmail.com

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27 Julho 2010

Grande Entrevista a… António Robalo (2)

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

António Robalo foi eleito presidente da Câmara Municipal do Sabugal nas eleições autárquicas de 11 de Outubro de 2009. Os sete lugares na vereação foram divididos entre o PSD com três (incluindo a presidência e vice-presidência), o PS (de António Dionísio) com três e o MPT (de Joaquim Ricardo) com um. As dificuldades de governar sem maioria absoluta levaram a que o presidente António Robalo chegasse a um entendimento com o vereador Joaquim Ricardo garantindo assim os quatro votos necessários nas votações do executivo camarário. O Capeia Arraiana publica estas segunda e terça-feiras uma grande entrevista com o engenheiro António Robalo, presidente da Câmara Municipal do Sabugal, sobre as grandes questões da actualidade e do futuro do concelho raiano. (Parte 2).

Grande Entrevista - António Robalo - Presidente - Câmara Municipal Sabugal - Capeia Arraiana

– Quais são as grandes parcerias do concelho do Sabugal?
– Actualmente não faz qualquer sentido trabalhar de forma isolada em investimentos que beneficiam, directa e indirectamente, toda uma região. Através da Associação de Municípios procuramos implementar estratégias consertadas para captar investimentos regionais. Em termos gerais o concelho está em várias plataformas, cada uma com os seus objectivos e isso por vezes confunde as pessoas e até a nossa gestão autárquica. Eu diria que por obrigação legal e por vontade e direito próprio estamos na entidade Turismo Serra da Estrela e queremos que seja o chapéu para aproveitarmos as suas potencialidades turísticas. Com o objectivo de potenciar Sortelha fazemos parte da Associação das Aldeias Históricas e estamos como parceiros de pleno direito na Associação de Municípios do Vale do Côa, na Associação das Terras de Portugal, Associação de Municípios da Cova da Beira, na Comurbeiras e na Pró-Raia. Na defesa da Serra da Malcata e do seu potencial integramos um projecto de cooperação transfronteiriça que integra o Sabugal, Penamacor e as mancomunidades espanholas de Sierra de Gata e Alto Águeda. Ainda nas parcerias transfronteiriças o concelho do Sabugal integra a Binsal – Comunidade de Trabalho Beira Interior Norte e Salamanca e, em breve, no Agrupamento Duero-Douro. São fóruns importantes de entendimento, de trabalho coordenado e de troca de informação e experiências. Procuramos pensar global não deixando de agir local.
– O que pensa da decisão do licenciamento do parque eólico no campo visual da Aldeia Histórica de Sortelha?
– Vou responder como Presidente da Câmara Municipal do Sabugal. Os processos dos aerogeradores do tipo torre eólica estão normalizados e quando entram nos serviços camarários obedecem, normalmente, a todos os requisitos legais e são de fácil aprovação. Desde que a empresa apresente no processo instrutório os documentos de todas as entidades exigidas por lei as autarquias não tem qualquer forma legal de impedir a aprovação e licenciamento dos projectos. Agora é evidente que no caso de Sortelha seria interessante saber se há pareceres adicionais de técnicos da área do Ambiente ou do IGESPAR ou de entidades ligados aos monumentos nacionais. De qualquer forma tive, recentemente, a excelente notícia da Tecneira, empresa que é responsável por dois parques eólicos no concelho – Soito e Malcata – que vão acrescentar mais 11 aerogeradores nas duas localidades. O processo foi-me entregue em mãos, chamei a directora de Planeamento e Urbanismo da Câmara que, depois de analisar os aspectos técnicos e se tudo estiver conforme despacha favoravelmente. Os acessos aos parques eólicos criaram oportunidades, por exemplo, para um centro interpretativo da energia ao longo da história que podia ser feito num percurso ao longo das sete eólicas de Sortelha.
– Como utilizam as autarquias as contrapartidas do licenciamento dos parques eólicos?
– O dono do terreno tem uma renda anual e os municípios recebem trimestralmente 2,5 por cento da produção. Essa contrapartida entra nos cofres da autarquia como receita extraordinária mas não é possível consignar esses valores para investimentos específicos. Aproveito para dizer que estão em fase adiantada as negociações onde reivindicamos os mesmos 2,5 por cento de rentabilidade na produção hidroeléctrica da água que sai da Barragem do Sabugal. Além disso as acessibilidades construídas para chegar às torres podem ser utilizadas em situações de prevenção e combate a incêndios.
– Muito se fala do fecho das escolas primárias. E no Sabugal como vai ser?
– Não há milagres. Cada vez temos menos miúdos. As conclusões da última reunião apontam para o encerramento das escolas de Alfaiates e de Vale de Espinho que no próximo ano teriam menos de dez alunos. Essa informação já foi transmitida ao agrupamento. Vamos criar centros com qualificações pedagógicas ao nível dos edifícios, recursos humanos e equipamentos. Temos uma carta educativa que foi aprovada pelo Ministério da Educação que contempla quatro centros educativas – Soito, Sabugal, Ruvina e Bendada – mas que se transformou num processo dinâmico. Para já avançam como prioridade o Sabugal e o Soito. A Escola Secundária do Sabugal e a EB 2,3 que estão lado a lado já chegaram a ter mais de mil alunos e registam actualmente um total de 500 alunos obrigam a tomar decisões com muito cuidado. As duas melhores apostas que se fizeram no concelho do Sabugal, nos últimos anos, em termos de ensino foi a extensão do ensino pré-escolar a todas as crianças do concelho e a entrada dos cursos profissionais públicos na Escola Secundária do Sabugal. É importante dizer que mesmo não sendo obrigatório a Câmara transporta os alunos do pré-escolar, entre os três os cinco anos, para as escolas e «ajudou» os adultos que já tinham deixado os estudos a retomar a formação.
– A Festa do Cavalo e do Toiro e a Artes do Alto Côa estão integradas numa nova atitude da Câmara do Sabugal?
– No fundo é uma estratégia global da promoção dos nossos produtos, da nossa gastronomia, dos enchidos como o bucho, a chouriça ou a farinheira, do rio Côa, das festas dos cavalos e dos toiros. O Sabugal é terra de gente afável no trato, que sabe receber e que se empenha a fundo nas causas e projectos. É gente disposta a dar muito antes de receber, gente que ama a sua terra, gosta de aqui viver e que procura soluções de progresso e desenvolvimento. Há muito que adoptámos o lema «Sabugal – Surpreenda os Sentidos». E é esse o nosso desafio a todos. Venham conhecer o Sabugal. Deixem-se surpreender pelo Sabugal. O objectivo final é a promoção das nossas marcas e do nosso concelho.
– Como está o investimento Ofélia Club na Malcata?
– A Câmara do Sabugal adquiriu e continua a adquirir terrenos junto à albufeira da Malcata para um aldeamento turístico. O objectivo é transformar todos aqueles terrenos num único artigo de cerca de 40 hectares que permita disponibilizá-lo a qualquer investidor que apareça. Vou aproveitar esta entrevista para clarificar todo o processo Ofélia Club que nunca foi bem explicado. Há um grupo francês com cerca de seis milhões de segurados, Existence, que tem investimentos em residências assistidas para a terceira idade na Europa. A empresa está presente em Espanha e delegou num português que é de origem sabugalense, António Reis, a gestão dos projectos em Portugal dando-lhe autonomia para contactar autarquias. António Reis criou um grupo de trabalho denominado Ofélia Club e inicou contactos com variadíssimas autarquias nos mais variados ramos, nomeadamente, hotelaria clássica para converter em hotéis de terceira idade, as termas de Nisa e Abrantes onde parecem ter surgido incompatibilidades. O Sabugal surge, naturalmente, porque António Reis nasceu e viveu no concelho até aos quatro anos. Na primeira reunião que tivemos disse-nos inclusivamente que a própria mãe lhe tinha pedido em França para tentar fazer alguma coisa pelo Sabugal. Depois de analisados os possíveis locais indicados pelo executivo anterior entendeu escolher a Malcata para o investimento que pretendia fazer. Juntou-se o útil ao agradável porque o planeamento municipal permitia construir naquele espaço ao contrário de outros que foram analisados…
– … entretanto já houve uma série de falsas partidas…
– A Câmara Municipal do Sabugal continua a cumprir com as suas obrigações, ou seja, adquirir os terrenos como previsto no plano de ordenamento turístico. Contudo estes processos estão dependentes dos licenciamentos de muitas entidades e há alguns que ainda estão em fase final de aprovação. Sobre o investidor ainda não tive nenhum sinal de que pretendia desistir. A situação nacional e internacional está economicamente difícil mas a Câmara tem a obrigação de se preparar para este ou outro investimento turístico na zona da Barragem do Sabugal.
– Como está a saúde económica da Câmara do Sabugal?
– Grande parte das receitas do município são encaminhados para serviços de proximidade como água e saneamento porque os valores reais estão muito acima das tarifas praticadas aos munícipes. O sistema de abastecimento de água, a recolha de lixos, o saneamento urbano, o sistema de transportes escolares que é ao mesmo tempo uma rede para todos os utentes, tudo isto é comparticipado pela Câmara Municipal do Sabugal. É muito dinheiro que nos permitiria fazer brilharetes em iniciativas de encher o olho. Os outros projectos que estão no terreno são para concluir mesmo que seja necessário arranjar fontes alternativas de financiamento. A autarquia é uma pessoa de bem. Para o futuro próximo é muito importante começar a preparar projectos para novas candidaturas no quadro do QREN e da Comurbeiras.
– As propostas municipais para atrair investimento têm sido bem promovidas?
– A aposta tem sido dirigida para a divulgação das nossas potencialidades através da realização de eventos e feiras temáticas que visem potenciar a procura do nosso património e dos produtos gastronómicos mais típicos e genuínos do nosso concelho. Outra das prioridades é dar-mos a conhecer as nossas belezas naturais como o Rio Côa e a barragem do Sabugal que aguarda investimento privado, a dinamização do potencial da Reserva Natural da Malcata, o Parque Termal do Cró e o Parque de Campismo. A maior parte das vezes as autarquias trabalham para ter concelhos bons para viver e para visitar. Eu gostaria de transformar o Sabugal num concelho bom para viver, para visitar e para investir.
– Que mensagem final quer deixar aos sabugalenses?
– A finalizar esta entrevista deixo um desejo. Cada sabugalense e cada amigo do Sabugal têm um papel muito importante no futuro da nossa região. Gostaria que cada um de nós, amando a nossa terra, conseguisse em cada momento e em qualquer lugar ser um embaixador do Sabugal, ser um angariador de vontades para o Sabugal, contribuindo para amplificarmos a nossa marca. Se não nos unirmos neste esforço colectivo tornar-se-á mais árdua a tarefa da promoção. Gostaria que os sabugalenses estivessem num patamar de desprendimento e união a favor desta causa comum. Gostaria que fosse criado um grande lobbie concelhio com todos os sabugalenses que estão espalhados pelo País em lugares de influência a que eu pudesse recorrer sempre que fosse necessário. Conto com todos. Com os sabugalenses que estão no concelho e com os sabugalenses que estão fora do concelho.
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Câmara Municipal Sabugal, Grande Entrevista, Sabugal antónio robalo, grande entrevista, presidente, Sabugal 25 Comentários
27 Julho 2010

Tudo para o povo, mas sem povo

Por António Emídio
António Emídio

«Se não se põem em acção as medidas de austeridade nesses países, poderia desaparecer a Democracia como a conhecemos actualmente. Não há alternativa.»

Durão Barroso - capeiaarraiana.pt
José Manuel Durão Barroso – Presidente da Comissão Europeia
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Passeio pelo Côa, Sabugal antónio emídio, durão barroso 1 Comentário
27 Julho 2010

Guia das Aldeias Históricas na FNAC Colombo

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

O Guia Turístico Aldeias Históricas de Portugal foi apresentado na passada segunda-feira, 19 de Julho, na loja da FNAC no Centro Comercial Colombo em Lisboa. O auditório da FNAC Café encheu-se para ver e ouvir a autora, Susana Falhas, e o seu «parceiro» Serafim Faro na empresa Olho de Turista. Os promotores da iniciativa ficaram a saber pelo gerente da loja FNAC que «nessa noite o nosso livro foi o mais vendido. Ultrapassou as vendas do segundo livro mais vendido no top da Livraria». Agora ficamos todos a aguardar a apresentação no dia 1 de Agosto na Casa do Castelo no Sabugal.

GALERIA DE IMAGENS  –   FNAC COLOMBO   –   19-7-2010
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar

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Aldeias Históricas, Cultura, Livros, Turismo aldeias históricas portugal, café, colombo, fnac, guia histórico, Lisboa Deixar Comentário
26 Julho 2010

Grande Entrevista a… António Robalo (1)

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

António Robalo foi eleito presidente da Câmara Municipal do Sabugal nas eleições autárquicas de 11 de Outubro de 2009. Os sete lugares na vereação foram divididos entre o PSD com três (incluindo a presidência e vice-presidência), o PS (de António Dionísio) com três e o MPT (de Joaquim Ricardo) com um. As dificuldades de governar sem maioria absoluta levaram a que o presidente António Robalo chegasse a um entendimento com o vereador Joaquim Ricardo garantindo assim os quatro votos necessários nas votações do executivo camarário. O Capeia Arraiana publica estas segunda e terça-feiras uma grande entrevista com o engenheiro António Robalo, presidente da Câmara Municipal do Sabugal, sobre as grandes questões da actualidade e do futuro do concelho raiano. (Parte 1).

Grande Entrevista - António Robalo - Presidente - Câmara Municipal Sabugal - Capeia Arraiana

– Já passaram cerca de nove meses desde as eleições autárquicas. Como foi gerir a Câmara Municipal do Sabugal sem a chamada maioria absoluta dos vereadores?
– Por um lado tive sempre consciência que devia respeitar o voto popular e arranjar uma forma que permitisse a governabilidade da Câmara e por outro sabia que estaria em causa a minha capacidade pessoal para gerir essa realidade. Ao longo da minha vida sempre tive alguma facilidade de relacionamento e gestão de recursos humanos. Por isso sabia que mais tarde ou mais cedo as pessoas iriam perceber que seria necessário dar as mãos pelo Sabugal. O Sabugal é uma casa comum. Compreendo que aqueles que são eleitos pela primeira vez, em especial os vereadores da oposição, também querem marcar presença e mostrar serviço. Eu sentia nas reuniões do executivo essa vontade exacerbada de querer fazer tudo de uma vez. Pouco a pouco foram percebendo que a gestão de um município obedece a timings e, tal como disse no comunicado onde expliquei o acordo com o vereador Joaquim Ricardo, fui analisando as suas posturas pessoais e a melhor forma de alcançar uma acalmia governativa.
– O acordo com Joaquim Ricardo resulta de uma análise de personalidade ou porque seria a aliança natural…
– É um misto. A verdade é que todos sabemos que as duas grandes forças políticas em confronto no Sabugal – e na alternância do poder em Portugal – são o PSD e o PS. Também por isso seria sempre uma aliança improvável. O vereador do MPT mostrou disponibilidade e eu percebi que é uma mais-valia para a equipa. Aproveito esta entrevista para fazer uma afirmação que nunca fiz nem antes nem depois da campanha. Somos um território isolado e deprimido onde falta quase tudo apesar de todos os executivos anteriores, cada qual à sua maneira, muito terem feito para modernizar o concelho e estancar a saída de pessoas. Passadas as eleições, falar de partidos num território como o nosso é um discurso divisionista e apenas serve para deitar areia para os olhos dos sabugalenses. Não quero com isto dizer que defenda as unanimidades até porque nas campanhas eleitorais estão em confronto os estilos próprios de cada candidato mas… depois das eleições todos devemos saber ocupar o nosso lugar e colaborar com serenidade na defesa dos interesses desta casa comum que é o Sabugal.
– A maioria das infra-estruturas concelhias e nas freguesias – água ao domicílio, saneamento, calçadas, acessos – estão realizadas. Quais são agora as principais apostas? O futuro passa pelo resultado de iniciativas como, recentemente, as da Pró-Raia na Feira da Agricultura e na loja do Mundo Rural ou o encontro com o ministro da Agricultura e agricultores no Sabugal? O futuro passa pela produção nesta região que sempre foi rural?
– Vamos comparar um concelho urbano – por vezes com excesso de pessoas – e um concelho rural – desertificado e envelhecido – como o nosso. Para os senhores dos ministérios as competências destes dois concelhos são as mesmas. Não há diferença nenhuma na atribuição de verbas e subsídios. O concelho do Sabugal não gere receitas próprias. Praticamente sem actividade económica e consequentemente sem empresas e pessoas a pagar impostos cerca de 90 por cento das receitas vêm do Orçamento de Estado. No entanto, teoricamente, as competências são as mesmas. Os campos de actividade de uma câmara como a do Sabugal não podem ser idênticos aos de uma grande urbe. A autarquia é o maior empregador do concelho mas deve ir além das competências reguladoras, fiscalizadoras e de prestação de serviços aos cidadãos. A câmara tem uma responsabilidade muito importante na dinamização da economia criando formas de apoio ao investimento privado que o funcionalismo público não está habituado a tratar bem. Este é o meu grande paradigma. Chegar a uma autarquia e gerir os serviços no dia-a-dia apenas para garantir a aplicação dos decretos-lei não é o papel do presidente e do executivo. Tenho que ir mais além. A Câmara tem que ser dinamizadora e potenciadora do investimento económico.
– Como é que se passa da teoria à prática neste apoio ao investimento privado?
– É fundamental a identificação dos sectores económicos onde podemos ser mais produtivos e mais competitivos e apostar na dinamização dessas potencialidades com as pessoas que temos. Sabemos os pontos fortes e pontos fracos nessa matriz e estamos, pouco a pouco, a encontrar soluções para a grande aposta: incentivar e apoiar a produção rural no nosso concelho. Gostaria de promover o mês da truta, o mês do cabrito, o mês do mel, o mês dos cogumelos e da castanha, o mês do bucho… o mês do património, ou seja, desenvolver e potenciar a nossa produção ao longo do ano. E não tem que ser necessariamente sempre com dinheiro. Podemos apoiar com estruturas de apoio, recursos humanos, meios materiais e promocionais ou redução das burocracias nos serviços camarários agilizando e simplificando os regulamentos processuais que são elaborados pela própria câmara e aprovados em assembleia municipal. Vou apostar no apoio às várias actividades agro-pecuárias – caprinicultura, silvicultura, plantação de castanheiros – porque tal como afirmei durante a visita do senhor ministro da Agricultura ao Sabugal, temos terra e água para a produção agrícola… Para os investimentos industriais privados há vários tipos de incentivos que a Câmara do Sabugal oferece aos empresários dependendo apenas da análise às necessidades de cada caso. Os incentivos podem passar pela venda de lotes a preços acessíveis, pela cedência de direitos de superfície, pelo apoio nas infra-estruturas, pela integração de projectos em estratégias de eficiência colectiva no território, pela isenção do pagamento de taxas de licenciamento ou pelo apoio técnico. Para congregar estas ofertas vamos criar uma estrutura de apoio ao investidor denominada SabugalInvest…
– …a Câmara do Sabugal está a oferecer, num processo quase inédito a nível nacional, terrenos agrícolas a quem os quiser cultivar. Qualquer pessoa pode-se candidatar? Mesmo que seja de fora do concelho?
– Eu disse: temos terra, temos meios de produção mas… falta-nos gente. Estamos por isso a desenvolver o projecto, no sentido de captar gente que venha viver para o território e esteja disposta a trabalhar na produção agrícola. A Câmara do Sabugal, per si, não tem terrenos para dar ou emprestar. É um processo que estamos a desenvolver em colaboração com as Juntas de Freguesia e as associações de produtores locais. Há Juntas no concelho para já criaram as suas «bolsas de terras» para disponibilizar a potenciais interessados. Não quero dar o exemplo simplista dos «sem terra» no Brasil mas sim dizer que gostaria que nos batessem à porta pessoas interessadas em vir tratar as nossas terras. Há poucos dias tive uma reunião no Salão Nobre com um grupo de caprinicultores e indiquei-lhes os funcionários camarários disponíveis para os apoiar neste projecto. Temos, felizmente, nos serviços camarários uma série de jovens técnicos ligados à floresta, à produção e higiene alimentar, formação, distribuição e comercialização. O meu grande objectivo é ter na Câmara equipas de encaminhamento para todas as áreas da produção, antes, durante e depois. Neste momento se alguém chegar à Câmara para se candidatar a este projecto já vai ser encaminhada para as Juntas de Freguesia de Quadrazais, Bendada e Fóios que estão a trabalhar nesse campo porque já sentiram que por aí pode ser o caminho. Todos estes sectores de economia podem, em conjunto, concertar esforços uns com os outros. Estamos a colocar no terreno grandes actividades industriais que não impedem o desenvolvimento de outras economias. Estamos a colocar no terreno produtos potenciadores de gastronomia, gastronomia potenciadora de turismo, turismo potenciador da promoção dos patrimónios natural e construído. Eu gostava que o Sabugal fosse um pólo de excelência rural com toda a carga que isto representa. Pólo de excelência rural, marca e símbolo de produção de qualidade, de preservação histórica, cultural e ambiental. Vamos potenciar estas realidades com lógicas realistas que permitam realizar receitas para a autarquia. O mundo é feito de equilíbrios. Se a balança só pender para um lado… Salvaguardando o equilíbrio ambiental e social do concelho temos de desenvolver a sustentabilidade do nosso ambiente e da nossa economia.
– Há grandes projectos municipais que absorvem a maior fatia do orçamento camarário. A balança está, neste momento, muito desequilibrada…
– Está. Aquele que mais rapidamente nos pode trazer retorno é o das Termas do Cró. A minha preocupação é encontrar o parceiro privado certo e conseguir manter elevada a ocupação no complexo termal. Tenho vontade de planificar o concelho para a terceira idade. Neste momento os maiores empregadores do concelho são os centros de dia e os lares. A estratégia passa por promover o território como «concelho amigo da terceira idade». Qualificámos as acessibilidades, as freguesias, estamos a qualificar o rio Côa, desde a nascente até Badamalos, como ponto de concentração de actividades e pessoas. Há cerca de 13 anos que tenho responsabilidades na Câmara Municipal do Sabugal. Quando comecei – e isto não é uma desculpabilização – não havia estádio municipal relvado, pistas de atletismo, pavilhão, piscinas, auditório ou museu. As nossas aldeias não estavam tão qualificadas como estão agora… mais vias de comunicação… evidentemente que se voltássemos atrás todas as estradas são importantes mas… e não estou a falar daquela que mais se fala… mas houve alguns erros e a aposta em algumas vias que não seriam tão prioritárias mas foram opções políticas. Tenho alertados as Juntas de Freguesia para a lógica da prioridade dos investimentos e a maioria ainda não entendeu este paradigma. Eu fui presidente de Junta de Freguesia e sei que numa aldeia há sempre qualquer coisa que pode ser feita. Nem que seja limpar um caminho onde ninguém passa ou alargá-lo mais meio metro. Mas a vida tem de ser feita de opções. Tenho sentido resistências dos colegas autarcas de freguesia neste processo de captação de investimento, na ajuda à produção local, nomeadamente, agricultura, pecuária e floresta… Temos que inverter esta atitude que nos impuseram de Bruxelas estes anos todos. «Não produzam nada, arranquem a vinha, arranquem a oliveira, deixem-se estar quietos que nós damos subsídios para não fazerem nada» e agora o dinheiro ficou caro e a solução é voltar à produção agrícola.
– Fica a sensação que os autarcas se esqueceram das potencialidades do rio Côa. Temos praias fluviais de muita qualidade sem qualquer promoção. É só sensação?
– A requalificação do rio Côa é uma obra da Câmara Municipal que envolve cerca de 800 mil euros. É um projecto que não tem avançado por causa da burocracia e que está integrado na construção do Parque de Campismo de altíssima qualidade estratégico em dois eixos – Vale do Côa e Serra da Estrela – e por isso está a ser mimado e acompanhado pela Associação de Municípios do Vale do Côa, pelo Turismo Serra da Estrela e pelo Turismo de Portugal. Se conseguirmos concretizar o projecto como está previsto passaremos a dispor de um parque de campismo de topo em Portugal que vai dinamizar toda a actividade e potencialidades do rio Côa…
– …até há muito pouco tempo o Sabugal sempre se recusou a integrar a Região Turismo Serra da Estrela…
– Há cada vez mais uma necessidade de concertação regional. Ao longo destes anos as Câmaras e Juntas de Freguesia faziam investimentos que não contemplavam parcerias com as suas vizinhas. Cada uma fazia o que entendia resultando por vezes em obras desgarradas e sem qualquer lógica regional. A necessidade aguça o engenho. A União Europeia obriga à concertação regional e privilegia projectos transfronteiriços numa tentativa de acabar com a fórmula «cada um para seu lado». Aproveito para dizer nesta entrevista ao Capeia Arraiana que a Guarda não tem contribuído em nada para esta unidade territorial regional. E dou dois exemplos: o trajecto, com dois túneis, da A23 prejudicou claramente o concelho do Sabugal. Se o traçado contornasse a montanha pelo lado da Bendada não estaríamos agora a discutir a ligação à A23. A ligação natural, com passagem por fora de Pêga e do Adão, seria em Santana da Azinha na zona da discoteca Nova Dimensão. O segundo exemplo é o Hospital da Guarda. Devemos ter orgulho num parque de saúde que devia ser referência ibérica na especialidade de pneumologia. Mas quando temos uma excelente localização na confluência entre a A23 e a A25 e uma ambulância quando vai do Sabugal, de Almeida ou de Celorico tem que demorar mais 10 minutos para subir até à Guarda, apenas com o objectivo de dinamizar o centro da cidade… é claro prejuízo para todo o distrito.
(Final da primeira parte. Continua amanhã, terça-feira.)
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26 Julho 2010

GNR da Guarda previne criminalidade

Por leitaobatista
leitaobatista

O Comando Territorial da Guarda da GNR realizou em 21 de Julho, uma Operação direccionada para a fiscalização do transporte de mercadorias em situação ilegal e intercepção e abordagem de suspeitos da prática de crimes. No decurso da acção foram fiscalizados 90 veículos e respectivos condutores, tendo sido elaborados três autos, sendo um por crime de contrafacção de mercadorias e dois de contra-ordenação por infracções rodoviárias. Na operação foi também notificado para abandonar o País um cidadão brasileiro, com 42 anos de idade, que se encontrava em situação ilegal.

Carro da BT/GNRSegundo o comunicado semanal, para além desta acção a GNR realizou, na zona de fronteira com Espanha, cinco operações no âmbito da Fitossanidade Florestal, direccionadas para a fiscalização do Nemátodo do Pinheiro, tendo sido fiscalizados 199 veículos e elaborados sete autos por contra-ordenação.
O Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente realizou também uma operação direccionada para a defesa da floresta contra incêndios, tendo efectuado 17 fiscalizações e elaborado seis autos de contra ordenação por infracções verificadas na falta de gestão de combustível em volta de edificações e rede viária
Na semana passada foram detidos 12 Indivíduos, dos quais nove em flagrante delito: cinco por crime de condução sob o efeito do álcool, três por crime de condução sem habilitação legal e um por crime de resistência e coação. Foram ainda efectuadas três detenções por mandado judicial.
Foram elaborados um total de 260 autos de contra-ordenação, pelas seguintes infracções: 213 à Legislação Rodoviária, 36 à Legislação da Natureza e Ambiente e 11 à Legislação Policial.
Para além das ocorrências de natureza criminal que motivaram a detenção dos seus autores registaram-se outras ocorrências criminais, das quais a GNR desta no seu comunicado: 30 furtos, 13 danos, quatro 0fensas à Integridade Física, quatro ameaças, sete situações de violência Doméstica, quatro incêndios florestais, duas contrafacções, uma injuria, uma burla e uma falsificação.
Quanto à sinistralidade rodoviária, registaram-se 29 acidentes de viação. Desses acidentes, 22 deveram-se a colisão e sete a despiste. Destes desastres resultaram um morto e 13 feridos leves. A GNR aponta como causa provável da maioria dos acidentes, o desrespeito pela cedência de passagem e a ultrapassagem irregular.
plb

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