Reuniu no sábado, 29 de Maio, em Lisboa, nas instalações da Casa do Concelho do Sabugal, a Comissão Municipal que vai organizar e coordenar as comemorações do Centenário da República no concelho do Sabugal.
O Presidente da Câmara Municipal, António Robalo, o presidente da Assembleia Municipal, Ramiro Matos, o presidente do Concelho Executivo da Escola Secundária do Sabugal, Jaime Vieira e o historiador e professor universitário, Adérito Tavares, encontraram-se na sede da Casa do Concelho do Sabugal na manhã do dia 29 de Maio.
Por motivos particulares não foi possível contar com a presença do outro elemento da comissão, João Vila Flor, do Agrupamento de Escolas do Sabugal.
A comissão foi constituída em reunião de Câmara realizada no dia 17 de Março de 2010 para a coordenação das actividades comemorativas que se realizarão no concelho, devendo ainda colaborar com o Governo Civil da Guarda, no sentido de as iniciativas se enquadrarem no programa evocativo do distrito.
Na reunião foram alinhadas as diversas actividades a realizar no âmbito das comemorações do centenário, sendo disso elaborada uma acta. A seu tempo as acções serão tornadas públicas, sabendo-se porém que o momento alto das comemorações acontecerá nos dias 4 e 5 de Outubro.
A evocação do centenário começou já com a recriação da proclamação da república, realizada no dia 12 de Maio nos paços do concelho do Sabugal. Representou-se o momento histórico com os alunos vestindo à moda da época, e realizou-se uma conferência no Auditório Municipal.
As iniciativas terão como principal objectivo comunicar à juventude os valores que estiveram subjacentes à proclamação da República. As acções passam também por homenagear dois importantes republicanos do concelho: Joaquim Manuel Correia, natural da Ruvina, e Martins Capelo, natural das Quintas de São Bartolomeu.
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José Carlos Lages
Penso que tambem deveriam homenagear os sabugalenses anónimos que com o seu espírito republicano, contribuiram activamente para este marco histórico de Portugal. Recordo aqui o meu avô materno Agostinho Tenente, por sinal avô do sr. Presidente da Câmara que de baioneta a tiracolo, correu o pais às ordens de Afonso Costa. Quantas vezes o meu avô me contou como na Ericeira qual guarda de honra, forçaram o principe herdeiro e a rainha D. Amélia a embarcar para Inglaterra.
Estamos sempre a tempo de escrever esta história do concelho e de Portugal.
José Robalo