O famoso restaurante português Pedra Alta junto ao aeroporto de Orly, nos arredores de Paris, foi «visitado» por dois malfeitores na noite da passada segunda-feira.
Em pleno serviço de jantares, o famoso restaurante português, Pedra Alta, em Athis Mons, junto ao aeroporto de Orly, foi alvo de uma visita inesperada.
Perto da meia-noite, quando se servia o jantar a cerca de 70 pessoas, dois homens chegaram de mota e entraram no estabelecimento com os respectivos capacetes. Um deles aponta uma arma para a sala o segundo aponta directamente a um empregado, exigindo de seguida que lhe entregasse a dinheiro da caixa. O empregado tentou explicar que não possui a chave recebendo em «troca» uma pancada de pistola na cabeça. O director-adjunto, tentou nesse momento extrair a chave do bolso, mas o gesto surpreendeu talvez os malfeitores que interpretando mal o gesto acabaram por disparar, atingindo-o no peito. «Um ferimento, que felizmente se revelou superficial», esclareceu o gerente Hélder, que chegou ao local momentos depois do assalto.
O proprietário do restaurante explicou ainda que «os estragos poderiam ter sido piores e mais graves, pois a bala que atingiu o director-adjunto fez ricochete num pilar e poderia ter atingido algum dos muitos clientes que assistiram a tudo impotentes».
Os malfeitores acabaram por fugir, como tinham chegado, de moto, levando com eles a totalidade das receitas da noite, alguns milhares de euros, deixando ainda as palavras intimidatórias: «Não se mexam, ou terão muitos problemas.»
Alguns clientes ficaram em estado de choque e tiveram de ser transportados ao hospital.
Alguns dos clientes, ficaram no local dando o apoio e a ajuda necessária aos 25 empregados e gerente deste restaurante, reconhecido pelos peixes e mariscos, cozinhados à boa moda portuguesa.
O serviço retomou normalmente no dia seguinte e a direcção promete reforços nas medidas de segurança.
(Texto adaptado de notícias em jornais franceses.)
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«Um lagarteiro em Paris», crónica de Paulo Adão
lá como cá, o crime veio com esta espécie de democracia.
o regresso ao passado vai ser o que se espera, e eu apoio.