Os dados divulgados agora pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2007, indicam que o Sabugal é dos concelhos do país com mais baixo poder de compra, apresentando um Indicador per Capita (IpC) de apenas 51,47.
Na Beira Interior Norte, NUT onde o Sabugal se inclui, apenas a Mêda tem menor indicador per capita (49,19) do que o do Sabugal. A Guarda é o concelho melhor colocado no índice (91,70), seguido Almeida (72,9), Pinhel (58,71), Manteigas (58,49), Trancoso (57,32), Celorico da Beira (55,72) e Figueira de Castelo Rodrigo (54,8).
O Sabugal representa 0,055 por cento do poder de compra nacional e a Beira interior Norte, como um todo, contribui por sua vez com 0,735 por cento.
O IpC pretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional (100).
Em 2007, dos 308 municípios portugueses, 39 superavam o poder de compra per capita médio nacional. Os valores de IpC mais elevados verificam-se nos territórios metropolitanos de Lisboa e do Porto. O município de Lisboa apresenta o IpC mais elevado (235,7), mais do que duplicando o índice nacional, e nas 15 primeiras posições correspondentes a um IpC superior a 120, encontram-se mais cinco municípios da área metropolitana de Lisboa: Oeiras (173,0), Cascais (155,7), Alcochete (144,8), Montijo (137,6) e Almada (121,4). No território metropolitano de Porto, destacam-se os municípios do Porto (170,5), de São João da Madeira (131,7) e de Matosinhos (127,9).
Além dos territórios metropolitanos, também os municípios correspondentes a algumas capitais de distrito revelam, um poder de compra per capita superior à média nacional, destacando-se Faro (141,6), Coimbra (139,1) e Aveiro (134,0). Mereciam, ainda, destaque o Porto Santo (139,9) e o Funchal (135,4), na Região Autónoma da Madeira, e Sines (127,6), no Alentejo Litoral
No referente a agregados regionais, as regiões de Lisboa e do Algarve registam em 2007 os IpC mais elevados do território nacional.
Entre as regiões que ficam aquém da média nacional, destaque para o Norte e Centro do país, onde surgem diversos municípios com um IpC inferior a metade da média nacional.
plb