A contratação de um crédito habitação é habitualmente para uma vida, ou quase. Isto faz com que os cuidados a ter na escolha do parceiro (Banco) com quem queremos fazer esta caminhada deva ser feita com calma e rigor, analisando todas as vertentes.
CRÉDITO HABITAÇÃO – Pese embora toda a legislação produzida nos últimos anos, que veio tornar mais transparente a negociação e mais claras as obrigações da Entidade financiadora, quem decide a comprar casa, por norma tem…pressa, quando o que deveria ter nestas alturas é calma e «cabeça fria».
Se num contexto de mercado como o que se viveu nos últimos anos (e deu o que deu) a concorrência saldou num completo esmagar de spreads e numa roda viva de transferências de rentabilidade discutível, a verdade é que no contexto actual os bancos estão a protelar ou mesmo a recusar liminarmente a negociação de spreads, aconselhando mais ponderação na decisão, pois ninguém sabe quanto tempo vai durar a crise de «falta de confiança» que afectou o sistema.
O mesmo não se passa com os seguros agregados (seguro de vida e Multiriscos – Habitação), já que pode escolher o segurador onde pretende contactar os seus seguros e em qualquer momento (normalmente na anuidade) podem ser transferidos, mas a seguradora apenas faz a anulação do seguro com autorização do credor hipotecário (banco), e só libertado após a apresentação de outro seguro, o que nalguns casos menos avisados leva à duplicação de pagamentos num mês. Existe também a possibilidade de adequar um seguro de vida existente ao crédito habitação que está a contratar.
Aqui deixo a dica, sempre que pretendam contactar um crédito habitação, para alem da escolha do Banco, pense também na escolha da companhia de seguros, pois esta ponderação poderá leva-lo a preços mais baixos e uma consecutiva redução na prestação mensal.
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n.d.a. Os aconselhamentos do «Consultório Financeiro» são da responsabilidade dos consultores da agência da Guarda da «Decisões e Soluções».
Página na Internet da «Decisões e Soluções»… (Aqui.)
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«Consultório Financeiro», consultadoria de Helena Carriço
Estamos sempre a aprender, eu pensava que só na Idade Média e na Rússia Czarista é que o servo estava dependente do senhor toda uma vida, ou quase. Afinal, no século XXI em Portugal também, só mudaram os nomes; o senhor chama-se banco, e o servo cidadão. E pelo que me dá a entender, a usura também mudou de nome, agora chama-se empréstimo.