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Dia: 26 de Abril, 2009

26 Abril 2009

À fala com… Jesué Pinharanda Gomes

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

O Papa Bento XVI proclamou este domingo, 26 de Abril de 2009, em Roma, a canonização do português São Nuno de Santa Maria que o povo conhece e reconhece há mais de 600 anos como Santo Condestável. O Capeia Arraiana esteve à fala com mestre Jesué Pinharanda Gomes, natural de Quadrazais, no concelho do Sabugal, um dos quatro magníficos peritos da Comissão Histórica que, desde 2003, investigou, estudou, decifrou e compilou centenas de documentos relativos à vida de D. Nuno Álvares Pereira.

Santo Condestável - Pinharanda GomesO Patriarcado e a Ordem do Carmo decidiram iniciar o processo de canonização do Beato Nuno de Santa Maria no Verão de 2003 tendo dado posse às várias instituições canónicas no dia 13 de Julho numa cerimónia pública no Convento do Carmo em Lisboa. Nesse dia os membros do tribunal, o notário, os teólogos e a comissão de historiadores prestaram juramento canónico de sigilo e compromisso de dedicação à causa. Entre eles, na Comissão Histórica, estava o sabugalense Jesué Pinharanda Gomes, um dos maiores filósofos, ensaístas e pensadores portugueses vivos. «A minha vida, desde 2003, foi passada a analisar documentos na Biblioteca Nacional, na Torre do Tombo, em casa e em outros lugares», começou por nos dizer mestre Pinharanda Gomes.
– Especificamente o que lhe pediram a si?
– A mim, em particular, não me pediram nada. Eu fiz parte da Comissão Histórica, constituída por quatro elementos, que trabalhava em obediência ao Postulador-Geral em Roma e ao Vice-postulador em Portugal.
– Qual foi a missão da Comissão História?
– A missão da Comissão Histórica consistiu em descobrir, investigar, copiar e compilar todos os documentos escritos sobre o candidato a santo, sejam do próprio, ou de terceiros. Consultámos centenas de documentos e livros na Biblioteca Nacional, na Academia das Ciências, na Torre do Tombo, no Arquivo do Patriarcado, no Arquivo da Ordem do Carmo e outros locais. Na fase seguinte fizemos uma triagem e colocámos de lado tudo o que fosse escrito de forma simpática, patriótica, apologética ou panegírica. Depois seleccionámos entre os escritos de intérpretes, teólogos e historiadores, os que trataram – sem elogios – as virtudes heróicas, militares e religiosas de D. Nuno Álvares Pereira. Foi necessário escolher, como documentos credíveis, os testemunhos de pessoas que o conheceram de perto e daqueles que não viram nem ouviram mas que lhes disseram que assim era. As pessoas que beneficiaram da sua presença e o conheceram melhor foram os filhos de D. João I, a Ínclita Geração, e que deixaram testemunho escrito. Por um lado D. Duarte, que escreveu, por volta de 1432 ou princípios de 1433, no «Sumário sobre as virtudes heróicas do Santo Condestável» e também as orações que o infante D. Pedro criou para serem incluídas no ofício divino para a sua canonização. Já nesse tempo se pensava que iria ser rápido o processo de canonização e prepararam tudo para as cerimónias religiosas.
– Havia muita documentação no Convento do Carmo?
– Infelizmente no dia 1 de Novembro de 1755 ficou tudo destruído não tanto pelo terramoto que aconteceu em Lisboa mas pelos incêndios que se sucederam após a tragédia. O Convento do Carmo foi pasto das chamas e o que se salvou foi o que estava depositado na Torre do Tombo ou em outros sítios. No convento apenas existem os escritos que Frei Pedro de Santana publicou no livro «A História da Ordem do Carmo» da Ordem dos Carmelitas. No Arquivo Real há uma biografia manuscrita intitulada «Crónica do Condestável», cujo autor se ignora mas que foi escrita por alguém que conheceu bem D. Nuno. Tem data de 1525 a primeira publicação, em livro, do manuscrito. Essa crónica do Condestável é a narrativa mais completa que existe sobre a sua vida militar. Quando a obra foi descoberta os historiadores tentaram atribuí-la a Fernão Lopes mas os especialistas fazendo a crítica interna dos textos verificaram que é muito anterior ao grande cronista. No entanto entendemos que os escritos ajudaram Fernão Lopes a elaborar a Crónica de D. João I. O cronista, apesar de não ter conhecido pessoalmente o Santo Condestável, conviveu muito de perto com os infantes que lhe terão contados pormenores que foram aproveitados para escrever um documento mais completo sobre as aventuras militares e a religiosidade de D. Nuno. Onde esteve, como esteve… Na última parte da crónica, Fernão Lopes, escreve algumas páginas sobre o abandono do Mundo pelo Condestável e a sua entrada no Convento da Ordem do Carmo. Estes documentos testemunhais foram considerados dignos de crédito.
– Do quartel para o convento é um percurso anormal…
– Para além dos testemunhos da época há depois a fama popular de santidade. Há toda uma série de estudos sobre a sua maneira de ser e sobre a sua vida relatados pelo povo. Sucessivos autores, no século XVI, registaram as suas iniciativas de caridade, o andar descalço em Lisboa a pedir esmola para os pobres, o ter tomado a seu cargo dar de comer aos famintos no Convento do Carmo. Depois de ter dado parte da herança à filha e premiado os seus colaboradores militares doou todo o restante à Ordem do Carmo para a qual fez uma igreja e convento, no sítio do Carmo, em Lisboa. No convento está a Guarda Republicana e a igreja está em ruínas. O povo afirmava que aquele frade que vivia no convento do Carmo era santo. Chamavam-lhe o Conde Santo ou Santo Condestável. Ao longo de 600 anos ele beneficiou dessa fama de santidade que nunca lhe foi negada. Se não tivesse havido algumas modificações no código de direito canónico sobre o processo de beatificação e canonização D. Nuno já, há muito, seria considerado oficialmente santo sem necessidade de mais testemunhos do que a antiguidade da sua fama. Bastava essa fama. Em 1931, por exemplo, estando já em vigor as novas exigências canónicas, o Papa Pio XI canonizou com base na antiguidade o grande teólogo dominicano alemão São Alberto Magno sem necessidade de processo especial.
– O processo podia ter sido muito semelhante?
– Podia. O que é certo é que em Janeiro de 1918 o Papa Bento XV com fundamento na antiguidade do culto, reconheceu que em Portugal e na Ordem do Carmo havia uma antiga fama de santo atribuída a Nuno Álvares Pereira. O Papa Bento XV decidiu beatificá-lo como Nuno de Santa Maria, o nome que tinha adoptado quando entrou na Ordem. Mas a designação não entrou no povo que lhe continuou a chamar Santo Condestável. Até mesmo as autoridades da Igreja portuguesa… O Cardeal Cerejeira criou em Lisboa uma paróquia e uma nova igreja com o nome de Santo Condestável, a antiga designação do Beato Nuno de Santa Maria.
– E chegados a 2003 começou a pesquisa histórica. Mas não deve ter sido fácil o acesso e a leitura dos documentos…
– Houve alguma dificuldade na consulta e fotocópia autenticada dos documentos para juntar ao processo mas como todos nós que fazíamos parte do Conselho Histórico eramos pessoas conhecidas… Mas, entretanto, com as novas condições era necessário um milagre. Uma vez satisfeita a parte histórica era necessário um testemunho directo dele, Nuno Álvares, algo que já não dependia de nós homens. Dependia dele dar o testemunho. Enquanto este processo de investigação decorria deu-se o milagre. Tal como publiquei no meu livro, uma senhora, Guilhermina de Jesus, natural de Vila Franca de Xira, tinha ficado cega de uma vista. Um pingo de óleo a ferver destruiu-lhe a retina. Correu médicos, especialistas, hospitais até que lhe deram a sentença final de que «não havia nada a fazer porque a córnea estava desfeita». A verdade é que a senhora apegou-se, com fé, ao beato Nuno, e ao fim de alguns dias estava sozinha em casa, deixou de sentir o corrimento no olho, foi até à sala, olhou para a televisão e notou que via as imagens como já não acontecia há muito tempo. No dia seguinte levantou-se, verificou que não era ilusão e disse ao filho «eu já vejo e tenho a vista curada». O filho aconselhou-a a falar com os carmelitas e a partir daí o vice-postulador procurou obter informações de todos os médicos e hospitais sobre o que tinham feito e a que conclusões tinham chegado. Os médicos atestaram não existirem meios científicos para resolver o problema da doente e que não encontravam uma razão natural e científica para a cura. A conclusão não podia ser mais clara. «A ciência não pode explicar a cura». Toda a documentação médica foi, depois, sujeita a análise por parte de uma junta médica credível solicitada pela diocese de Lisboa. Chamaram a senhora e testemunhas que a conheciam. A junta médica diocesana deu o parecer favorável ao milagre declarando que «de facto não se conseguia explicar a cura da senhora por razões científicas e naturais» deixando implícitas as razões sobrenaturais.
– E qual foi o papel do Vaticano no processo?
– O processo ficou concluído em 2007 e seguiu para Roma onde a documentação do milagre foi sujeita a outra junta médica nomeada pela Sagrada Congregação para a Causa dos Santos que procedeu à análise e votação tendo, de facto, constatado que não havia cura para a senhora. Os teólogos concluíram que «se tratava de um fenómeno admirável» ou seja «um milagre». O Papa só assina e subscreve depois da Sagrada Congregação, actualmente presidida por um cardeal italiano desde que D. José Saraiva Martins atingiu o limite de idade, apresentar os documentos credíveis. No dia 3 de Julho de 2008 a Sagrada Congregação apresentou ao Papa dois decretos para ler e assinar. O primeiro relata as virtudes heróicas e o outro decreto estabelece a existência de um milagre. Esses dois decretos eram depois apoiados na «Posició» do Beato Nuno escrito pelos teólogos a partir dos documentos que nós lhe fornecemos e das certificações médicas. Nesse mesmo dia o Papa assinou os dois decretos significando que a partir desse momento nada impedia a canonização. Agora, ao Papa, apenas faltava ouvir no primeiro consistório agendado os cardeais para saber se algum tinha alguma coisa a opor. No dia 21 de Fevereiro de 2009 o Papa Bento XVI presidiu na Sala Clementina ao Consistório Ordinário Público e, depois de ouvir os cardeais, proclamou a canonização do Beato Nuno Álvares Pereira com o nome de D. Nuno de Santa Maria marcando a data da cerimónia pública para 26 de Abril de 2009 em Roma.

Este domingo, 26 de Abril de 2009, durante a missa pontifical presidida pelo Papa Bento XVI decorreram as cerimónias protocolares que incluíram a leitura do Decreto. O nome São Nuno de Santa Maria foi acrescentado ao catálogo dos santos tendo direito a culto com imagem nas igrejas de todo o Mundo. A festa do Beato Nuno, padroeiro secundário da diocese de Lisboa, tem sido celebrada no dia 6 de Novembro. Isto e muito mais da vida de > Nuno Álvares Pereira > Santo Condestável > Beato Nuno de Santa Maria > São Nuno de Santa Maria – o santo que antes de ser já o era –, pode ser lido e apreciado no livro «Nuno Álvares Pereira – Nuno de Santa Maria», publicado recentemente e da autoria de mestre Jesué Pinharanda Gomes. Aqui.

Ver mais informações sobre São Nuno de Santa Maria Aqui.
jcl

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À fala com…, Religião beato, bento xvi, canonização, carmelitas, jesué, Nuno Álvares Pereira, Nuno Santa Maria, Ordem, pinharanda gomes, santo 4 Comentários
26 Abril 2009

Sinagoga do Sabugal

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

Ao visitar a Casa do Castelo pela primeira vez, numa conversa com a proprietária D. Natália tomei conhecimento da existência de um «Ehal» na casa. Para os judeus o «Ehal» é o sitio onde se guardam os objectos de maior significado religioso e para onde todos se voltam nos momentos de oração e devoção ao seu Deus, que neste caso é um «Armário» onde se guardam as palavras sagradas a Torah que para o Judeus é o objecto mais sagrado.

Kim TutatuxEsclarecimento prévio:
– Não possuo quanto a este assunto qualquer interesse ideológico, financeiro e ou pessoal;
– Não sou simpatizante das politicas seguidas pelos actuais políticos representantes do estado Judaico, muito antes pelo contrário, sou um acérrimo critico;
– Não possuo também qualquer preconceito contra a religião Judaica, assim como não possuo em relação a qualquer outra religião;
– Não estou sujeito ao rigor cientifico que outras pessoas estão.

Posto isto, tudo o que aqui se segue é apenas o raciocínio livre de uma pessoa que pensa e analisa a questão de uma forma desprendida dando relevo apenas à lógica das coisas. Estou disponível para aceitar outras perspectivas sem dramas pois não havendo comprometimentos nem enfeudamentos e estando a questão no plano restritamente intelectual, é para mim aceitável que haja outras ideias sobre o assunto, sendo o contraditório entendido como um estimulo e uma contribuição, para a descoberta de algo que com certeza será uma aproximação da verdade histórica.
Postas as coisas neste patamar vamos lá à questão que me move a escrever estas linhas.
Ao visitar a Casa do Castelo pela primeira vez, numa conversa com a proprietária D. Natália tomei conhecimento da existência de um «Ehal» na casa.
Para quem não sabe o que é o «Ehal», podemos comparar ao que na religião católica hoje se chama o altar, digamos que é o sitio onde se guardam os objectos de maior significado religioso e para onde todos se voltam nos momentos de oração e devoção ao seu Deus, que neste caso é um «Armário» onde se guardam as palavras sagradas a Torah que para o Judeus é o objecto mais sagrado.
Não sendo um especialista na matéria achei interessantíssima a questão, que de facto não me parecia estranha, pois sabia que Judeus e Cristãos para além de partilharem as raízes religiosas (o Antigo testamento é comum às duas religiões), viveram em comum nesta região sem dramas, até às perseguições realizadas pelos Católicos a esta religião irmã.
A atestar esta realidade estão a Judiaria da Guarda a de Belmonte e muitas outras que há na região do Sabugal.
Assim, a situação não me pareceu desenquadrada muito antes pelo contrário tudo encaixava numa lógica que não exigia esforço.
Essa lógica está resumidamente descrita nos meus anteriores artigos «Testemunhos do culto judaico».
Ora chegou-me agora ao conhecimento que no Jornal de Notícias, de 21 de Julho de 2008, foi publicado um artigo onde se dá a conhecer que foi classificada pelo IGESPAR a Sinagoga do Porto.
Ao observar a fotografia que ilustra o artigo, não pude deixar de encontrar similitude entre o Ehal do Porto e o Ehal da Casa do Castelo no Sabugal, o que se pode facilmente constatar observando as imagens.
De facto não me surpreendeu a parecença muito antes pelo contrário, apenas veio reforçar e adicionar mais certeza à minha convicção de que a Casa do Castelo possui um dos mais antigos vestígios da presença da cultura Judaica na região.
Pelo que, agora com mais convicção e certeza, me atrevo a afirmar que a Casa do Castelo possui o mais antigo vestígio da comunidade Judaica na região mas que tem uma outra particularidade, a Casa do Castelo está situada onde foi a Sinagoga do Sabugal.
Este facto que tenho agora com muito mais convicção, de que a Casa do Castelo foi a Sinagoga do Sabugal, apenas vem trazer ao Sabugal uma enorme mais valia em termos de enriquecimento histórico e turístico.
De facto, com esta descoberta, o Sabugal salta para a dianteira em termos de rota histórico-turística no que ao assunto diz respeito, colocando o Sabugal num lugar de destaque relativamente a outros destinos actualmente com mais notoriedade.
Resta-nos a nós Sabugalenses com sangue Arraiano, saber tirar o devido partido desta significativa descoberta e fazer com que este nosso património seja preservado e divulgado, apoiando o trabalho meritório da família da D. Natália, que souberam preservar o melhor que puderam, este importante vestígio dessa comunidade que aqui prosperou ao ponto de construir um edifício de tão grandes dimensões para adorar o seu Deus.
«O Bardo», opinião de Kim Tomé

kimtome@gmail.com

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O Bardo, Religião casa do castelo, cristãos, ehal, judeus, kim tomé, torah, tutatux 12 Comentários
26 Abril 2009

Biblioteca e espaço multimédia de Alfaiates

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

Foi com imenso prazer que participei na revitalização do espaço multimédia e da biblioteca de Alfaiates. Já, em outras ocasiões, havia visitado esses locais de cultura mas agora encontram-se mais enriquecidos a todos os níveis.

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Alfaiates, Cultura, Fóios, Nascente do Côa josé manuel campos Deixar Comentário
26 Abril 2009

O Estado Novo e o Estado Democrático

Por José Morgado
José Morgado

Os que viveram na juventude ou na velhice, no Estado Novo e tiveram a dita de participar, colaborar de alguma forma ou simplesmente assistir à Revolução dos Cravos, nunca mais esquecerão a euforia das primeiras horas e dias de todo um povo que «saiu à rua». Era a morte do Estado Novo e o nascimento do Estado Democrático.

Revolução do 25 de Abril de 1974 - capeiaarraiana.pt
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Soito, Terras entre Côa e Raia 25 abril, josé morgado carvalho 3 Comentários
26 Abril 2009

Ria de Aveiro

Por Pedro Afonso
Pedro Afonso

Amanhecer na Ria de Aveiro.

(Clique nas imagens para ampliar.)

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A Objectiva (Pedro Afonso), Fotografia pedro afonso, ria aveiro Deixar Comentário
26 Abril 2009

Teatro Municipal da Guarda evocou quatro anos

Por leitaobatista
leitaobatista

O Teatro Municipal da Guarda (TMG) comemorou ontem, dia 25 de Abril, quatro anos de actividade e o seu director, Américo Rodrigues, disse na sessão comemorativa lamentar que o Ministério da Cultura não apoie o projecto.

Visita ao TMG guiada por Américo RodriguesAmérico Rodrigues, reafirmou algo por que há muito luta: a necessidade do Ministério da Cultura apoiar o funcionamento desse importante equipamento cultural do interior do País. O TMG não recebe apoios governamentais apenas porque este é gerido por uma empresa municipal, a Culturguarda, funcionando o equipamento apenas com os apoios da Câmara Municipal. «O Ministério da Cultura não resolveu o problema que é apoiar os teatros geridos por empresas municipais, porque não podem concorrer aos apoios às artes», lamentou Américo Rodrigues na sessão evocativa.
Para o director do TMG esta falta de apoio por parte do Ministério da Cultura é uma profunda injustiça, tendo em conta as provas que o TMG tem dado, pois mantém «uma programação de qualidade, diversificada e dirigida a todos os públicos». Esta é uma situação lamentável porque «o que seria desejável era que o Ministério da Cultura olhasse para a paisagem cultural do país e dissesse que é determinante que estas estruturas sejam apoiadas porque fazem um trabalho de qualidade e reconhecido».
António Pedro Pita, Delegado Regional da Cultura do Centro, confrontado pela Agência Lusa com as preocupações do director do TMG, disse que as modalidades de apoio só poderão ser equacionadas quando forem definidas «as condições do novo mapa cultural» do país. «Sem este mapa estar definido não faz sentido estar a abordar questões financeiras para estes equipamentos», acrescentando que «a rede depende de um calendário» sobre o qual não quis pronunciar-se. Contudo admitiu: «Há um mapa informal, agora, temos que decidir se queremos ou não dar-lhe uma forma mais acabada».
O responsável reconheceu ainda à Lusa que o TMG desempenha «um lugar fundamental» na rede de teatros e cine-teatros.
O TMG é um complexo de grande qualidade arquitectónica, composto por dois cubos gigantes, localizado no centro da cidade da Guarda, junto do antigo Convento de São Francisco. Integra o grande auditório (com capacidade para 626 pessoas), o pequeno auditório (com capacidade para 164), o café-concerto e uma galeria de exposições. A sua construção custou cerca de 10,5 milhões de euros.
Foi inaugurado em 25 de Abril de 2005, e tem mantido, sob a orientação de Américo Rodrigues, uma intensa actividade cultural. Nos quatro anos de funcionamento realizaram-se largas centenas de espectáculos e passaram pelo complexo mais de cem mil pessoas, o que o torna num dos mais activos espaços culturais do interior do País.

Parabéns a Américo Rodrigues pelos quatro anos de intensíssima actividade do TMG, cujo projecto nasceu da sua luta persistente pela valorização da cultura na cidade da Guarda.
plb

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