Morreu esta madrugada o Doutor José Diamantino dos Santos, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal, de 78 anos de idade, após algum tempo de internamento hospitalar.
Natural do Freixial, Fundão, radicou-se ainda novo no Sabugal, onde fundou o Externato Secundário do Sabugal, de que foi director até ao seu encerramento aquando do surgimento da Escola Secundária do Sabugal, em 1986. Licenciado em Filosofia na Universidade de Salamanca, o Dr Diamantino foi um grande e competente pedagogo, para além de um empenhado orientador e amigo dos muitos jovens que aportaram no seu colégio.
Na falta de uma escola pública, o externato foi onde os jovens do concelho do Sabugal estudaram e se prepararam para a vida, com o seu director sempre atento ao percurso de cada estudante.
Aposentando-se do ensino, dedicou-se à Santa Casa da Misericórdia, passando a desempenhar as funções de provedor, que conservou até à actualidade. Nestas funções implementou o lar de idosos, o centro de dia, o apoio domiciliário, a creche e a ocupação de tempos livres, assim ajudando a população, em especial a mais carenciada.
Ocupou as funções de presidente da Câmara Municipal do Sabugal e era sócio honorário da Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa.
A sua morte deixa o Sabugal mais pobre, pois representa a perda de um homem bom e muito dedicado às pessoas com quem lidava.
O corpo do falecido estará em cãmara ardente na Igreja da Misericórdia do Sabugal, estando as cerimónias fúnebres marcadas para as 14 horas de amanhã, dia 3 de Fevereiro.
O Capeia Arraiana apresenta sentidos pêsames à família, em especial à esposa, filhos e netos.
plb
Sou o José Jorge Cameira, do Vale da Senhora da Póvoa e aluno do Dr Diamantino e do seu Externato nos anos 1966 e 1967, morando ali mesmo ao lado na casa do Alexandrino, onde quase permanentemente via a OBRA (e que OBRA!)do Dr Diamantino…e de repente lembrei-me da grande paciência, compreensão quiçá ternura que ele tinha com a rapaziada que praticava aquelas normais traquinices….à Família apresento a minha solidariedade do momento díficil e os meus sentidos pêsames deste ex-aluno, que embora vivendo em Beja, mantém viva a recordação do Externato Secundário do Sabugal, a Obra do Mestre Diamantino….
Aos filhos e esposa do Dr.Diamantino:Mal conheci vosso pai e marido, um homem bom e estimado.Conheci-o através dos filhos e vi-o uma só vez. Um homem bom e solidário guarda-se como memória doce.mesmo que dorida, em nós e, em particular, nos que muito o amaram e por ele foram amados.E que ultrapassaram a sua própria família mais próxima.
Partilho convosco, a família, estes momentos.
O meu Pai não foi só meu Pai e dos meus irmãos…. foi Pai de muita gente, a quem acarinhou, ajudou e guiou, com o mesmo empenho e grandeza com que fez tudo na vida! Quem teve o privilégio de ter um pai assim tem um legado único!
Obrigada Pai! Meu querido Pai! A marca de alguém assim é eterna!
Deixo os meus mais sentidos pêsame á familia do Dr.Diamantino .Não chegou a ser meu professor mas sim o director da escola segundaria do Sabugal .Recordo-o com carinho ,uma pessoa muito respeitada .Um abraço á familia toda em especial ao Rui , por ser o que mais me lembro , de ter compartido turma com o meu marido .Um abraço a todos .
Queria expressar através destas breves palavras, uma singela, mas sentida homenagem àquele por quem tive e terei sempre a expressão e a imagem de um Pai. Obrigado Doutor, por tudo… Pelo seu exemplo de bondade, de paciência, de amizade, de amor, de carinho, de inteligência, de altruísmo…e um maior numero de qualificativos que a minha parca prosa não consegue alcançar de momento.
Meu velho companheiro de algumas inesquecíveis viagens de aventura, de longas e vibrantes horas de futebol visto, revisto, comentado e discutido ( na requebra da sua costela benfiquista contra a minha portista), das acaloradas e profundas conversas de política, filosofia, história e um se numero de outros assuntos para os quais o Doutor tinha sempre uma opinião conhecedora, reflectida, clarificadora… Tantos outros momentos de convívio que guardo com amor, saudade e carinho, na expressão de um gesto e um olhar, sempre doce, que eu tinha o previlégio de me ver facultado Não consigo objectivar pleanemente a saudade e o reconhecimento que lhe guardo. Digo-lhe apenas que com a sua ida, a minha vida também ficou mais pobre.
Descanse em paz, sabendo com toda a certeza que a sua vida e memória será lembrada por todos quanto o amam, e que não são poucos, como um basilar, um farol, uma inspiração, uma referência.
Até sempre, querido amigo, até sempre, querido Pai!
Agradecemos ao Leitão Baptista e a todos os que aqui se manifestaram. Neste momento, o que era presença transformou-se numa ausência que parece devorar tudo. Mas, por fim, o que perdura e nos conforta é esta memória grata que partilhamos, este fulgor de vida que ainda ilumina as nossas vidas. Um bem-haja a todos vós.
Os filhos, netos e esposa
Pese embora a distância física que separa o Sabugal e o local onde resido (Macau) e o facto de não contactar com o saudoso Senhor Dr. José Diamantino há, sensivelmente, 30 anos, fiquei profundamente abalado pela triste notícia do seu falecimento.
Neste momento de tristeza, sinto o profundo dever de lhe render a minha sentida homenagem, designadamente, pela sua generosidade, grandeza intelectual e reconhecida conduta ética, qualidades que fizeram dele, ao longo de muitas décadas, uma referência de vida para os jovens do Sabugal e aldeias vizinhas que, tal como eu, com ele muito apreenderam…
Associo-me, assim, à dor dos seus familiares, em especial à de sua esposa e minha ex.mestre Dr.ª Deolinda, dos seus amigos e colaboradores, a quem endereço as minhas condolências.
Paz à sua Alma!
Joaquim Adelino
(Vale da Sr.ª da Póvoa)
Foi nas instalações do Externato Secundário do Sabugal, do Dr. Diamantino, que fiz, em 1957, o meu exame da 4ª Classe.
De 1961 a 1966 frequentei o Colégio e fui, naturalmente, seu aluno.
Em 1967 e 1968 fui Funcionário da Câmara Municipal sob a sua Presidência.
Soube, na altura, que chegara a recusar elevados cargos em Lisboa, preferindo continuar a sua acção na terra que adoptara, o Sabugal.
Mais recentemente e de há vários anos, era no âmbito da sua qualidade de Provedor da Santa Casa da Misericórdia que me falava, generosamente, de minha mãe, utente do Lar de Idosos.
Tive, assim, a sorte de beneficiar do seu saber e do fruto da sua acção em diversos domínios.
Fruto do incentivo ao mérito praticado no Colégio, apraz-me ainda registar que muito lhe fiquei a dever, devo e deverei, pela quase gratuitidade do ensino, que me proporcionou.
Eternamente grato ao grande Homem, que do Céu seguramente nos contempla, apresento sentidíssimos pêsames a sua Esposa, a seus Filhos e, também, aos demais Dirigentes da Santa Casa e aos Colaboradores do Lar.
Um Homem com H grande, tive o privilegio de ser aluno dele no Externato Secundário do Sabugal, o Concelho esta mais pobre, sempre defensor de grandes principios, foi-se o Homem ficou a obra.Os meus sentidos pêsames à familia.
Neste triste dia dirijo-me ao Homem e ao Pedagogo a quem presto a minha homenagem e a minha gratidão por tudo o que com ele tive o previlégio de privar. O meu pensamento e solidariedade vai também para a sua familia muito especialmente á sua esposa D. Deolinda, filhos e netos, a quem apresento os meus sentidos pêsames.
Um Homem notável, um amigo, um inesquecível contador de histórias. A minha sentida homenagem, neste dia triste
O Concelho perdeu um grande Homem, mas não perdeu a sua obra, os seus valores, as suas referências, a sua alegria de fazer e de se disponibilizar para os outros.
É um exemplo a seguir! Cabe-nos honrar a sua obra e a sua memória. À esposa, filhos, Direcção da Santa Casa, funcionários e colaboradores da mesma Instituição deixo os sentidos pêsames de um amigo.
Fui aluno do Dr. Diamantino no Colégio do Sabugal, nos anos lectivos 1977/78 e 1978/79. Foi meu professor de Filosofia e Português.
Guardo gratas recordações desse tempo passado no Colégio do Sabugal, onde ele era o director.
Tenho participado em alguns dos encontros de x-alunos do Externato Secundário do Sabugal, onde encontrava o Dr. Diamantino sempre muito feliz.
A última vez que estive a conversar com ele foi quando o encontrei no Largo da Fonte, no Sabugal, há uns dois meses.
Estivemos a trocar impressões sobre esta história dos professores portugueses e da retirada da autoridade aos mesmos.
Fico triste com esta notícia. Os meus pêsames à família, sobretudo ao filho Zé, que é o que conheço melhor.
Foi a Rosa Lucas a viver no Porto,que me deu a triste noticia ,hoje, pela manhã.Junto-me neste momento á dor de todos aqueles que privaram com o Dr. Diamantino,especialmente os mais chegados a Deolinda,filhos e netos.
O Sabugal não te esquecerá.