Na semana passada li aqui no Capeia Arraiana as declarações que o Dr. Pires Manso proferiu à agência Lusa. Segundo ele, o desemprego irá aumentar substancialmente na Beira Interior, trazendo com isso uma grave crise social.

É natural que isso aconteça. Com todo o respeito que me merece o Dr. Pires Manso, discordo da maneira como ele afirma que o problema poderá vir a ser resolvido. Sinceramente não tenho a chave para a solução, sei uma gota de água, desconheço um oceano, mas reserva-me o direito de dizer o seguinte:
1 – A Beira Interior está em Portugal, Portugal está na União Europeia, a União Europeia faz parte de um Mundo Globalizado que adoptou como sistema político-económico o Neoliberalismo. Destruição do Sector Público, concorrência feroz, aumento da precariedade laboral, aumento do desemprego e desregulação dos mercados (Laissez Faire).
2 – Micro-créditos, terrenos para produção própria, isenção de impostos para empresas, estímulos e programas de apoio, são esmolas ocasionais. O que é necessário é uma mudança estrutural, no campo político e económico. O Estado, como tal, não deve abandonar os seus cidadãos, é preciso no mínimo, um novo Keynesianismo. Uma economia mista, mercados regulados, controlo permanente e severo do sector financeiro, e nacionalização dos principais bancos, de maneira que quem governe possa programar metas para um bem – estar social e pleno emprego. Seria benéfico para todos. O Estado foi sempre o grande empregador. Enquanto isso aconteceu nunca nestas zonas se ouviu falar em desemprego e desertificação. Foi o Neoliberalismo que acabou com este procedimento, usou, e ainda usa, um slogan que é – Menos Estado, Melhor Estado – para ele, Neoliberalismo, o Estado não deve interpor-se em nada, nem deveria existir, excepto como instrumento do grande capital financeiro (não é por acaso que o governo neoliberal, encheu os bancos e os poderosos oligarcas com milhões de euros, ainda há bem pouco tempo – Lá está! O Estado ao serviço do grande capital financeiro). Também esta vertente neoliberal se desvinculou da sua dimensão política, SOCIAL e moral da economia.
3 – A economia deve estar ao serviço da justiça, da comunidade e da solidariedade, não ao serviço da eficiência económica, da concorrência, da rentabilidade, e da conquista de mercados. Se esquece o contexto HUMANO e SOCIAL, que todo o modelo económico deve ter, está a cavar a sua própria sepultura. É precisamente o que está a acontecer em Portugal.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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Para o Mono:
Não sei se sabe , mas as eleições legislativas são para eleger a Assembleia da República. Não são para eleger nenhum Governo. Portanto, pode votar-se em qualquer partido, sem preocupações de ser esse partido a formar o Governo. O Governo é formado por iniciativa do Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia e tendo em conta os resultados eleitorais. Até pode acontecer um cenário assim: o partido mais votado não ser aquele que tem mais deputados (devido ao método de Hondt). É difícil , mas pode acontecer. E , neste caso, quem é que o Presidente convida para formar o Governo? O mais votado ou o que tem mais deputados? Mas, claro que os do BLOCO CENTRAL tentam por todos os meios que os votos sejam para um primeiro-ministro ou para um Governo, quando não é disso que se trata. Eu voto para eleger deputados. Se não elejo nenhum , não me sinto , de modo nenhum, diminuído em relação aos eleitores que elegeram deputados.
Eu não tenho que dar indicações de voto a ninguém e indicar quais os partidos ou quem pode levar a bom termo as políticas do António Emídio. Cada cidadão é livre de fazer o que quiser com o seu voto. Não sou eu que vou dar indicações. Agora, também espero que ninguém me dê indicações a mim (sobretudo se for para votar no BLOCO CENTRAL), porque eu sei bem o que quero e o que não quero. Certo?
Chateia-me que haja pessoas que andem a dizer e a conselhar outros a votar, como eu sei que alguns fazem, até em plena mesa eleitoral. A mim nunca ninguém me disse para votar neste ou naquele, nem eu tal admitiria.
Há uns anos, quando houve eleições e chovia a potes , sei (de certezinha) que hove pessoas muito “preocupadas” com alguns eleitores que não tinham transporte e trataram de os levar lá às mesas de voto aqui do concelho (claro que, antes, aconselhando em quem votar).
O mesmo se passou no Alentejo e , até deu na televisão: sabe o que disseram na TV, os do Alentejo? Aceitaram a boleia , chegaram e votaram em quem quiseram, apesar de terem recebido conselhos para votarem no Bloquinho Central. Estes sim , que os lixaram, bem lixados!!!
Isto deve ser retórica para si.
Mas já que quer uma resposta sobre quem ou que partido podia levar a bom termo as políticas de que fala o António Emídio, é fácil: um partido que tem no nome Socialista, deveria levar a bom termo essas políticas.
Quando o PS ganhou as últimas eleições foi porque toda a gente estava farta da direita e do Santana Lopes. O PS veio e ganhou, dizendo que iria fazer uma política de esquerda. Chegou e passou a fazer política de direita, pior do que a do Governo anterior. Logo, a maioria dos eleitores foram enganados, tanto que muitos direitistas de toda a vida acham este o “melhor Governo dos últimos 30 anos”.
Boa proposta, pode ser que ainda aí passe hoje à noite.
Caro João, vote em quem lhe apeteça, é um direito seu e não tenho qualquer interesse em saber em quem vota, ou sequer se votou.
Simplesmente estava à espera de respostas claras em relação a quem ou que partido é que poderia levar a bom termo as políticas que falou e de que fala o António Emídio. O que recebi foi retórica e mais retórica.
“Por acaso nem gosto de bucho nem de morcela, mas uma chouriça assada marcha sempre.”
Olha….
Se é por isso, sobe cá aO BARDO e comes uma do Sabugal feita à boa maneira Arraiana.
🙂
Eu quero é polémicas sobre várias coisas, entre as quais as morcelas e os buchos.
Um americano que eu conheci também não era arrogante. Tocava num grupo de música popular portuguesa (curiosamente). E esteve no Sabugal a tocar com eles. Chamavam-se (e chamam-se) Canto da Terra. Era baterista, mas tocava com instrumentos tradicionais portugueses ( caixas, tambores, etc). Esse gostava mais de música portuguesa do que muitos portugueses que eu conheço. Isso é que é estranho. Ódio ao povo dos Estados Unidos não tenho, mas não tenho simpatia nenhuma pelo Governo desse país , quando invade o Iraque e faz outras tropelias (aliás crimes contra a humanidade- mas safa-se porque todos podem ser julgados no TPI , menos os cidadãos dos USA). O que me chateia é o criacionismo e essas coisas assim, tais como o culto da violência gratuita. Claro que o filme “Rebelde Sem Causa” nada tem a ver com isso.
Aliás, uma das coisas que gosto dos Estados Unidos é o cinema. Outro é a música. Outro é a ciência e (alguma) tecnologia.
Não tenho para mim que o Rock seja uma criação do “american way of life”. Era uma coisa de pretos.
No início era contra o sistema. Depois, foi integrado no sistema. Mas os grandes músicos dessa corrente sempre foram contra o poder de lá, sobretudo se falarmos na administração Bush.
Agora para o Mono: eu não tenho que votar em quem eu acho que vai para o Governo. Eu tenho que votar em quem eu quiser. E não quero saber se vai ou não para o Governo. Para isso existe essa coisa que se chama democracia pluralista e não um regimne de dois partidos ( à moda dos USA). E se eu contribuir para a derrota do PS( ou seja, para que perca a maioria absoluta) sinto-me muito feliz. De qualquer maneira, nessa coisa de votar num partido que tem o nome de socialista, mas meteu o socialismo na gaveta ( para ganhar eleições e permanecer no poder) não caio, nem nunca caí. Posso dizer-lhe que sempre votei nas legislativas(excepto nas últimas em que houve um boicoto no Soito), nunca votei branco ou nulo, mas nunca (repito, nunca) nenhum deputado foi ,pelo meu voto ,eleito.
E cá continuo. Os que votaram e elegeram deputados que lhes peçam contas pelo que fizeram contra os seus interesses , que eu não posso fazer isso. É uma questão de ética.
Caros conterrâneos
Penso que já chega…
Este assunto tem a máxima importância, mas, e não é só porque fui eu a escrevê-la, gostava imenso de ver esta capacidade de intervenção de todos, a comentar a minha última crónica sobre a não participação do Sabugal na Parceria que apresentou a candidatura que envolve a Serra da Malcata ao PROVERE.
Desculpem este meu desabafo, mas isto tem uma importância muito maior para a vida do Concelho que tudo aquilo que foi aqui dito.
Um abraço sabugalense
Ramiro Matos
O Rock é uma extensão clara do american way of life. Ainda que sendo contra o sistema. Eu só conheci dois ou três cidadão americanos. Nenhum deles era arrogante e tinham mais maneiras do que muitos europeus que conheço. Quanto a conhecimento, nem vale a pena comparar… Não gosto mais da américa do que da Europa, e também gosto de enchidos (comó catano), mas esse ódio a um povo tem pouco de humanismo não acha?
Oh Mono, não gostas de morcela porque nunca provaste com espírito aberto pá. Eu também não gostava, mas olha que aquilo bem tostadinho na brasa é uma riqueza.
“Já agora, o senhor Mono podia expliucar porque é que há um partido em Portugal que se chama socialista e o que foi que esse partido fez ao socialismo?”
Para já, essa é uma questão que tem de ser colocada aos responsáveis do partido socialista e não a mim.
Mas tento uma resposta: o partido deixou o socialismo na gaveta porque o socialismo não ganha eleições nem permite que o partido permaneça no governo.
Eu não defendo o partido socialista ou o governo, muito pelo contrário, à custa deles fui parar ao desemprego de longa duração. Mas como também não vejo a esquerda pura e dura a chegar ao poder no futuro próximo, não percebo o porquê dessa esperança na esquerda. E também não percebo porque é que não chamam as coisas pelos nomes ou apontam o que vocês acham que seria melhor para o país.
Se não é o ps, é o quê? O pcp? O bloco de esquerda? Um movimento de cidadãos de esquerda à lá Manuel Alegre? A Manuela Ferreira Leite? O Alberto João Jardim?
Por acaso nem gosto de bucho nem de morcela, mas uma chouriça assada marcha sempre.
Bem sei o que é o Rock. Mas não gosto nada do “american way of life”. E basta conhecer a história da cultura para saber que o Rock era uma coisa contra o sistema. Para mim o “american way of life” é a ignorância, a brutidade,a arrogância, etc dos cidadãos dos USA. Disso não gosto. Já agora, o senhor Mono podia expliucar porque é que há um partido em Portugal que se chama socialista e o que foi que esse partido fez ao socialismo? Era isso que o artigo do António Emídio mais focava, embora indirectamente.
Nunca como MacDonalds na vida. Burger King também não. Prefiro morcela e bucho.
E o Burger King, que é melhor que o MacDonalds
O “american way of life” deu-nos o rock caro João, não desdenhe.
Sim… O problema somos nós. E a mudança passa por nós.
Posto isto, parece que o problema são as pessoas e não o regime actual.
Sempre ouvi dizer (e nunca concordei com isso, mas é outra história) que a desgraça do concelho de Sabugal começou quando acabou o contrabando. Muita gente, alguma até com grandes responsabilidades autárquicas ( e ainda no activo) na Câmara ou nas Juntas de Freguesia disse isso. Como nunca estive ligado a essa actividade, isso não me dizia nada. Mas , se isso é verdade, então tudo se deve a isso a que o sr. Mono chama o neoliberalismo vigente no mundo ocidental e à entrada de Portugal na União Europeia.
É que muita gente queria as duas coisas: contrabando( e não falo de contrabando de subsistência, que isso é uma coisa bem diferente) e União Europeia para sacar subsídios. Atenção que eu disse sacar, não para desenvolver fosse o que fosse no concelho.
E as discussões nunca terminam… Pois não. Cada um tem a sua ideia. Ainda bem que é assim e não como alguns queriam que fosse: tudo bem alinhadinho no “american way of life” e toca a andar…
Também concordo que muito do que fala o sr. Ramiro Matos começou com Cavaco Silva. Aliás, grande vencedor em todas as eleições no concelho de Sabugal.
Bem sei que o povo ( e o do Sabugal não é excepção) gosta de um Salvador da Pátria.
Onde isto já vai…
Quando eu era pequeno, vinham aos mercados pessoas, às vezes uma sozinha, por vezes duas, com um acordeão ou uma viola, vendendo “bulas” com as letras das canções de desgraça que entoavam. Chamava-se-lhe, se ainda se lembram “as canções do ceguinho”…
Tudo era desgraça, tudo era triste, tudo era fado…
Perguntem ao Presidente da Câmara de Alfândega da Fé se também acha que o poder central só lá vai cobrar impostos e aplicar a justiça?
Ou ao Presidente de Penamacor; ou ao da Mêda; ou ao de Óbidos;? Ou de Moura, e tantos outros que, face a situações mais gravosas que a nossa souberam encontrar os caminhos do desenvolvimento.
Quais políticas neoliberais, qual carapuça. Os sabugalenses que foram para França, Alemanha, Suiça ou Luxemburgo trabalhar, foi esse de neoliberalismo que os empurrou para lá? e os que como eu, no início da décadade setenta fomos para Lisboa, Porto ou Coimbra, foi a “esquerda moderna e populista” que para lá nos empurrou?
Se alguma coisa mudou durante o ano de 2008 e que marcará este ano e os próximos, é que já não basta encontrar “bodes expiatórios”. Todos somos responsáveis e todos somos chamados a encontrar um novo rumo.
Porque se os homens e mulheres que em todo o mundo democrático foram eleitos erraram, foi porque encontraram um campo fértil nos seus eleitores.
Em Portugal, embora alguns tentem esquecer, o início de tudo isto, foi o governo de um senhor chamado Cavaco Silva, e os seus homens de sucesso.
Começaram aí os tempos áureos da Bolsa, da compra de empresas, da especulação, mas começou também aí um modo de vida novo, onde o ter começou a ser rei.
E digam aos que com isto ganharam, e não são tão poucos assim, que para mudar as coisas, têm de abdicar de muito do que já conseguiram, e verão a resposta…
Eu sei que é mais fácil deitar as culpas para aqueles senhores que estão no Terreiro do Paço, como se eles não fossem como nós. Mas são…
Durante muitos anos, todos metemos a cabeça na areia… Era evidente que isto ia rebentar, mas preferimos não dar conta. continuámos a mudar de carro sem necessidade; a comprar ou construir casas que não precisávamos; a meter os nossos filhos em Universidades sem qualidade científica e pedagógica porque um filho tem que ter um curso; a ir passar férias ao Algarve, ou, mais chique, a Cuba ou ao Brasil; a assumir dívidas que não sabíamos como íamos pagar…
E, aqui, no Interior desertificado e envelhecido, entre encontrar os caminhos do desenvolvimento como outros o fizeram, mantemo-nos na fase da queixa, como se isso resolvesse alguma coisa.
Por mim, continuo a acreditar que a mudança tem de começar em nós, enquanto comunidade sabugalense…
Ramiro Matos
Convenhamos numa coisa, o país e a região nunca esteve tão bem como agora, portanto, apenas gostaria de saber qual o regime que tornaria o governo mais humano, nacionalizasse os bancos e distribuísse as riquezas pelo povo, saindo pelo meio da união europeia, evitando assim o neoliberalismo vigente em todo o mundo ocidental.
Já agora, qual o partido na esfera portuguesa que faria isso?
Quem seria o líder dessa mudança?
E não respondam o povo, porque historicamente nunca foi apenas o povo.
E será que o povo está interessado nisso?
Taxa de rendimento per capita, mais baixa; em contraponto com as outras, é evidente!
Este artigo diz o que é evidente. No contexto de Riba-Côa as politicas neoliberais levaram á desertificação e à miséria. Sempre foi assim com a nossa região. O poder central vem cobrar os impostos e aplicara a justiça ( exercer de facto a soberania decorrente do tratado de Alcanizes) e deixa-nos à nossa sorte. Sempre fomos terra de ninguém, encravada entre dois paises, e habituamo-nos a não contar com ninguém. De Lisboa mandam esmolas ( os 200.000,00eur do Pidac para 2009, que referiu o josé Robalo), quando temos taxas de rendimeto per capita, de envelhecimento e desertificação das maiores da Europa. É para isto, que serve o neoliberalismo instalado no terreiro do paço, meus senhores! O neoliberalismo, e o resto!
Senhor Zé Morgado:
Obrigado pelas suas palavras, não estudei economia. O meu saber, em todas as áreas, vem da experiência da vida, da leitura e do pensamento.
Duarte:
As vitórias constroem-se passo a passo, com dignidade e com coragem.
Mono:
Podes chamar ao que eu escrevi o que quiseres, até chavismo. Este nome é de agora, mas a justiça é de sempre.
Ramiro:
Não li os artigos de opinião do Diário de Noticias, mas tenho aqui na minha frente uma revista do Le Monde Diplomatique, escrita em espanhol, em que o doutor Mário Soares, e outras figuras mundiais de esquerda, assinaram um artigo em que entre muitas coisas diz o seguinte:
” Há que transformar radicalmente a ordem económica mundial…”
” As leis do mercado conduziram a uma situação caótica que pediram um – resgate – de milhões e milhões de dólares, de tal modo que, como se disse acertadamente – privatizaram os lucros e socializaram as percas…”
” O engano da Globalização e da economia de mercado deve terminar…”
” É uma ocasião histórica para transformar o sistema económico mundial em favor da justiça social…”
Exacto! É precisamente a vida.
Como diria o Watkins “There’s probably no God. So stop worrying and enjoy your life”
Não…
Porque ao escrever ditadura chavista está a escrever comunismo por outras palavras.
Isto é , só conhece o que os meios de comunicação social , totalmente dominados pelos USA , publicam. Uma coisa que me chateia é que qualquer notícia dos USA, sem qualquer ligação a Portugal, sobre um pequenissimo desastre ou até sobre “fait-divers” dá na televisão portuguesa. Quantas vezes Portugal é notícia nos Estados Unidos? Porquê esta submissão? E eles é que decidem que país é uma ditadura e que país não é uma ditadura. Por exemplo: a Arábia Saudita é uma ditadura feroz (sobretudo para as mulheres, mas não só) , mas nunca é referida como uma ditadura. O Iraque era uma ditadura, embora as mulheres não sofresse tanto como na Arábia Saudita ( e , já agora, no tempo do Saddam quem tinha direitos era a minoria católica e isso parece nada ter interessado a muitos).
No entanto o Grande Durão (o Barroso, o do abraço “porreiro, pá”)disse , aquando da invasão do Iraque ( e , lá está, eu tenho memória), que o perturbavam regimes onde as mulheres eram maltratadas, referindo-se ao Iraque. E por isso apoiava a invasão do Iraque.
O que se pode fazer? Como diria o Guterres: É a vida!!!!
Reformulo a questão: A única coisa que pode salvar o Sabugal é uma ditadura Chavista?
Porque de esquerda se trata, e porque só esta tem condições para ultrapassar a crise global que vivemos (e não só em Portugal e na Grécia…), aconselho vivamente a ler dois artigos de opinião inseridos nos Diários de Notícias de ontem, dia 12 e de hoje, dia 13.
O primeiro tem o título “Cinco reflexões sobre os desafios de uma estratégia nacional” e é assinado por Jorge Sampaio.
O do dia 13 intitula-se “A crise na América e na Europa” e é escrito por Mário Soares.
Ramiro Matos
Em algum passo do artigo do António Emídio se faz a apologia do comunismo?
Nacionalizar bancos é comunismo? E escrever”não é por acaso que o governo neoliberal, encheu os bancos e os poderosos oligarcas com milhões de euros, ainda há bem pouco tempo” é fazer apologia do comunismo? Escrever que “A economia deve estar ao serviço da justiça, da comunidade e da solidariedade, não ao serviço da eficiência económica, da concorrência, da rentabilidade, e da conquista de mercados. Se esquece o contexto HUMANO e SOCIAL, que todo o modelo económico deve ter, está a cavar a sua própria sepultura. É precisamente o que está a acontecer em Portugal”( e eu acrecentaria que, também, na Grécia, só que nesse país revoltaram-se, e com razão) é fazer apologia do comunismo?
Ahh , ok… Então assim está bem , o artigo do António Emídio só faz a apologia do comunismo…
E bem se sabe que esquerda, só a moderna…
A ver se compreendi, a única coisa que pode salvar o Sabugal é o comunismo?
Suscrevo quase na integra a opinião de António Emidio.Até parece que foi aluno do ,Prof. Dr.Mário Murteira, já jubilado,e que foi meu professor de “Introdução á Economia”, nos fins dos anos sessenta e que editou um livro resumo “Economia em 24 Lições”.
Discordo, do primeiro paragrafo,porque para mim,aquele beirão,já deu provas sobejas que é mais um candidato, mas a”profeta da desgraça do concelho do Sabugal”.
Aconselho os visitantes deste Blogue a fazerem uma leitura retro de artigos e comentários sobre estudos deste Prof,que para mim é a antitese do Prof Zé Manel Campos, tambem natural dos Foios que tanto tem feito pela sua aldeia,carenciada como todas as outras,sempre com atitude positiva.