O dia de sábado, 10 de Janeiro, apareceu bastante frio mas nem por isso os entusiastas da caça deixaram de praticar o seu desporto favorito, participando numa montaria que se realizou nos Fóios.
Por volta das sete da manhã já o bar Caçador, do Ti Quim Pagã, servia os primeiros cafés aos mais madrugadores.
Por volta das nove horas, depois de tudo devidamente organizado e controlado, lá foram os caçadores, debaixo de um frio de rachar, ocupar os respectivos lugares.
O Presidente da Associação, Zé Leal, teve de ficar para preparar, convenientemente, a caldeirada de borrego como ele tão bem sabe fazer.
Enquanto a caldeirada fervia fez uma visita ao pessoal que, felizmente, já tinham abatido três belíssimos exemplares. Um navalheiro, com cerca de cem quilos, e os outros dois a rondar os cinquenta. O Presidente transportou os três bichos para a sede da associação. Visto que o relógio já marcava 15 horas os trinta caçadores sentaram-se à mesa para, junto de uma enorme fogueira, saborearem a já referida caldeirada.
Após o almoço tomou-se café e copa e os grupos lá iam analisando e discutindo a batida falando dos javalis abatidos e de outros que não haviam sido alvejados. Também é conveniente que fiquem alguns. Nunca deveremos matar a galinha dos ovos de ouro.
Depois de limpos os javalis foram guardados na arca congeladora para, mais tarde, serem consumidos na festa dos caçadores que é aberta a toda a população e outros amigos dos Foios. Nela participam sempre com cerca de trezentas pessoas.
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«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios)
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