O «Portugal Equestrian Tour» (PET) é um circuito de cinco Concursos Internacionais de Saltos SI), a realizar-se de 22 de Maio a 22 de Junho, patrocinado pelo Instituto de Turismo de Portugal, e que tem como objectivo promover o desporto e o hipismo em Portugal.
Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, no distrito da Guarda os índices de criminalidade são baixos, sendo mesmo o distrito do País onde a criminalidade registada é menor.
Os dados do Relatório Anual de Segurança Interna relativo a 2007, que é apresentado amanhã, 17 de Maio, na Assembleia da República, dizem que Faro é o distrito do País com maior taxa de crimes. Em contraponto o distrito da Guarda é o que apresenta menor criminalidade.
A agência Lusa foi à Guarda falar com alguns responsáveis, a fim de pedir explicações para tão boa posição no ranking da criminalidade nacional.
Fonte da PSP da Guarda garantiu à Lusa que se não incluíssem acidentes e outras participações não criminais, o relatório semanal para a comunicação social pouco ou nada teria para apresentar. «Aqui, toda a gente cumprimenta os agentes da autoridade quando passamos na rua», ilustra a fonte da PSP da Guarda. Os picos de criminalidade registados pela PSP estão restringidos a épocas como a semana académica, em que se praticam alguns actos de vandalismo, mas mesmo esses com prejuízos de reduzido valor.
Já o Major Cunha Rasteiro, comandante do Grupo Territorial da GNR, considera que a baixa criminalidade «sempre foi uma característica do distrito». Nota-se nos últimos anos alguma «criminalidade flutuante, importada, por acção de indivíduos do litoral ou outras zonas do país que agora facilmente se deslocam até ao distrito da Guarda», disse ainda à Lusa o comandante, que considera que as novas auto-estradas, A25e A23, facilitam esses movimentos. Cunha Rasteiro destacou o papel de proximidade das forças de segurança: «policiamos cerca de 120 mil pessoas com 25 postos territoriais no distrito, que são um aconchego para a população».
Mário Bento, coordenador da Polícia Judiciária da Guarda, confirmou o cenário apresentado por Cunha Rasteiro: «Temos tomado medidas preventivas em conjunto para lidar com situações desse tipo e felizmente têm sido apenas casos pontuais», refere. De acordo com os indicadores disponíveis, já deste ano, «está a haver algum aumento, não muito significativo, mas de registo, de casos de abuso sexual de menores», fenómeno que atribui a um crescimento de denúncias.
plb
O restaurante Trutalcôa, no viveiro das trutas de Quadrazais, foi o local escolhido pelo INATEL da Guarda para apresentar a edição número 18 do seu boletim cultural, no qual se dá destaque ao concelho do Sabugal.
O boletim trata alguns temas relativos às actividades culturais vividas no concelho do Sabugal, pelo que o coordenador cultural do INATEL da Guarda, Joaquim Igreja, escolheu um restaurante desse concelho para realizar no dia 27 de Maio, terça-feira, às 20 horas, a sua apresentação pública. O Trutalcôa, situa-se na Estrada do Sabugal para os Fóios, junto ao viveiro das trutas, a 10 quilómetros do Sabugal, logo a seguir à aldeia de Quadrazais.
Os trabalhos publicados no boletim abordarão a riqueza do concelho do Sabugal a nível associativo, sobretudo no âmbito cultural e etnográfico. Analisa-se a situação do concelho com textos de vários colaboradores, dando-se ainda conta de algumas iniciativas culturais que acontecem regularmente nas terras raianas.
O INATEL convidou os representantes locais e os colaboradores do boletim a estar presentes na apresentação, à semelhança do que normalmente acontece neste tipo de lançamentos.
plb
Vamos ter no lugar do Jarmelo no próximo dia 1 de Junho a XXV Feira Concurso do Jarmelo. Modernamente o Jarmelo propriamente dito, já não existe. Apenas sob o ponto de vista administrativo se compõe de pequenos povoados agrupados em duas freguesias nominativas – S. Pedro e S. Miguel – nenhuma delas sendo sede própria.
Sem pretender descrever o que é a Feira Concurso do Jarmelo, apenas nos cabe relembrar que se trata de um acontecimento que remonta ao século XIX. Basta lembrar documentos da época para isto poder ser afirmado sem exagero. Trata-se de um evento com 25 edições pós-25 de Abril e, por curiosidade, tantas como a afamada e apoiada OVIBEJA. Estamos, portanto, perante um acontecimento de raízes e tradições e enraizado face ao futuro.
Nas últimas edições já se notou o esforço de se realizar algo mais do que um concurso, mas dada a escassez de verbas ainda não se concretizou. A junta de freguesia de São Pedro todos os anos tem despesas consideráveis com a Feira, face ao parco orçamento global. Entendemos portanto que esta pode ser mais uma hipótese de não deixar que as oportunidades passem ao lado do Jarmelo e toda a sua região.
É nossa intenção, faz anos, aproveitar um dado importante para qualquer evento: o Público fiel desta feira que está por tradição assegurado. Este dado importante, faz com que não seja necessário um esforço suplementar para atraír público. Se temos povo, temos que lhes oferecer mais… desse mais, pensamos, e queremos, que uma animação de cariz popular seja uma realidade.
Da animação para este evento, sabemos que poderia passar por restaurar eventualmente ambientes de outras feiras e de outros tempos… com a presença de grupos musicais de cariz popular que podessem fazer reviver a estas gentes o tempo que o tempo marcou.
Ainda em paralelo com a feira já é comum, haver exposição de potencialidades da região do Jarmelo, queremos com isto dizer, que o artesanato estará presente, tentando com isso ajudar a promover situações tão peculiares como esta: o Jarmelo tem neste momento o único produtor de tesouras de tosquia do país, temos ainda uns ferreiros que produzem miniaturas de utensílios agrícolas de forma completamente artesanal, ainda as mantas de farrapos.
O programa base deste evento, passa pela recepção dos animais pela manhã, seguida da sua exposição ao público e entrega dos prémios ao fim da manhã; segue-se um almoço com criadores e convidados em que geralmente também participam as entidades oficiais que apoiam a feira; durante a tarde segue-se uma garraiada aberta gratuitamnete ao público.
Para a edição deste ano, gostaríamos que as entidades desconcentradas do estado (DRAPC–Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro e DGV–Direcção-Geral de Veterinária), formassem connosco voz no sentido de realmente se salvaguardar o legado histórico da carga genética das raças jarmelistas – vacas, cabras e ovelhas.
Querendo incentivar e reforçar fortemente a vaca jarmelista, urge que medidas de excepção sejam verdadeiramente colocadas em campo, de forma a que não sejam os anos a passar irremediavelmente para o abismo (num animal em vias e de extinção, qualquer dia pode ser o último…).
Urge, entre as medidas de excepção, que sejam atribuídas cotas aos animais que vão nascendo, provenientes do projecto global. Urge que se parta a todo o vapor para a inseminação «in vitro» e posterior implantação em «barrigas de aluguer», para que em 2013 (fim da «mama» comunitária) estejamos com um número de efectivos suficientes que a raça possa ser rentável em termos de mercado da carne, abastecendo um mercado de consumo da carne jarmelista, que terá que se criar.
Um abraço daqui destas terras do Jarmelo.
Agostinho Silva
No passado dia 26 de Abril, uma comitiva de arraianos, liderados pelo Presidente da Casa do Concelho do Sabugal, José Eduardo Lucas, deslocou-se à herdade do Sr. José Dias, em Santo Estêvão, Benavente, para aferir a escolha dos Touros para a Capeia do dia 31 de Maio, como é bem sabido, na moderna e remodelada Praça de Touros do Campo Pequeno.
Para quem não saiba, a ligação entre a Casa do Concelho do Sabugal e o Sr. José Dias, já vem dos primórdios da Capeia em Lisboa, fornecendo os touros para a maioria das Capeias, fruto de velhas amizades, acrescido do trato e simpatia recíprocas, que a Casa manteve ao longo dos tempos com este Ganadeiro.
No regresso ao Campo Pequeno, achámos por bem, reencontrar o Sr. José Dias, depois de alguns anos de interregno.
O ganadero José Dias recebeu-nos na sua herdade com toda a amizade e simpatia, habituais na sua pessoa, presenteando-nos com um almoço a condizer, depois da vistoria e escolha dos animais, que irão estar presentes na nossa Capeia de Lisboa.
Tem sido habitual, na Casa, efectuar-se uma Festa Campera, mas devido ao adiantado do tempo, apenas um mês antes, não se reuniram as condições para se realizar, as tarefas são mais que muitas, não havendo tempo para se preparar convenientemente um encontro dos Sabugalense na Quinta dos touros em Benavente.
Para o próximo ano, com certeza, que se vai retomar este costume da Festa Campera, proporcionando a todos os interessados, um dia bem passado, à semelhança de muitos outros, que já vivemos, com mais tempo para se poder preparar condignamente, fazendo chegar a mensagem a todos os que não dispensam estas lides e queiram estar presentes. Apenas a falta de tempo o impediu, desta vez, este o motivo, que levou esta delegação reduzida a escolher os touros.
Aqui deixamos as fotos possíveis da comitiva, bem como de alguns dos possantes animais, assim o esperamos, que irão estar presentes no dia 31 de Maio, no Campo Pequeno.
Esperamos que proporcionem uma boa Capeia, lá corpo não lhes falta, resta esperar pela sua bravura ao Forcão.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com