O Centro Cívico Nascente do Côa e a Junta de Freguesia de Foios informam (com algum orgulho e alegria) que iniciaram os procedimentos para que os escritores da região transcudana, a que se podem juntar também os escritores das províncias espanholas de Castilla-Leon e Extremadura, vejam facilitada a edição das obras que produzirem.
Efectivamente, tendo sido contactados pelo editor de «O Progresso da Foz», com sede no Porto e livrarias em Bruxelas, no sentido de nos propor um acordo de colaboração no ramo editorial, entendemos ser esta uma proposta a não perder. A concretizar-se, será mais uma possibilidade de dinamização e enriquecimento cultural da região e uma ajuda aos que sentem na pele a dificuldade de entrarem numa editora reconhecida e verem os seus trabalhos devidamente publicitados e valorizados. Tal contacto deveu-se à amizade e gentileza do Dr. Joaquim Tenreira Martins, natural de Vale de Espinho, radicado na Bélgica mas não esquecendo nunca estas terras que visita com frequência.
Nestas circunstâncias, procedemos de imediato ao estudo da proposta, tendo ocorrido a primeira reunião de trabalho no passado dia 25 de Abrill.
Além do Presidente da Junta de Freguesia de Fóios e da Assessora Cultural do Centro Cívico Nascente do Côa, estiveram presentes o editor Joaquim José Pinto da Silva, que desempenha também as funções de Director-Geral da Política Regional da Comissão Europeia, o Dr. Tenreira Martins da Embaixada de Portugal em Bruxelas, o escritor espanhol D. Tomás Acosta Piriz, o Alcalde de Navasfrias D. Celso Ramos, desde sempre ligado ao ramo editorial, a escultora de renome internacional Maria Leal da Costa, o empresário de turismo rural Joaquim Manuel Coelho e a professora Maria Natália Madalena Pires.
Foi deliberado que, a ser aprovado o acordo entre as partes, o que se efectivará se o protocolo a ser apresentado pelo editor vier ao encontro dos nossos objectivos, a referida sucursal terá o nome de Coágueda, de Côa e Águeda, rios que nascem quase juntos embora escolhendo percursos diferentes, a reencontrarem-se no Douro que os leva, juntos, rumo ao mar.
Tal como portugueses e espanhóis destas zonas após o Tratado de Alcanizes. Quase juntos nascemos também. Juntos queremos continuar a viver em saudável irmandade, rumo à cultura e ao desenvolvimento comuns.
Amélia Rei
(Assessora Cultural do Centro Cívico Nascente do Côa)
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