A reconstrução das antigas instalações da Cristalina está em fase final de conclusão e a Assembleia Municipal, numa atitude inédita, reuniu no Soito no passado dia 24 de Abril. Os autarcas sabugalenses aproveitaram para tomar conhecimento com o novo equipamento empresarial do concelho.
A Assembleia Municipal da Câmara do Sabugal reuniu nas antigas instalações da «Cristalina» no Soito. Presente a maioria dos presidentes de Junta de Freguesia do concelho, empresários e muito público que quis aproveitar a ocasião para conhecer de perto a evolução das obras do empreendimento.
A convocatória da Sessão Ordinária do dia 24 de Abril de 2008, assinada por António Esteves Morgado, presidente da Assembleia Municipal, anunciava na «Ordem do Dia» quatro pontos:
1 – Apreciação das contas relativas ao ano de 2007 e aplicação dos resultados líquidos;
2 – Apreciação e votação das primeira revisão às Grandes Opções do Plano 2008-2011 e o Orçamento para 2008;
3 – Aprovação do Regulamento de Admissão e Funcionamento do Centro de Negócios Transfronteiriço do Soito;
4 – Actividade Municipal.
No momento da votação o presidente da Mesa resolveu retirar-se abstendo-se da votação da designação para o espaço da antiga «Cristalina» após ter, sem resultado, tentado colocar à votação outro nome por si sugerido. Após algumas intervenções da assistência a designação «Centro de Negócios Transfronteiriço do Soito» foi aprovado por maioria.
As antigas instalações da «Cristalina» eram, acima de tudo, um problema ambiental e de saúde pública. Havia de tudo um pouco na velha fábrica à entrada do Soito. Grades, garrafas, plásticos, maquinaria enferrujada preocupavam a população e a Câmara. Assumindo o problema e a sua resolução com uma atitude quase pessoal o presidente da autarquia, Manuel Rito, encontrou no empresário de construção civil soitense, Manuel Augusto, a vontade de colaborar e ajudar a ultrapassar o impasse.
Ficou evidente para quem esteve presente que os prazos de execução estão a ser cumpridos e o espaço está praticamente concluído. Com 5600 metros quadrados, dividido em 24 fracções autónomas, destina-se a empresas ibéricas de serviços, indústria e comércio estando previstos espaços para artesanato e produtos regionais. As obras foram aproveitadas para uma requalificação urbanística da zona envolvente enquadradas na futura variante de acesso à ligação à auto-estrada A23.
O investimento camarário ronda os 700 mil euros e estão prometidos incentivos à fixação de jovens e subsídios de seis meses de renda gratuita por cada posto de trabalho criado
Ficou por esclarecer a necessidade de votar a alteração, em cima do acontecimento, do nome indicado no ponto 3 da «Ordem de Trabalhos» para o espaço empresarial. Especialmente porque a proposta de nome alternativo partiu do Presidente da Assembleia Municipal que redigiu e assinou a convocatória.
jcl
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