A construção da Barragem do Sabor, as vinhas e as quintas do Douro e uma falha sísmica impedem a actual proposta de ligação dos distritos de Bragança e Guarda pelo IP2, pelo que o Governo anunciou hoje que vai tentar encontrar uma nova solução.
O secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, informou que, face aos imperativos que surgiram, a empresa Estradas de Portugal (EP) suspendeu o estudo de impacte ambiental da nova via. Disse ainda esperar ter para breve uma solução, garantindo que «este processo não impede, nem vai pôr em causa os prazos inicialmente previstos».
O novo troço previsto para o IP2 ligará os distritos de Bragança e Guarda, dentro de um projecto que foi anunciado pelo primeiro-ministro José Sócrates no quadro de estradas prioritárias com conclusão prevista para 2011
O projecto da nova via foi suspenso devido à construção da barragem do Sabor e devido a obstáculos de natureza patrimonial e cultural, que ditariam um impacto ambiental desfavorável. A suspensão do processo e a sua consequente reapreciação e reformulação evitam assim um chumbo oficial.
A continuidade do projecto com o traçado antes definido implicaria a destruição de uma larga área de vinha e de olival, assim como de outras culturas tradicionais que importa preservar. Também resultaria na destruição e desagregação de algumas quintas, pondo em causa a continuação da viabilidade económica das mesmas. Assim, face a uma mais que certa descaracterização e alteração significativa de toda a paisagem e ao previsível abandono de algumas áreas agrícolas, tomou-se a decisão hoje oficialmente conhecida.
Outro problema surgido foi o da nova estrada passar em cima da falha sísmica da Vilariça, facto que, no entendimento dos geólogos poderia vir a originar sismos de alguma magnitude.
plb
Conhecendo bem a zona de Miranda do Douro, se houve-se uma via ligue, Bragança, Miranda do Douro, ou Macedo Miranda do Douro, todas as aldeias seja Izeda, Carção, vimioso, toda a região iria desenvolver, pelo menos dar oportunidade ás populações viverem lá e trabalharem noutros locais, como Bragança, isso se calhar seria um bom motivo de voltar a viver nessa linda terra