O Vice-presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Corte, desmente as declarações que o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Bismula prestou ao Capeia Arraiana, e esclarece que o Município apoiou a construção do lar cedendo uma máquina retro escavadora para preparação do terreno e 10 mil euros de subsídio, no ano 2006.
Pelo respeito que nos merecem os leitores da Capeia Arraiana, os munícipes e os Bismulenses em particular;
Porque não se trata de opinião, mas sim de factos e estes desmentem categoricamente as declarações prestadas pelo Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bismula, solicita-se a publicação do seguinte esclarecimento:
A Santa Casa da Misericórdia da Bismula, por parte desta Câmara Municipal, para além do apoio através da cedência de equipamento (retro escavadora) para arranque da vinha e preparação do terreno, recebeu em 20 de Fevereiro de 2006 a quantia de 10.000 euros como subsídio para a construção do Lar.
Quanto à segunda questão do subsídio de 5.000 mil euros previsto como apoio para equipamento, que a Câmara tem atribuído aos diversos Lares do concelho, que o senhor José Vaz refere se envergonhar de o vir receber, se houver alguém da Direcção da Santa Casa da Misericórdia de Bismula que se disponha a recebê-lo, quando as obras estiverem concluídas e em fase de funcionamento essa importância ainda que pequena, se solicitada, ficará à disposição da instituição.
E que dizer dos apoios financeiros atribuídos pela respectiva Junta de Freguesia.
O Vice-Presidente da Câmara, Manuel Corte
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A missiva da Câmara veio acompanhada de documentos comprovativos e surge em reacção à notícia de 29 de Janeiro do Capeia Arraiana, intitulada «Lar da Bismula estará pronto em Junho», onde o provedor da Misericórdia local, na visita guiada que nos fez, disse, a certo ponto:
«A obra está orçada em um milhão e 200 mil euros, estando já pagos 480 mil, correspondentes aos trabalhos efectuados», diz o nosso guia, que porém faz questão de ressalvar: «tudo foi feito com o dinheiro do povo. Temos beneméritos que doaram 10 mil euros, e outros que emprestaram elevadas quantias. Não recebemos nem um cêntimo de entidades oficiais. Tudo isto é exclusivamente obra do povo da Bismula». Perante tal revelação, não poderíamos deixar de perguntar se a Câmara Municipal deu algum apoio. «Até agora não recebemos nada, mas há dias disseram-me que deliberaram dar cinco mil euros. A verba é tão ridícula, face ao orçamento do projecto, que até me envergonho da ir receber».
jcl e plb
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