A Governadora Civil da Guarda, Maria do Carmo Borges, apelou hoje aos autarcas do distrito que aproveitem o Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para dinamizarem projectos de cooperação distrital e transfronteiriça.
Na tradicional mensagem de Ano Novo a Governadora Civil alertou para a importância do desenvolvimento de projectos comuns com as comunidades vizinhas. «Não posso deixar de apelar aos nossos autarcas para que, no âmbito do novo QREN, desenvolvam projectos que assentem não só na cooperação territorial no âmbito das NUT’s (unidades territoriais) que integram o nosso distrito, mas também projectos de cooperação transfronteiriça», declarou.
O desafio tem em conta os laços de vizinhança que é necessário aprofundar, de forma a que se possam «produzir estádios de desenvolvimento e de crescimento no contexto de um território onde as linhas da fronteira Ibérica se apagam e onde se querem reconhecer, cada vez mais, as premissas de pertença a uma mesma Europa».
Maria do Carmo Borges também desafiou cidadãos, empresas e instituições públicas e privadas a empenharem-se, em 2008, «na construção de um território em que queremos que cada mulher e cada homem valham sempre mais, pela sua capacidade de gerar e fazer gerar correntes de solidariedade que nos permitam poder ter a esperança de alcançar um maior equilíbrio social».
«Evidentemente, que a construção do futuro do distrito da Guarda depende, em grande parte, do empenho dos nossos autarcas e da sua capacidade de dinamizar cada um dos nossos catorze concelhos de cuja soma das suas trajectórias de crescimento e desenvolvimento resultará, necessariamente, o ponto de partida para a concretização de uma nova dimensão estrutural e social do nosso território», admitiu.
Para a representante do Governo na Guarda «importa que, em 2008, saibamos encarar o Douro e a Estrela como importantes pólos geradores de novas e promissoras dinâmicas de desenvolvimento».
Destacou ainda para o próximo ano o início das obras do IP2 e a aplicação de «importantes incentivos fiscais para as empresas que venham a localizar-se nas regiões do Interior».
plb
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