A Câmara Municipal de Trancoso interpôs uma providência cautelar contra o Estado como forma de evitar o corte nas receitas de 2008 devido ao excesso de endividamento.
O município não aceita os cálculos do Ministério das Finanças, que o coloca dentro das autarquias com endividamento excessivo, facto que, segundo a lei vigente, ditará um corte de 10 por cento nas verbas mensais a transferir para a câmara em 2008.
O presidente da Câmara, Júlio Sarmento, resolver «esticar a corda», ciente de que as contas estão erradas e que importa repor a legalidade. Nesse sentido interpôs ontem uma providência cautelar, que deu entrada no tribunal de Castelo Branco.
Numa primeira fase, após reclamação, o Município de Trancoso viu reduzido pelo Ministério das Finanças em mais de 328 mil euros o endividamento excessivo inicialmente considerado, mas ainda assim a autarquia não se deu por satisfeita, apresentando novo recurso. Face ao indeferimento desse recurso, a autarquia não se conformou, decidindo agora uma medida extrema que evite o corte de verbas.
plb