O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito, defende a instalação no concelho de um hospital para acamados, a que chama «hospital de retaguarda». Percebe-se que assim o designe por se tratar de um projecto que teria na linha da frente os lares geridos pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), sendo a unidade hospitalar uma espécie de casa de refúgio para os idosos muito doentes, que estão, por assim dizer, na última recta da vida.
A ideia é boa, e até é louvável. Em vez de os idosos moribundos permanecerem nos lares, em contacto com outros idosos de melhor saúde, que vêem naqueles uma razão de desalento, estarão em unidades especializadas, entregues aos cuidados de profissionais qualificados.
É essa a forma mais segura de se prestarem cuidados dignos e de se proporcionar uma morte com amparo e dedicação. Há, porém, que ter em conta a verdadeira acepção do que são os cuidados a dar a doentes terminais, idosos ou não, que necessitam de uma assistência específica a que comummente se chama cuidados paliativos. Na verdade, a prestação deste tipo de cuidados é assunto muito mais abrangente. São pouquíssimos os hospitais que em Portugal têm instalados Serviços de Medicina Paliativa, também chamados Unidades de Dor, onde se acolhem os doentes terminais, a quem não resta mais que esperar pela morte. Aí existem as verdadeiras condições para que as pessoas morram com dignidade, com um mínimo de sofrimento e com o apoio de alguém especializado, que contribuirá para que o doente não sinta que se apaga sob o desprezo do mundo.
Ora o Sabugal pode, de facto, lutar por uma dessas unidades de cuidados paliativos, que vão muito para além dos idosos acamados, tratando todos aqueles, mesmo gente jovem, que sofrem de doenças incuráveis, que estão em fase adiantada e para os quais não há esperanças de melhoras.
A luta por uma rede de lares, com encontros periódicos entre as IPSS que os gerem e as entidades oficiais que os apoiam é fundamental, mas é também importante que saibamos dar um passo maior: oferecer a boa vontade do município para apoiar a instalação no Sabugal de uma unidade de saúde de cuidados paliativos que complemente a pequena unidade que já existe no Hospital do Fundão, porque aí só cabem 10 camas. E complementando também a casa de Saúde de Bento Menni, da Guarda, que acolhe algumas dezenas de doentes terminais com problemas psiquiátricos.
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista
leitaobatista@gmail.com
hola Sr Leitao é interessante o seu argumento a favor da medecina paliativa, paliativa porque nao cura, so da a morte, isto sera medecina?
nao nao é medecina é eugenismo, inventado por hitler, para eliminar milhares de infermos para guardar pura alema
esta medecina dos paliativos é uma medecina das tretas, feitos por medicos que nao sabem curar as pessoas, ou hospitais que nao tem condiçoes de curar as pessoas, entao preferem dar a morte por sedaçao
hoje existe ums medicamentos complexos que segundo a dose e a mistura mata calculadamente a pessoa em tres semanas ou tres dias ou tres horas, ao minuto exacto ! tal é a sciencia, e quem decide de injectar o tal veneno que começa por morfina, é o sr medico sem scrupulos que segue as ideias duma europa velha, com as caixas da saude falidas em que encontraram a soluçao para que os velhos nao custam tanto a caixa
antes as pessos levavam anos a morrer, agora com as novas tecnologias
as pessoas estao programadas para morrer em 15 dias porque tem que deixar o lugar a outro ! é vergonho, e alem disso temos o direito de levar anos a morrer ! a nossa vida nao pertence a nenhum medico, quer ele seja doutor , ou veterinario, que aprende a dar a vida e a mantela, em vez de dar a morte,
é uma alerta para o negocio do seculo, na frança o sarkosy ja preparou 200 000 camas, para que a segurança social possa respirar, pois esta no vermelho, e la sao 20 millioes de idosos, uma fortuna em tratamentos hospitalares e em lares, por isso agora, essa nova geraçao de tecnocratas vem com ideias de rentabilisar custa o custa as finanças da naçao a começar por eliminar quem custa caro a sociedade !
deixam morrer os velhos em paz ! nao preciso de drogas para morrer,
os antigos la morriam e nao partiam drogados ! por morfinas e outros derivados !