Segundo notícia do jornal Diário XXI, o Ministério da Saúde regulamentou o funcionamento da cirurgia para obesos, o que faz com que o Hospital Sousa Martins, na Guarda, aposte neste tipo de cirurgia, duplicando o número de intervenções.
Ler MaisChegou ao fim o ano de 2007. Longos dias percorridos pelo relógio do tempo que divide de forma desigual a vida de cada um. Dias felizes e dias trágicos, dias de glória e dias de terror. Aqui fica um selecção de figuras e acontecimentos que marcaram o pulsar das rotações da Terra em redor de si mesma. Nos destaques dos destaques destacamos o «nosso» Procurador-Geral da República: Fernando Pinto Monteiro.
Ler MaisRui Meirinho Monteiro, presidente da Junta de Freguesia do Soito, eleito pelo PSD, apresentou a demissão do cargo na Assembleia de Freguesia realizada no passado dia 27, quinta-feira, alegando razões de saúde e outros motivos pessoais.
A reunião da Assembleia de Freguesia destinava-se, entre outros assuntos, a aprovar as grandes opções do plano e o orçamento para o ano 2008, mas a mesma ficou marcada pelo inesperado pedido de demissão do Presidente da Junta de Freguesia, facto que terá deixado perplexos todos os presentes.
Capeia Arraiana contactou um elemento da Assembleia, que confirmou a informação. Segundo o mesmo, a Junta de Freguesia enviou muito tardiamente aos elementos que compõem a Assembleia os documentos a debater na reunião, e alguns receberam-nos somente à entrada para a mesma. Esse facto causou desagrado e forte contestação, por se considerar ser impossível votar documentos sem que tivesse havido tempo para os analisar. A discussão e aprovação do orçamento saíram mesmo da ordem de trabalhos, facto que desagradou ao autarca.
No seguimento da reunião um vogal eleito pelo PS confrontou o presidente com alguns assuntos, colocando-lhe questões. A meio de uma resposta Rui Monteiro terá afirmado que se demitia do cargo de presidente da Junta de Freguesia, alegando contudo que o fazia por questões pessoais, dizendo não querer «estragar a saúde» nem desenvolver inimizades com ninguém. Adiantou mesmo que o orçamento e as grandes opções do plano para o ano 2008, já seriam tratados pelo novo executivo. Após mais algumas questões dos vogais o Presidente da Junta recusou-se a responder e abandonou a reunião.
plb
Findo o ano, é tempo de fazer o balanço daquilo foi este período. Reportando-nos aqui ao que de mais relevante ocorreu no concelho do Sabugal, atrevemo-nos a destacar dois acontecimentos, um pela positiva e outro pela negativa: a conclusão da primeira fase de construção do parque termal do Cró e a suspensão das obras da estrada de ligação do concelho à A23.
Segunda-feira é dia de publicar a «Imagem da Semana». Ficamos à espera que nos envie a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com
Data: 13 de Dezembro de 2007
Local: Rio Côa
Legenda: Terminamos o ano de 2007 com uma belíssima fotografia do nosso rio Côa.
Autoria: Joaquim Tomé (Kim)
Endereço web: www.tutatux.com
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A Câmara Municipal do Sabugal demora menos de um mês e meio a pagar as empreitadas, facto que a coloca entre as sete autarquias do país melhor cumpridoras.
Segundo o último inquérito semestral realizado pela Federação Portuguesa dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (FEPICOP), são pouquíssimas as empresas que pagam as empreitadas dentro do prazo legal estabelecido. A Câmara do Sabugal, está entre as que pagam em menos de um e meio, juntamente com as de Castelo de Vide, Pampilhosa da Serra, Alcácer do Sal, Albufeira, Lagoa e Lagos.
A esmagadora maioria dos municípios demora cerca de sete meses a liquidar as dívidas, sendo que o prazo legal para o efeito é de apenas dois meses. Contudo, segundo a FEPICOP os últimos dados apontam para uma ligeira melhoria nos pagamentos que progressivamente vêm demorando menos tempo.
Ainda segundo o mesmo estudo as seis autarquias mais incumpridoras são Cabeceiras de Basto, Castelo de Paiva, Figueira da Foz, Lisboa, Santa Maria da Feira e São Pedro do Sul, que demoram em média mais de 15 meses a fechar as contas com as empresas de construção.
plb
Reunida no dia 28 de Dezembro, no Auditório, a última Assembleia Municipal do Sabugal deste ano, aprovou por expressiva maioria o plano e o orçamento da autarquia para o ano 2008.
Os deputados municipais aprovaram as propostas do executivo para o plano de actividades da Câmara para o próximo ano e o respectivo orçamento, no qual se prevê a realização de um conjunto de obras, algumas das quais também integradas no plano estratégico da Comunidade Urbana das Beiras (Comurbeiras).
A Assembleia Municipal aprovou ainda uma proposta de alteração dos estatutos da empresa municipal Sabugal +, a qual vê assim alargadas as suas competências. Essa alteração é entendida pelo executivo camarário como fundamental para se conseguirem construir a breve trecho alguns equipamentos fundamentais para o concelho, com especial relevo para o parque de campismo. O mesmo, segundo a intenção do executivo, será construído a partir de uma parceria a estabelecer entre a empresa municipal e algumas entidades privadas que se mostrem interessadas.
Nos próximos dias o Capeia Arraiana informará com pormenor o que consta no orçamento da Câmara Municipal do Sabugal para 2008.
plb
O nosso compatrício, ainda actual bispo de Portalegre, D. José Alves, desafiou há semanas atrás, o Governo a tratar como deve a população do Interior, apoiando a renovação das gerações e que nasça mais gente. Neste particular, parece haver alguma dialéctica entre o pensamento do Governo e o pensamento da Igreja.
Face aos números oficiais de abortos praticados na legalidade, os defensores do «Não» acham demais, enquanto os defensores do «Sim» quase só lhes falta dizer que são muito menos do que os previstos. Como se, impedir uma criatura de nascer, fosse coisa de nula monta.
Entretanto, visitando a Guarda, o Senhor Presidente da República perguntava o que era necessário fazer para que nascessem mais crianças. Pergunta que causa alguma perplexidade, sabendo-se que a Lei do Aborto foi por ele aprovada.
No dia 25 de Novembro, Paulo Portas fez umas sugestões quanto a apoios de carácter sócio-económico. E todos ficámos na expectativa. Enquanto isso, D. José Alves avançava com uma obra, com factos e não com meras palavras: a diocese de Portalegre criou o Centro de Apoio à Vida, a funcionar já desde o dia 8 de Novembro, destinado a apoiar e a reintegrar na sociedade jovens adolescentes grávidas, ou mães solteiras. Assim se pratica a lei evangélica.
Natal significa nascimento. Que nasçam todos quantos a Natureza potenciar.
Votos de Bom Ano!
«Carta Dominical» de Pinharanda Gomes
pinharandagomes@gmail.com
A Livraria Cervantes, uma das mais conhecidas e conceituadas livrarias de língua espanhola está a distribuir aos seus clientes um calendário de bolso para 2008 com um curioso título: «Por la Raya de Portugal de Lumbrales a Sortelha.»
Ler MaisA Governadora Civil da Guarda, Maria do Carmo Borges, apelou hoje aos autarcas do distrito que aproveitem o Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para dinamizarem projectos de cooperação distrital e transfronteiriça.
Na tradicional mensagem de Ano Novo a Governadora Civil alertou para a importância do desenvolvimento de projectos comuns com as comunidades vizinhas. «Não posso deixar de apelar aos nossos autarcas para que, no âmbito do novo QREN, desenvolvam projectos que assentem não só na cooperação territorial no âmbito das NUT’s (unidades territoriais) que integram o nosso distrito, mas também projectos de cooperação transfronteiriça», declarou.
O desafio tem em conta os laços de vizinhança que é necessário aprofundar, de forma a que se possam «produzir estádios de desenvolvimento e de crescimento no contexto de um território onde as linhas da fronteira Ibérica se apagam e onde se querem reconhecer, cada vez mais, as premissas de pertença a uma mesma Europa».
Maria do Carmo Borges também desafiou cidadãos, empresas e instituições públicas e privadas a empenharem-se, em 2008, «na construção de um território em que queremos que cada mulher e cada homem valham sempre mais, pela sua capacidade de gerar e fazer gerar correntes de solidariedade que nos permitam poder ter a esperança de alcançar um maior equilíbrio social».
«Evidentemente, que a construção do futuro do distrito da Guarda depende, em grande parte, do empenho dos nossos autarcas e da sua capacidade de dinamizar cada um dos nossos catorze concelhos de cuja soma das suas trajectórias de crescimento e desenvolvimento resultará, necessariamente, o ponto de partida para a concretização de uma nova dimensão estrutural e social do nosso território», admitiu.
Para a representante do Governo na Guarda «importa que, em 2008, saibamos encarar o Douro e a Estrela como importantes pólos geradores de novas e promissoras dinâmicas de desenvolvimento».
Destacou ainda para o próximo ano o início das obras do IP2 e a aplicação de «importantes incentivos fiscais para as empresas que venham a localizar-se nas regiões do Interior».
plb
Segundo notícia do semanário O Interior, o presidente do Município da Meda, João Mourato, rejeita a integração do seu concelho na nova Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE), afirmando que «A Meda tem poucas afinidades com a Serra da Estrela».
A recente integração do concelho da Meda na RTSE que resultou da reforma das regiões de turismo, não agradou ao autarca, que se mostra totalmente discordante dessa decisão governamental. Considera antes que o município a que preside deveria pertencer à Região de Turismo do Douro: «O Douro é a região que mais nos seduz e além disso, em termos geográficos, estamos mais perto e temos mais afinidades», sublinha João Mourato.
Antevê-se um braço de ferro entre a autarquia medense e a RTSE, com a primeira a recusar integrar-se na estrutura de promoção do turismo na serra mais alta de Portugal.
Recorde-se que a RTSE irá ganhar quatro concelhos, Meda, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão e Sabugal, perdendo, contudo, o de Oliveira do Hospital. A nova legislação junta na mesma estrutura a totalidade das NUT III da Beira Interior Norte, Serra da Estrela e Cova da Beira. Criam-se cinco pólos de desenvolvimento turístico autónomos, para além das regiões administrativas, Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve. A Serra da Estrela é um desses pólos, sendo os restantes o Alqueva, Litoral Alentejano, Região Oeste e Douro.
Para a sua pretensão Meda terá que aprender com o município do Sabugal que também recusou sempre integrar a RTSE, desconhecendo-se contudo agora qual será a sua posição face à nova legislação que expressamente o coloca nessa estrutura.
plb
Nas imediações da revolução, por alturas de 1975, um grupo de Sabugalenses, com as melhores intenções e, no sentido de informar e esclarecer, criou um jornal regional para o Concelho de Sabugal que se denominou de «A Luta».
Esta iniciativa simbolizava uma luta contra o esquecimento do nosso concelho e um melhor esclarecimento das nossas gentes, para um certo número de problemas que estavam na ordem do dia, em pleno período revolucionário, nascido a 25 de Abril de 1974, com a implantação do regime democrático, derivado do golpe dos Capitães de Abril.
Nesta fase do quotidiano lisboeta, sucediam-se as sessões de esclarecimento e muitos outros programas culturais, relacionados com a revolução. Tudo era revolucionário na altura, com uma aprendizagem rápida de uns tantos valores, que o golpe militar deu azo a que se implementassem, não sem que acontecessem muitos exageros, mas isso é outra conversa. De repente, Lisboa encheu-se de revolucionários em cada esquina, os que já eram, os que não eram, os que regressaram do exílio e os que não sendo, nem uma coisa nem outra, depressa foram contagiados e aderiram a esta causa.
Assim, este primeiro título de «A Luta» apenas saiu com dois números, devido ao aparecimento de um outro diário com o mesmo nome, criado por Raul Rego, na sequência do caso do diário «República» que foi ocupado e deixou de se publicar, uns tempos mais tarde.
Este grupo de Sabugalenses decidiu, então, modificar o nome do jornal regional para «Terra Fria», nome mais consentâneo com a nossa região, tendo início em 1975, perdurando este jornal apenas durante um ano, com periodicidade mensal, num total de 12 números, com um número especial pelo meio.
O «Terra Fria» foi um veículo de informação do nosso concelho, abordando inúmeros temas, escritos com alguma paixão exacerbada, própria de uma juventude com sangue na guelra, utilizando a terminologia da época, em defesa do direito das pessoas do concelho, principalmente na área da saúde, bem como divulgando todo o tipo de notícias, principalmente das comissões de moradores das aldeias, entretanto criadas, que nos chegava do concelho de Sabugal, nada que não fosse razoável trazer à estampa, antes pelo contrário, depois de longos anos em que muitas matérias estavam proibidas discutir na praça pública.
Apesar de tudo, achamos que valeu bem a pena todo o esforço despendido por esta altura, colhendo-se ainda, alguns ensinamentos importantes sobre assuntos variados, que não conhecíamos, aprendendo-se algo e evoluindo-se um pouco mais.
Tal como muitos outros órgãos de informação, foi curta a sua duração, pois o trabalho recaía sempre para os mesmos, quando esses mesmos se saturaram, acabou o jornal, como acontece em muitas outras áreas, em que há quem fale muito mas produza pouco e, quando a hora da verdade chega, quem vem atrás que feche a porta. Falar é muito lindo, principalmente com palavras caras e bonitas, mas quando toca a trabalho, em vez do palavreado, aqui é que a porca torce e retorce o rabo e lá vai tudo por água abaixo, pois como se diz na gíria, trabalhar faz calos, não estamos para isso, trabalhem os outros.
As reuniões para a feitura e discussão dos artigos efectuavam-se na Casa do Concelho de Sabugal em Lisboa, também em fase de fundação. Nasceria em 13 de Fevereiro de 1975.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
Um rapaz de haveres, que caça na serra, encontra por entre as urzes uma bela rapariga, por quem se apaixona imediatamente. Mas a galfarra diz-lhe ser filha do Montejo e o moço estremece, apavorado de ouvir o nome do sanguinário bandido que assola as terras da raia sabugalense.
Obra ultra-romântica, «Rosa da Montanha» foi escrita por António José de Carvalho, natural do Sabugal, filho de um médico da vila, que no entanto optou por se radicar em Lisboa por largo tempo da sua vida. O romance tem por enquadramento o Sabugal, Quadrazais e a Serra onde se acoitava a quadrilha do temível Montejo.
Eugénio, assim se chama o jovem estudante e caçador, encanta-se com a jovem que diz ser filha do bandido, ficando profundamente apaixonado pela cândida criatura que encontrou na serra. Mas o destino conduziu-o esse mesmo dia a uma outra paixão: a de uma jovem contrabandista quadrazenha chamada Florinda.
De resto o livro é a história de um jovem ultra-apaixonado, dividido entre dois amores, sob a permanente atenção e protecção de uma mãe extremosa. Em todo o tempo o livro moraliza, tratando da valoração do bem e do amor e da rejeição absoluta do mal, do crime e da vilania.
Malgrado o exagero próprio de um romance sentimental, Rosa da Montanha tem a virtude de levar o leitor até à sociedade raiana de meados do século XIX, dando-lhe um quadro bem real dos modos de vida do povo. Também o conduz a alguma da realidade histórica, marcada pelas malfeitorias praticadas pelo bando do Montejo, que de facto existiu naquele tempo.
Como seria de esperar, o romance acaba em bem: os vilãos são mortos ou aprisionados, os cativos libertados das garras dos bandidos e Eugénio e Rosa casam felizes, prometendo amor eterno.
O livro foi originalmente publicado em 1871. A Casa do Concelho do Sabugal reeditou-o em 2002, com adaptação do texto às normas ortográficas actuais. Pinharanda Gomes escreveu um elucidário e colocou-lhe algumas notas, pelo que a edição ficou enriquecida, podendo agora ser adquirida na Casa do concelho do Sabugal em Lisboa ou na Câmara Municipal do Sabugal.
plb
Se a percentagem de idosos atinge hoje 40 por centro da população concelhia, os mesmos devem merecer uma atenção especial, devendo adoptar-se estratégias que conduzam a um aumento da qualidade de vida dos nossos «mais velhos».
Ler MaisA Câmara Municipal de Belmonte abriu concurso público para construção do Estádio Municipal, optando por um relvado sintético, cujas obras começarão em meados do ano 2008.
Ler MaisA Assembleia Municipal de Manteigas aprovou por unanimidade, uma moção que defende a construção de túneis na Serra da Estrela como a solução que melhor serve a região em termos de acessibilidades.
A moção defende que só os túneis podem desenvolver o concelho e a região envolvente, tratando-se de uma solução fiável, credível e de menor risco. A travessia da serra por túnel entre a Covilhã, Gouveia e Seia, com passagem por Manteigas, consegue ligar em rede três distritos (Castelo Branco, Guarda e Viseu). Com isso, defende a moção, junta-se massa crítica e ganha-se escala espacial e territorial, o que promoverá o desenvolvimento.
A posição do órgão máximo da autarquia surge numa altura em que o Ministério das Obras Públicas lançou o estudo da viabilidade dos eixos viários que irão atravessar o maciço central da Serra da Estrela, o que a torna, na opinião dos seus promotores, oportuna e capaz de contribuir para uma boa decisão. Segundo pode ler-se na moção, «Os nossos argumentos são irrebatíveis. Ainda assim, o maior argumento é que Manteigas sem a existência de túneis perderá a última oportunidade de integrar o futuro, apesar de ser o Coração da Serra da Estrela e as suas potencialidades de nada lhe valerão e em nada contribuirão para o desenvolvimento em rede que todos defendemos afincadamente».
A moção vai ser remetida ao Presidente da República, Primeiro-ministro, ministro das Obras Públicas e Transportes e presidentes da Assembleia da República, entre outras entidades.
plb
Os formandos do curso «Internet e Outlook para Jovens com mais de 55 anos» receberam na passada sexta-feira os certificados de frequência no Salão Nobre da Câmara Municipal do Sabugal.
«Internet e Outlook para Jovens com mais de 55 anos» era o lema do curso organizado em parceria entre a Câmara Municipal do Sabugal e o Centro de Formação Assistência e Desenvolvimento (CFAD) destinado à população «menos jovem» do concelho.
Os certificados de frequência foram entregues na sexta-feira, 21 de Dezembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho pelo vereador António Robalo em representação da Câmara Municipal do Sabugal e pelo presidente do CFAD, Virgílio Mendes Ardérius.
A formação é inserida no âmbito do Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento «Certificar Competências em Tecnologias da Informação e da Comunicação» e permitiu a alguns dos formandos tomaram contacto pela primeira vez com um computador e a Internet. O formando «menos jovem» acusava no bilhete de identidade a provecta idade de 86 anos e estava acompanhado por alguns companheiros já na casa dos 80. Alguns fizeram questão de afirmar que «já sabem fazer pesquisas em motores de busca na Internet, já consultam o sítio da sua conta bancária e visitam os portais da Segurança Social e das Finanças».
Sensibilizar a população mais idosa para a utilização das tecnologias de informação, proporcionar o acesso a meios adicionais de comunicação, potenciadores da melhoria da qualidade de vida e bem-estar na sociedade actual são os principais objectivos do programa.
jcl
O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, defendeu na tradicional mensagem de Natal a necessidade de assumir corajosamente a promoção da discriminação positiva para as regiões mais pobres como a Beira Interior de forma a combater o drama da desertificação humana.
Na sua mensagem natalícia o bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício, mostrou-se muito preocupado com o «drama da desertificação humana que afecta toda a região da Beira Interior e que está já a colocar em risco a sobrevivência de muitas aldeias beirãs». «Estamos perante um drama de proporções alarmantes que todo o País precisa de sentir como seu pois sem o desenvolvimento das potencialidades da nossa região todos ficamos mais pobres e a qualidade de vida irremediavelmente prejudicada», afirmou o prelado.
D. Manuel Felício lembrou que «é necessário assumir a coragem de promover a discriminação positiva das regiões mais pobres, como a Beira Interior, e saber aproveitar a oportunidade única constituída pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que irá vigorar nos próximos seis anos e conta com 21,5 mil milhões de euros para aplicar em Portugal destinam-se 60 por cento para os seus três principais programas – competitividade, valorização do território e formação do potencial humano».
O bispo da Guarda diz compreender o facto de o Presidente da República ter «ficado sem palavras para responder, de imediato, com as medidas adequadas a esta situação preocupante» mas desafiou «os políticos e outros responsáveis pela vida pública para que assumam a coragem de construir um futuro equilibrado para todo o Portugal de tal maneira que sejamos um País e uma nação onde todos têm vez e voz».
jcl
O Capeia Arraiana deseja a todos os amigos e naturais do Sabugal um Feliz Natal. O nosso presente é o «Silent Night» cantado pela voz de Olivia Newton-John.
Capeia Arraiana
Segunda-feira é dia de publicar a «Imagem da Semana». Ficamos à espera que nos envie a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com
Local: Quinta na Bendada
Legenda: «Pruibida a entrada?» – Qual é a dúvida na «pruibição»?
Autoria: Ana Carreira
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