O investigador José Gomes Laranjo defende que a plantação, até 2030, de 60 mil hectares de castanheiros em Trás-os-Montes vai quintuplicar o rendimento anual da região.
«A castanha é o petróleo de Trás-os-Montes, faltando-lhe apenas a criação de refinarias a montante, ou seja, o seu aproveitamento para outras finalidades para além da venda a quilograma», defende José Gomes Laranjo, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) no livro sobre o castanheiro elaborado por 16 investigadores universitários.
O estudo conclui que o crescimento da área de castanheiro na região (até 60 mil hectares) irá criar condições para um maior aproveitamento da castanha através da sua transformação para doçaria, confeitaria, compostas, farinhas, cervejas e fabrido de «marron-glacé» que se obtém com adição de xarope de açúcar.
Portugal é o quinto produtor mundial de castanha mas limita-se a comercializar o fruto ao quilo enquanto países como a Espanha e a França fazem a sua transformação industrial aproveitando todas as suas potencialidades.
«O castanheiro é uma riqueza agro-florestal de relevo nas regiões transmontanas e temos que aproveitar enquanto há gente que permanece nas zonas rurais. Introduzindo no processo a industrialização da transformação da castanha irão ser criados centenas de postos de trabalho que ajudarão a fixar as pessoas na região. Caso contrário continuaremos a vendê-as ao quilo para serem transformadas com lucros elevados pelos espanhóis e franceses», conclui o docente.
O estudo agora editado pela UTAD sobre o castanheiro tem carácter técnico e contém indicações úteis para engenheiros e produtores florestais sobre as regras de plantio, a gestão e manutenção dos soutos e o combate a doenças como a «tinta» e o «cancro».
A apresentação do livro na Aula Magna da UTAD foi feita por Carlos Guerra, director regional da agricultura e pescas do Norte, Carlos Guerra, no sábado, 17 de Novembro e vai estar disponível em formato papel e online na Internet em formato PDF para estudantes, produtores de castanha e departamentos camarários.
Mais uma excelente dica para aproveitar as potencialidades do nosso concelho através do investimento na plantação de castanheiros e na transformação industrial das castanhas.
jcl
Bom dia,
Meu nome é Élio Vieira tenho um terreno com cerca de 5000m2 em Fátima que tem algumas oliveiras e gostaria de plantar castanheiros e já agora gostava de saber se esta zona será boa para esta cultura
cumprimentos
Meu nome é Manuel Simões e resido no concelho de Pombal, trabalho na área da floresta, (REFLORESTAÇÃO) Eucalipto, pinho, olival e outros, no entanto nunca plantei castanheiros, e queria perguntar se nesta região, entre Pombal e Figueira da Fóz, será aconselhável a sua plantação, é que na verdade eu tenho um terreno meu que tem cerca de 6000 m2, e essa arvore eu gostaria de lá plantar, devo informar que este terreno se encontra situado num vale onde já foi cultivado arroz, no entanto o referido terreno já se encontra preparado com valas para não encharcar em tempo de muita chuva. Agradêço a V. informação, com os meus cumprimentos Manuel Simões
Olá boa noite.
Possuo muitos terrenos em Trás os Montes ( Miranda do Douro ) que estão atirados ao abandono, estou a pensar plantar castanheiro, e assim é uma boa forma de os rentabilizar.
Como me vou iniciar na actividade e tenho pouco conhecimento na área, penso que esse livro me daria uma grade ajuda
Gostaria de saber onde o posso adquirir, ou se me podem enviar por email
Obrigado
Boa tarde gostava de saber o nome do livro e onde o posso adquirir