A grande produção de cereais na freguesia alcunhou de Lomba dos Palheiros uma aldeia que viu o Ministério da Indústria encerrar as suas fábricas dos sabões por falta de luz eléctrica.

Os castelos de Sortelha e do Sabugal registam até ao final de Setembro um aumento de visitas em comparação com o ano de 2006.
Os números são oficiais e indicam que em 2006 o Castelo do Sabugal recebeu 26.136 visitantes e o Castelo da Aldeia História de Sortelha 17.864. Até ao final de Setembro do corrente ano a torre de cinco quinas já foi visitada por 23.735 turistas e o Castelo de Sortelha por 32.707.
Um estudo recentemente publicado e elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) coloca Sortelha em sétimo lugar com pouco mais que 15 mil visitantes no decurso de 2006.
O erro da amostra reside no facto de as estatísticas terem sido baseadas num questionário fornecido pela CCDRC a cada posto de turísmo das aldeias históricas. De facto nem todos os visitantes entram no posto de turismo das aldeias históricas ou do castelo do Sabugal. Mas… quem faz a contagem, por exemplo, junto às entradas principais dos monumentos vê os seus números ficarem inflaccionados.
Já é tempo de redefinir as regras no comparativo entre as aldeias histórias e entre as cidades com castelo para evitar deturpar os resultados.
jcl
A deputada Ana Manso, eleita nas listas do PSD pelo círculo eleitoral da Guarda, visitou quinta-feira, 15 de Novembro, a Casa do Concelho do Sabugal.
A Casa do Concelho do Sabugal recebeu na quinta-feira, 15 de Novembro, a visita da ilustre beirã Ana Manso. A deputada social-democrata eleita pelo círculo da Guarda correspondia assim, gentilmente, ao convite endereçado pelo Capeia Arraiana para conhecer a embaixada do concelho do Sabugal em Lisboa. E as conversas pararam à hora do almoço. «Eu conheço aquela cara», dizia um. «É a doutora Ana Manso», apressou-se a dizer o Adelino naquele seu jeito tão particular.
Ana Maria Sequeira Mendes Pires Manso, nasceu na aldeia de Videmonte no concelho da Guarda. Mas como casou com um lagarteiro (o marido é de Aldeia do Bispo) faz questão de afirmar que é «importada e adoptada pelo Sabugal». «Vejo capeias desde os 17 anos. Todas as conversas em casa dos meus sogros começam e acabam com as capeias», esclarece-nos a iniciar uma conversa onde o tempo passou sem passar e da qual daremos conta em breve.
«Já agarrei ao forcão. Foi nos Forcalhos. O touro não vira sem dizer. Dá sinais. É preciso entendê-los. É uma presença aterradora à nossa frente. O respirar é intenso. Só quando estamos tão perto é que percebemos. Vivi o momento!» é a sua apaixonada narrativa, na primeira pessoa, sobre a capeia arraiana.
Tem marcada para o dia seguinte (sexta-feira) uma reunião com uma delegação das Nações Unidas para discutir e planear a abertura de sedes dos direitos humanos em países problemáticos como, por exemplo, Timor. «Fui a coordenadora do Grupo Parlamentar Português sobre População e Desenvolvimento na anterior legislatura mas como o cargo está dependente das maiorias continuo a fazer parte do grupo mas, agora, sob a coordenação socialista».
A viver na Guarda as viagens são uma constante da sua vida enquanto deputada à Assembleia da República. «Deviamos passar mais tempo junto dos que nos elegem e eu sempre que posso correspondo aos convites. Na próxima segunda-feira vou estar com o deputado Fernando Cabral na escola de Figueira de Castelo Rodrigo para falar sobre Oportunidades e Desafios na União Europeia».
Mas o telemóvel não parava de tocar. A agenda estava preenchida e o Parlamento chamava-a.
No final fez questão de retribuir a curiosidade dos presentes (já estava na hora da «sueca») com simpáticos cumprimentos e saudações a todos durante uma breve visita às instalações da Casa.
Cargos actualmente desempenhados pela deputada Ana Manso: vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, deputada na X Legislatura, vice-presidente da Comissão de Saúde, membro da Comissão de Trabalho e Segurança Social, membro da Sub-Comissão da Paridade e Família, membro do Grupo Parlamentar Português sobre População e Desenvolvimento e vereadora sem pelouro, na Câmara Municipal da Guarda.
Não perca o próximo «À fala com… Ana Manso».
jcl
A governadora civil da Guarda, Maria do Carmo Borges, anunciou que a sinistralidade mortal baixou este ano nas estradas do distrito, em comparação com o período homólogo anterior.
Este ano já perderam a vida dezasseis pessoas nas estradas do distrito da Guarda, menos 10 casos do que em igual período do ano 2006.
Segundo Maria do Carmo Borges, que falou no final de uma reunião da Comissão Especializada de Prevenção e Segurança Rodoviária do distrito, «este dado não nos pode alegrar, nem nos pode dar ânimo, porque cada vez que morre uma pessoa na estrada é mais uma vida que se perde». Porém a governadora mostra-se confiante numa continuidade na melhoria dos números da sinistralidade no distrito.
Esta redução de vítimas mortais, poderá estar relacionada com a melhoria das acessibilidades. Segundo a governadora civil, a construção da auto-estrada 25, terá sido uma das mais notáveis melhorias, pois o traçado anterior, o celebérrimo IP5, era uma via fatídica.
Apesar da redução de vítimas mortais, houve mais dois feridos graves que no período anterior. Já no respeitante a feridos ligeiros, houve menos 56 este ano.
A estrada mais mortal é a que liga Celorico da Beira a Trancoso (EN102), onde houve este ano 4 mortos, seguida do troço EN 226, entre Trancoso e a Ponte do Abade.
Maria do Carmo Borges defendeu que a luta contra a sinistralidade tem de continuar, anunciando mais acções de sensibilização nas escolas, para que os mais jovens transmitam aos adultos a mensagem da responsabilidade que tem de haver na condução.
plb