O Instituto Nacional de Estatística (INE) apresentou no final de Setembro as Estatísticas do Poder de Compra Concelhio (EPCC) referentes ao ano 2005, de onde se conclui que o Sabugal é o concelho com o mais baixo poder de compra do distrito da Guarda.
Segundo os números do INE o concelho do Sabugal ocupa, com o município de Aguiar da Beira, o último lugar no distrito da Guarda, situando-se 50% abaixo do poder de compra nacional. O concelho da Guarda é o que está no topo do distrito, com 92% do poder de compra médio nacional, seguido de Almeida com 70%. Estão depois, por ordem descendente, Seia, Trancoso, Gouveia, Celorico da Beira, Pinhel, Fornos de Algodres, Figueira de Castelo Rodrigo, Manteigas, Vila Nova de Foz Côa e Mêda.
Entre 2002 e 2005 o município do Sabugal viu decrescer em três por cento o seu poder de compra, enquanto que no concelho vizinho de Almeida se passou o inverso. Com um crescimento do poder de compra na ordem dos oito por cento, Almeida foi mesmo o município do distrito onde este indicador mais cresceu, o que significou subir sete lugares no ranking nacional.
Ainda no referente ao ranking nacional por concelhos, o Sabugal ocupa no ano de 2005 a 291.ª posição, enquanto que em 2002 ocupava a 264.ª, o que significou uma descida de 27 lugares, aproximando-se do fundo da tabela.
O poder de compra per capita é um número índice com o valor 100 na média do país, que compara o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios e regiões.
Na análise geral das estatísticas conclui-se que Lisboa é o município com maior poder de compra do país (116% acima), enquanto que Resende é o concelho com menor poder de compra. Já Alcochete é o concelho que regista o maior crescimento de poder de compra (69%) e Ribeira Grande (nos Açores) aquele que mais sobe em termos de posição no ranking nacional (sobe 105 lugares, passando de 292.º para 187.º). O Corvo (também nos Açores) é o concelho que mais desce, quer em termos de índice de poder de compra quer em termos de lugar no ranking (baixa 29% e desce 172 posições, passando do 122.º lugar para o 294.º).
plb