O mês de Agosto, é por excelência o mês do lazer e entretenimento, que me permite pôr algumas leituras em dia, livros que durante o ano os afazeres profissionais e compromissos familiares o impedem.

Com cerca de 300.000 exemplares vendidos em todo o mundo, «Karaoke Capitalism» de Jonas Riddensträle e Hjell Nordströn, é um manual de gestão é já um best-seller mundial.
Para estes autores o centro de decisão são as pessoas, numa perspectiva da gestão ao serviço da humanidade, com uma visão futurista do mundo empresarial, onde a chave do sucesso passa pelo abandono do que designam por «Clube do Karaoke» onde não há lugar para a imitação.
Defendendo a diferenciação, Jonas Riddensträle e Hjell Nordströn, advogam que não deve haver nem limitações, nem imitações, pugnando pelo investimento na inovação, pondo de lado o dejá vu.
A longo prazo, a defesa e aposta num país, numa empresa, numa marca, numa banda rock, ou na namorada, está votada ao insucesso, uma vez que cada vez mais os consumidores optam pela novidade e fogem da vida padronizada.
Para estes pensadores as nossas empresas devem apostar na inovação e renovação, apresentando produtos mais fit, e mais sexy.
Jonas Riddensträle e Hjell Nordströn, o conceito fit aplica-se às empresas que conseguem responder às actuais necessidades dos consumidores e do mercado de forma eficiente; a estratégia do sucesso, não passa por se ser o melhor, mas sim por ser diferente, ou seja, sexy.
A expressão sexy, inova ao assentar numa base emocional uma vez que se deve procurar vender emoções, que substituam os produtos, num mercado em que os consumidores têm acesso livre à informação e são também livres de fazer e ser o que quiserem, fiéis aos princípios defendidos por Adam Smith já no séc. XVIII.
Conheço no Sabugal empresas e empresários que podem preencher e responder de forma positiva a estes requisitos, em que assenta o pensamento destes novos gurus da gestão com sucesso e reputação mundial.
Temos é que acreditar neles e apreciá-los, para que o seu sucesso seja também o sucesso do nosso destino colectivo.
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«Páginas Interiores», opinião de José Robalo
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