«Tenho colocado o Ministério Público ao serviço do cidadão», disse o Procurador-Geral da República na entrevista que concedeu à Rádio Altitude, da Guarda, no passado domingo, durante o tempo de férias que sempre passa no Verão na sua aldeia natal.
Porto de Ovelha, aldeia do concelho de Almeida, e Badamalos no concelho do Sabugal, são as duas aldeias de refúgio do juiz conselheiro Fernando Pinto Monteiro. Nem o facto de ocupar um dos mais altos cargos da nação, o impeliu a abandonar este regresso ao seu povo, visitando as suas terras de nascimento e de adopção, como um simples e normal cidadão.
Porto de Ovelha, prestou uma sentida homenagem ao filho dilecto, por ocasião da festa anual de Verão, onde se deslocou com a família. Embora nada afeito a honrarias públicas aceitou com a humildade de um aldeão o preito que lhe renderam os conterrâneos e aceitou dar uma entrevista à rádio histórica do distrito.
Aos microfones da rádio Pinto Monteiro enalteceu o valor das gentes da sua terra, atendendo aos sacrifícios que fazem para que os filhos estudem e tenham futuro. Falou ainda no seu quotidiano enquanto Procurador Geral da República, procurando trabalhar com descrição em favor da Justiça, estando embrenhado na sua tarefa numa agenda sobrecarregada, de 12 a 13 horas por dia.
Acredita na Justiça e pensa que a mesma não vai mal, mau grado as criticas que constantemente são referidas na comunicação social. Uma das suas mais difíceis lutas é a que enfrenta a corrupção, nomeadamente a que se vive nas empresas, onde as denúncias quase não existem por se viver num sistema que a todos interessa, ao contrário das autarquias, onde a luta política leva a uma sistemática denúncia, facto que lhe dá maior visibilidade.
plb
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