O ministro da Agricultura, Jaime Silva, defendeu em Bruxelas a destruição de 17 mil hectares de vinha portuguesa englobado num plano para reformar o sector vitivinícola na União Europeia.

A reforma do sector do vinho esteve em cima da mesa na última reunião de Estados-membros, no conselho de ministros da agricultura da UE, agora sob a presidência portuguesa que decorreu na última semana de Julho em Bruxelas.
O objectivo dos burocratas europeístas é responder à concorrência crescente de outras partes do mundo, como a Austrália ou a África do Sul.
Jaime Silva manifestou-se convicto que em Portugal o arranque de videiras poderá atingir cerca de 16 a 17 mil hectares. «E acho que não há nenhum problema em que isso venha a acontecer» porque na sua perspectiva «o arranque de vinhas de pior qualidade constituirá uma boa forma, a par de outra medidas como as reformas antecipadas, de renovarmos o tecido etário dos agricultores que são produtores de vinho em Portugal».
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Não resisto a perguntar se o senhor ministro vive em Portugal ou está a tornar-se em mais uma personagem dos contos da Alice no País das Maravilhas?
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José Carlos Lages
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