As Câmaras Municipais de Manteigas e do Fundão vão incentivar a fixação e a natalidade das famílias como forma de combater a desertificação dos seus municípios.
Na Beira Interior a grande batalha dos autarcas prende-se com a necessidade de combater a desertificação e uma das soluções passa por apoiar financeiramente a fixação da população e incentivar a natalidade.
Em Manteigas a autarquia oferece mil euros a cada família que se fixe por um período superior a três anos e pela atribuição de um subsídio por cada criança registada sendo concedidos 500 euros pelo primeiro filho, 750 pelo segundo e mil pelo terceiro e seguintes.
Em seis freguesias do concelho do Fundão o casamento e consequente fixação do casal durante cinco anos é compensado com dois mil euros e o registo de cada nascimento vale mil euros.
Vários municípios portugueses têm, também, subsídios de incentivo à natalidade. A Câmara de Vimioso, no distrito de Bragança, foi a primeira do País a anunciar um apoio financeiro de 500 euros por cada bebé que nasça no concelho. No mesmo distrito, Carrazeda de Ansiães atribui 7500 euros pelo nascimento do terceiro filho. Em Murça, Vila Real cada nascimento vale 750 euros para os pais que residam e estejam recenseados no concelho.
Em Mora, no Alentejo, parecem estar a dar resultado os incentivos iniciados em 2004 com seis nascimentos. No ano seguinte, 2005, nasceram 14 bebés e em 2006 foram registados 44. Os valores variam entre 500 euros (primeiro filho) e 1500 pelo terceiro. Outro concelho alentejano, Mértola, subsidia mensalmente o segundo filho nos primeiros cinco anos de vida da criança.
jcl
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