Fui surpreendido pelo convite do Zé Carlos Lages e do Paulo Leitão para escrever uma pequena rubrica todas as Sextas-feiras, versando assuntos relacionados com a nossa raia, festas, tradições, pessoas e tudo o que me aprouvesse abordar, desde que respeitasse os princípios do Blogue, como facilmente se compreende.

Esta participação merecia uma apresentação da minha parte, mas como os temas se aproximavam de datas, que já estavam bem em cima, decidi publicar estes primeiros textos relativos às nossas mulheres de Aldeia, tantas vezes esquecidas, englobando todas as arraianas, numa homenagem ao dia da Mulher, mas que me mereceram estes pequenos escritos, demonstrando que, apesar de muitas vezes esquecidas, também podem contar com o apoio de alguém que delas se lembra, de certo que não será só a minha pessoa, ao passar uma data bem significativa, ou seja o dia da Mulher, o dia 8 de Março.
Depois, mais adiante, vão começar a surgir alguns acontecimentos, que também nos envolvem, uns indirectamente e outros mais a fundo, como sejam as Festas em Honra de Santo António em Aldeia da Ponte-2007, que estamos encarregues de organizar, juntamente com outros Mordomos, que nos vão absorver inúmero tempo, tanto na preparação como na sua realização directa, seja em Junho, verdadeira data da festa do nosso Santo António, como em Agosto onde as festas, apesar de serem para todos, homenageiam os nossos amigos emigrantes, que menos oportunidade têm de se deslocar à terra mãe, durante o ano, aproveitando o mês de Agosto para um retemperamento condigno, nas suas terras, depois de um ano de labuta, nem sempre fácil, tal como, também por cá acontece. No fundo, os que não emigraram para terras longínquas, também são chamados os imigrantes do Interior, com a nossa vantagem de estarmos bem mais perto das nossas origens.
Debelados alguns afazeres importantes por toda esta altura, será a hora de recordar acontecimentos, histórias, pessoas e outros assuntos que surgirão, naturalmente, pois matéria não irá faltar ao longo do ano.
Assim seja merecedor da sua confiança, caro amigo cibernauta.
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«Ecos da Aldeia», crónica de Esteves Carreirinha
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