A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, presidiu à cerimónia de lançamento da primeira pedra do Museu do Côa e defendeu a revitalização do comboio turístico entre Foz Côa e Salamanca.
O dia 26 de Janeiro de 2007 ficará na história como a data de início das obras de construção do Museu do Côa situado na confluência dos rios Côa e Douro em Vila Nova de Foz Côa.
Os responsáveis pelo projecto são os arquitectos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel que estão a fazer ensaios no local para escolher as tonalidades e texturas que permitiram fundir a cor do betão com as pedras naturais do vale.
O museu vai ter uma forma triangular e ocupar uma área de seis mil metros quadrados, com três andares e 190 metros de comprimento e duas partes distintas: a exposição museológica e um espaço para investigação.
A construção vai custar 17 milhões e meio de euros, pagos pelos Ministérios da Cultura e do Ambiente num processo que se arrasta há 11 anos e que teve a intervenção de seis ministros da Cultura.
Na ocasião Isabel Pires de Lima defendeu para o desenvolvimento da região a revitalização do comboio turístico entre Pocinho, Barca d’Alva e Salamanca e a construção de um cais fluvial junto ao Museu.
A ministra falava de uma linha desactivada em 1985 que começou a ser construída em 1883, foi inaugurada em 1887 e fazia a ligação entre Vila Nova de Foz Côa (Pocinho), Barca d’Alva (concelho de Figueira de Castelo Rodrigo) e La Fuente de San Esteban em Salamanca (Espanha).
jcl
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