O abaixo-assinado contra o fecho das urgências no Sabugal promovido pela ADES – Associação do Desenvolvimento do Sabugal teve como resposta de Fernando Regateiro, presidente do conselho directivo da ARSC um elucidativo «nim», ou seja, nem sim nem não, antes pelo contrário…

Como é do conhecimento geral a ADES-Associação Desenvolvimento do Sabugal promoveu um abaixo-assinado que reuniu cerca de 5200 assinaturas protestando contra o encerramento do SAP (vulgo urgências) no Centro de Saúde do Sabugal.

O documento foi enviado para o ministro da Saúde, Correia de Campos, que o remeteu de imediato para a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) como informou na altura a sua chefe de gabinete, Teresa Oleiro.

O presidente do conselho directivo da ARSC, Fernando Regateiro, respondeu em ofício datado de 8 de Janeiro de 2007 com um elucidativo «Nim» às pretensões dos sabugalenses.

A primeira sensação com que fiquei ao ler o ofício é que estamos perante um discurso «chapa cinco», ou seja, sabemos que faz referência ao caso concreto das urgências do Sabugal porque o indica como assunto.

Resumindo e baralhando acredito que o mesmo texto sirva para reenviar a todos os ofícios de protesto que forem chegando à ARSC.

Portanto, ficamos todos elucidados. Fazendo fé nos esclarecimentos de Fernando Regateiro «os serviços de atendimento permanente (SAP) dos Centros de Saúde (CS) vão deixar de existir como tal. Na verdade, não constituindo uma resposta adequada a casos de urgência, os SAP também não são uma boa resposta como consulta.».

Mas que ninguém se queixe de autismo porque, tal como conclui o responsável da ARSC «As soluções para cada SAP têm vindo a ser objecto de análise caso-a-caso, em diálogo com os representantes autárquicos, de modo a ser encontrada a resposta que melhor se adequa a cada situação».

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«A Cidade e as Terras», opinião de José Carlos Lages
(Fundador e Director do Capeia Arraiana desde 6 de Dezembro de 2006)
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