A Câmara Municipal do Sabugal está no topo de uma lista de 11 «honrados» municípios que pagam prontamente às empresas que contratam para executar as obras públicas. Por sua vez a Guarda faz parte de um extenso rol de municípios que pagam às empresas de construção com prazos superiores a 12 meses e que, em alguns casos, atingem mesmo os dois anos.
A informação vem no jornal Notícias da Trofa. Um inquérito promovido pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que envolveu 80 autarquias, dá conta que a situação dos atrasos no pagamento das obras se agravou no último ano. O montante total em dívida ultrapassa já os 550 milhões de euros, o que é um claro agravamento face ao ano 2005.
Apenas 14% das autarquias estudadas cumpre os compromissos financeiros num prazo inferior a três meses e 23% das autarquias liquidam as facturas num prazo superior a um ano. «Uma situação que provoca graves dificuldades financeiras às empresas e que nalguns casos coloca em causa a própria existência das mesmas», alerta Reis Campos, responsável pela associação.
Ora o Sabugal está fora destas autarquias «caloteiras». O município raiano integra mesmo um clube restrito de câmaras «honradas», que pagam a tempo e horas os compromissos assumidos. Do mesmo clube fazem ainda parte Almeida, Amarante, Anadia, Braga, Gondomar, Matosinhos, Oliveira do Bairro, Paredes, Ponte de Lima e Vila Nova de Cerveira.
Já a Guarda integra o clube dos 19 municípios que estão muito longe de cumprirem as obrigações nos pagamentos, onde também se destacam as câmaras de Alijó, Amares, Cabeceiras de Basto, Celorico da Beira, Lamego, Lousã, Melgaço, Mira, Oliveira de Azeméis, Penafiel, Santa Maria da Feira, São Pedro do Sul, Vila Nova de Poiares e Vila do Conde.
plb
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