Uma brincadeira de muito mau gosto alterou a passagem de ano em Ruivós. Por volta da uma da madrugada os bombeiros do Soito receberam um telefonema anónimo a avisar que Lourenço Caramelo, presidente da Junta de Freguesia, tinha sido vítima de um disparo.
As primeiras horas do dia 1 de Janeiro de 2007 provocaram um reboliço nunca visto na freguesia de Ruivós. Passava uma hora da meia-noite quando os Bombeiros Voluntários do Soito foram alertados por uma chamada anónima a dar conta «que Lourenço Caramelo, presidente da Junta de Freguesia, ou um seu vizinho tinha sido vítima de um tiro disparado há poucos minutos e que muito provavelmente estava morto».
A chegada da ambulância provocou um grande alarido e como havia, ainda, muita gente a pé a população reuniu-se rapidamente no largo principal. Os mais jovens estavam na aldeia vizinha de Vale das Éguas nas festas da passagem de ano mas, informados, telefonicamente, também compareceram juntando-se ao resto do povo para tentarem perceber o que se tinha passado.
Para agravar a situação não estava ninguém na residência de Lourenço Caramelo e o telemóvel estava desligado. Soube-se, mais tarde, que este estava tranquilamente a cear em casa de familiares na Bismula.
Uma brincadeira de muito mau gosto lançou o pânico e a ansiedade em Ruivós e marcou negativamente a entrada em 2007. Além de obrigar à intervenção desnecessária de bombeiros e GNR demonstrou a falta de civismo e de respeito pelo próximo. Condenável.
jcl
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