A anunciada reestruturação da Polícia Judiciária não levará ao encerramento do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, facto que se temia na cidade.
O semanário SOL revelou na sua edição de fim-de-semana o projecto de reforma da PJ, no qual se mantém o departamento da cidade mais alta, que passará a chamar-se Unidade Local da Guarda, na dependência da Unidade Regional de Coimbra. Porém, a unidade local da Guarda, bem como as de Aveiro e de Leiria, únicas a manterem-se na zona Centro, terão um carácter flexível, ou seja, poderão ser extintas a qualquer momento. A Guarda terá uma PJ sem competênccias específicas e sem autonomia, funcionando na directa dependência de Coimbra, podendo, a qualquer momento ser fechada ou transferida para outro local, se tal se revelar necessário.
Na Guarda as notícias que veiculavam a possibilidade de encerramento da PJ local estavam a causar grande apreensão, o que levou a Câmara Municipal a aprovar por unanimidade na última reunião do executivo, uma moção a defender a manutenção da Polícia Judiciária na cidade. A moção, apresentada pelos vereadores do PSD, argumenta a proximidade da fronteira com Espanha e a existência de instalações «adequadas e funcionais» para defender a manutenção. Recorde-se que as instalações da PJ foram construídas de raiz para o efeito e inauguradas recentemente, tendo custado 2,2 milhões de euros.
A reestruturação da PJ agora revelada aponta sobretudo para o desmembramento da Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB), cuja generalidade de competências passa para as unidades regionais, à execpção do terrorismo, que dará lugar à criação de uma unidade nacional com essa competência exclusiva.
plb
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