D. Manuel Felício, bispo da Guarda, deu uma entrevista diferente ao semanário Terras da Beira, onde acedeu falar sobre o Pai Natal, o presépio e o Menino Jesus.
A edição de 21 de Dezembro do Terras da Beira inclui uma entrevista ao bispo da Guarda, D. Manuel Felício, em que afirma nunca ter acreditado no Pai Natal. Revendo a sua infância em Mamouros, concelho de Castro Daire, o prelado recorda: «não se falava no Pai Natal, falava-se no Menino Jesus que descia pela chaminé para nos trazer a prenda.» Considera o Pai Natal uma invenção que aproveitou a atitude de São Nicolau, que dava prendas aos meninos carenciados e se transformou numa figura funcional, voltada para o comércio. Desse aproveitamento não estão isentos de culpas a Igreja e os católicos, mas recorda que se deve colocar o presépio no centro do Natal.
Curiosa é a revelação de que nunca consumiu coca-cola: «não tenho nada contra, mas faz parte de outra cultura que não a nossa.»
Diz ainda que na noite da consoada comerá batatas com bacalhau, couves e rabanadas. Até às 23 horas estará em Viseu com a família, a mãe, o irmão, a cunhada e os sobrinhos, rumando depois para a Guarda onde à meia-noite presidirá à missa do galo.
plb
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