Em 2023, a magia do Natal volta a brilhar mais alto na cidade Guarda. Durante 25 dias, a Praça Luís de Camões vai transformar-se na Cidade Natal, com a Árvore de Natal Gigante, o Carrossel Parisiense, a Roda, o Comboio de Natal, a Pista de Patinagem no Gelo e os sabores tradicionais desta época natalícia no Mercadinho de Natal ou ainda a Casa do Pai Natal, onde as crianças podem fazer todos os seus pedidos para esta quadra. Tudo isto cabe na cidade Natal havendo espaço ainda para muita animação com personagens divertidas ligadas ao imaginário infantil e música ao longo de toda a iniciativa.
Em 27 de Fevereiro de 1957, o jornal Primeiro de Janeiro informa que foi descoberta em Vilar Maior (Sabugal) uma espada da Idade do Bronze, peça única em Portugal, que foi depositada no Museu da Guarda.
O Museu da Guarda recebe no dia 18 de Outubro um encontro sobre contrabando, onde estarão presentes ex-contrabandistas dos Fóios (concelho do Sabugal), que darão testemunhos das suas experiências.
Se recuarmos uns bons anos, verificamos que no território diocesano egitaniense os Irmãos Hospitaleiros de São João de Deus instalaram-se em diversas localidades, casas da sua Ordem. Aconteceu na Aldeia da Ponte com o Hospital Infantil e o Hospital de Nossa Senhora do Carmo e com os Hospitais Militares de Almeida e Penamacor.
Ler MaisUm dos ex-libris do Museu da Guarda, a espada da Idade do Bronze encontrada junto ao castelo de Vilar Maior, concelho do Sabugal, inspirou quatro jovens alunos do 3.º ciclo que elaboraram um trabalho multimédia que agora o Museu acolhe em exposição.
A espada de Vilar Maior foi tema de um trabalho escolar no âmbito de um concurso promovido pelos Ministérios da Educação e da Cultura, designado «A minha escola adopta: um Museu, um Palácio, um Monumento». O trabalho, da autoria de quatro alunos da Escola Básica 2/3 e Secundária de Vilar Formoso, foi distinguido pelo júri e está presentemente em exposição no Museu da Guarda (até 17 de Janeiro de 2010).
A espada de Vilar Maior foi encontrada em 1957, pelo então Regedor da freguesia, num desaterro, próximo do monte do Castelo. O Regedor cultivava então a cerca do Castelo, e deu conhecimento público do achado, o que lhe valeu ser recompensado pelas autoridades competentes, seguindo a espada para o Museu Regional da Guarda, onde se mantém como uma das peças mais valiosas do seu espólio.
Pensa-se que a espada data do IV Milénio a.C., isto é, da Idade do Bronze, o que é sustentado pelo estudo do local do achado, onde apareceram cerâmicas e escórias de fundição, que ajudaram à conclusão acerca da datação do objecto. A espada pesa 565 gramas e mede 64 centímetros de comprimento.
Assemelha-se a outros exemplares encontrados em Espanha, na Ria de Huelva, e depositados no Museu Arqueológico de Madrid.
Mais recentemente surgiram outros achados da Idade do Bronze no concelho do Sabugal, como machados de bronze na Lageosa, Ruvina, Vila do Touro e Soito. Ainda da Idade do Bronze foram descobertas Estelas, nos Foíos e Baraçal, com representações de espadas muito semelhantes à espada de Vilar Maior. Isso corrobora a ideia de que esta foi uma região de fixação de comunidades nesse período histórico, as quais viviam em povoados fortificados no alto dos montes.
O trabalho escolar premiado no concurso foi elaborado pelos alunos Paulo Alexandre Martins Seixas (7.ºB), Rodrigo Esteban Filipe Teles(8.ºB), Marco Vicente Rocha Afonso (9.ºB) e Pedro António Aires Araújo (9.ºB), tendo sido orientados pela professora Isabel de Magalhães.
Pela criatividade, interesse, beleza e elevada qualidade deste trabalho, o Museu da Guarda decidiu acolhê-lo em exposição, recomendando vivamente uma visita por parte de professores e alunos de todos os níveis de ensino, para além do público em geral.
plb